Livro 3( NÃO É PRECISO LER OS ANTERIORES PARA ENTENDER ESSE)
#VEZDOELOY
Eleanor Waterhouse tem uma vida um tanto triste e solitária, desde a morte da sua mãe, quando ela tinha somente 9 anos, seu pai vêm se dedicando somente ao trabalho, deixando de...
Algo muito estranho aconteceu comigo quando estava retornando para a minha casa, uma garota desconhecida me abordou e começou a me ofender, disse-me que sou a nova putinha do Eloy, que se eu não for tola não irei me apegar, pois o Eloy só faz brincar.
Não a enfrentei, nem disse-lhe nada, fiquei intrigada com tudo o que ela me disse, não entendi o motivo e por mais que eu tenha ficado um pouco insegura em relação ao Eloy, mas ao mesmo tempo não iria julga-lo, não o conhecia direito ainda e ele não me deu motivos para desconfiar das suas ações, não sou de julgar pessoas de primeira.
Torno a me olhar no espelho, dou uma voltinha e fico feliz ao ver que a roupa coube perfeitamente, tia Mere que a comprou na tarde de hoje para que eu pudesse usá-la no festival, agora só falta o cabelo, o que vai demorar um pouco.
Vou até o meu guarda roupa, pego o babyliss e começo a fazer cachos por todo o cabelo, logo após separo algumas mechas trançando-as, junto um pouco do cabelo prendendo parte dele em um coque, para finalizar ponho meus brincos e o colar, ficando satisfeita no fim.
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Pronta para a noite, desço animada para o térreo da casa, encontrando minha tia terminando de abotoar suas sandálias, assim que termina a mesma me olha e sorri.
- Coube perfeitamente- diz satisfeita.
- A senhora me conhece- me jogo no sofá- cadê o titio?
- Como sempre atrasado, os homens falam da gente, mas quando querem são pior- concordo com a cabeça.
- Parem de falar de mim, aqui estou, podemos ir- aparece todo arrumado no pé da escada, calça jeans justa no corpo e uma camisa polo, sapatênis nos pés- como estou?- faz uma pose e começo a rir.
- Lindo como sempre, agora vamos top model- tia Mere fala impaciente e levanta-se indo em direção a porta, faço o mesmo e logo todos nós saímos juntos em direção a praça do coreto. (...)
Chegando no festival, fico encantada com a iluminação, pela manhã enquanto estávamos arrumado tudo estava lindo, mas agora a noite, tudo em seu devido lugar, o colorido dos enfeites, o contraste das luzes com o escuro da noite, deixou tudo perfeito.
A música é alegre, algumas pessoas já dançavam no meio da praça, as crianças correndo por todos os lados, as barraquinhas de jogos estavam a todo vapor, alegria esbanjava por todo o local, era tão bom de se ver, de sentir.
Ainda me sentia estranha com isso, é algo novo para mim, eu estava conseguindo sentir as emoções das pessoas ao meu redor, principalmente se eu focava em alguém, como estava sentido a raiva e a inveja da garota que me alertou sobre o Eloy.
Desvio o meu olhar do dela, nesse momento encontro Eloá dançando com Aiyra, que parecia se divertir muito naquele momento, resolvo ir na direção delas.
Assim que me aproximo dou uma leve pegada na cintura da pequena que solta um gritinho, me olha e sorri, me surpreendendo quando ela abraça as minhas pernas.
