53_ Eu te amo.

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O sorriso que Thomas abriu pra mim me fez derreter no mesmo instante.

- Oi. - Sorri sem jeito. - Então... as meninas me desafiaram a passar a noite com você. - Thomas riu de mim e direcionou sua mão até o meu cabelo o acariciando.

- Então só ta aqui comigo por isso? Pensei que fosse por vontade própria. - - Ele fez bico forçando uma cara triste.

- Não deixa de ser. - Sorri convencida e ele sorriu novamente mostrando os dentes.

Thomas saiu de cima de mim devagar e se deitou ao meu lado me puxando para seus braços.

O mesmo me abraçou forte e nos cobriu com o edredom.

- Sabia que eu estava acordado esperando você vir? - Sua voz soou pelo quarto e eu o olhei.

- Então sabia que eu viria? - O encarei com um sorriso.

- Não. - Ele riu. - Mas eu estava torcendo pra que sim.

Thomas segurou meu rosto com uma de suas e o puxou para perto do seu me dando um beijo. Um beijo calmo e delicado que o fez se virar para mim e me abraçar mais forte.

Quando nos separamos, ele me sorriu e direcionou sua boca até o meu ouvido.

- Eu te amo. - Thomas sussurrou no meu ouvido fazendo o meu pescoço se arrepiar por inteiro.

Eu não soube ao certo explicar a sensação que elas palavras me causaram. Eu só sei que meus lábios formaram um sorriso tão grande que eu nem consegui disfarçar quando rle se afastou do meu ouvido e olhou pra mim.

- Ta falando sério? - Perguntei querendo ter a certeza de que eu não havia delirado.

- Nunca falei tão sério. - Thomas levou sua mão até a minha e em seguida a segurou na frente de sua boca. - Eu demorei a entender que era realmente amor. Eu nunca pensei que desejaria passar toda a minha vida ao lado de alguém. Mas eu quero.

- Thomas eu... - Ele me interrompeu.

- Eu te amo, Lua. Te amo! - Ele me puxou me fazendo rolar pra cima dele e quase bater a cabeça da parede. - Meu Deus, me desculpa amor!

Thomas me olhou preocupado, coisa que me fez rir. Eu não havia batido.

- Eu também te amo. - Minha resposta o fez deixar seu olhar preocupado para trás e deu lugar a um totalmente surpreso.

- Não ta me iludindo né? - Ele perguntou com um sorriso sem graça que me apertar-lhe as bochechas.

- Não meu amor. Eu te amo. - Thomas sorriu enquanto eu apertava e me puxou para seus braços me dando um beijo apaixonado.

Nós nos beijamos e quando nos separamos ele me olhou com um sorriso tão lindo que eu me perguntei o que aquele garoto havia visto em mim.

Sim, eu fico encantada todas as vezes que o Thomas sorri.

- Você acha que o plano vai dar certo? - Perguntei depois de ficarmos um tempo em silêncio.

- Eu não sei. Mas eu espero que sim. Eu nunca quis o mal de Brooke, mas apartir do momento em que ela tentou te prejudicar e me separar de você... eu só quero que minha mãe a expulse. - Eu acabei rindo pois a última frase ele falou num tom irônico.

- Eu estou torcendo para dar certo também. Brooke passou dos limites. - O encarei.

- E o Jonny? O que aconteceu com ele?

- Eu não faço ideia. Ele não apareceu em mais nenhuma aula. - Dei de ombros. - Ah... eu ainda estou com o seu casaco. Eu acabei esquecendo de te devolver.

- Esqueceu? - Ele me olhou com um sorriso desconfiado.

- Ta. Eu não esqueci. Só queria ficar com ele por mais um tempinho mesmo. - Falei rindo e ele riu me apertando mais em seus braços.

- Pode ficar. - Ele falou me fazendo olha-lo de olhos arregalados.

- O que? Sério? Tem certeza?

- Tenho, amor. Ele fica melhor em você. - Ele me deu um selinho.

- Então ta. - Sorri. Eu realmente fiquei feliz com aquilo.

- Mas com uma condição. - Ele me olhou sério forçando uma cara de bravo.

- Que condição?

- Que fique mais nos meus braços do que dentro dele. - Sua cara de bravo deu lugar a um sorriso meigo e eu assenti sorrindo.

- Fechado. - Lhe dei mais um beijo e comecei a acariciar o seu cabelo. O mesmo sorriu feito bobo quando eu fiz isso e fechou os olhos.

Eu fiz cafuné na cabeça dele até que ele dormisse. Quando vi que ele estava dormindo, me aconcheguei em seus braços e adormeci.

[...]

Acordei no meio da noite ouvindo um barulho no corredor e estranhei Thomas não estar ao meu lado.

A luz do corredor estava acesa e eu podia ver por baixo da porta. Também pude notar  que alguém havia passado em fremte a porta por causa da sombra.

Eu olhei pelo quarto procurando por Thomas, mas ele não estava ali.

Eu acabei me levantando ouvindo apenas o som de grilos e fui caminhado devagar até a porta coçando meu olho.

Assim que toquei a maçaneta ouvi um estrondo vindo lá de baixo e acabei me assustando.

Abri a porta devagar e olhei vendo o corredor vazio.

Sai do quarto sentindo o medo me corroer por dentro enquanto abraçava meus próprios braços.

- Thomas? - Silêncio. - Amy? - Silêncio. - Erick? - Silêncio. - Dana? - Nada. Absolutamente nada. Um silêncio ensurdecedor consomia os meus ouvidos enquanto minhas pernas já bambeavam de medo.

Eu fui até o quarto de Aretha mas também não vi ninguém lá. A cama estava perfeitamente arrumada e nenhum sinal das meninas.

Eu fui até o quarto do lado que eu não sabia se era do Erick ou do Brian, mas também não havia ninguém dentro.

Eu acabei indo até as escadas torcendo para que eles estivessem apenas brincando comigo ou algo do tipo. Mas quando desci, o que eu vi me deixou apavorada.

Brian, Erick, Dana, Amy, Aretha e Thomas estavam caídos no chão deitados em uma enorme poça de sangue.

Senti minhas pernas falharem quando um homem vestido de preto ao canto da sala olhou pra mim e apontou uma arma.

Eu arregalei meus olhos e só ouvi o disparo.

~~

- AHH!! - Gritei num impulso me erguendo e encontrando o quarto escuro.

- O que foi??? O que houve??? - Thomas olhou pra mim assustado enquanto eu respirava o mais fundo que eu conseguia. - Lua o que foi?

Eu olhei pra ele e só ai percebi que havia sido apenas um pesadelo.

Mas que diabos de pesadelo é esse???

- Eu... eu tive um pesadelo. - Falei passando a mão nos meus cabelos e Thomas sorriu ladino pra mim.

O mesmo me puxou para si me abraçando. Meu rosto parou em seu pescoço e ali eu respirei fundo tentando acalmar meu coração acelerado.

- Eu falei pra vocês não verem aquele filme de massacre hoje. - O mesmo falou rindo. Ouvir sua risada acabou acalmando o meu coração e me fez sorrir também. - Olha pra mim. - Thomas segurou meus ombros me fazendo olha-lo. - Eu to aqui. To com você.

●●●
Continua...

Então, tentei fazer o capítulo focado somente neles dois, espero que não tenha ficado tedioso.

No Colégio InternoOnde histórias criam vida. Descubra agora