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☬Capítulo 15☬

Capítulo 15

Jungkook

Eu não reconheço Jimin. A cada dia que passa ele tem se tornado um homem madura, e muito frio. Não que o amadurecimento seja algo ruim, entretanto a frieza que ele andava sob ele o tornava irreconhecível.

— Jimin, já jantou? - Pergunto enquanto estava prestes a sair da minha sala depois de um longo dia de reuniões, financiais e etc. Mas confesso em dizer que sou um homem abençoado por ter a honra de fazer o que amo. Meu pai dizia que essa era uma das maiores bênçãos que um ser humano poderia receber, depois dos filhos, é claro.

— Já, e você? - Pergunta o mesmo.

— Vou para casa agora. E Chae?

— Ela apresentou um pouco de melhora. Seus pulmões estão respondendo aos tratamentos e suas lesões estão sarando. Ela está melhorando pirralho. - Afirma ele. Era a primeira fala de Jimin com um pingo de esperança que eu escutei naquela semana.

— Bom, muito bom.

— E você? Ta dando conta de tudo sozinho? - Ele mesmo com a mulher e o filho nos hospital ainda me trata como seu irmão mais novo. Ele me considera família assim como minha família o considera como um filho.

— Graças a Lisa, agora as pessoas realmente perceberam o quanto eu estou me esforçando para a Pentágono. Ela tem sido ótima, a melhor. - Afirmo. Ela tem sido incrível. Em alguns dias ela é a durona no trabalho o dia todo, porém, ás vezes durante o trabalho, depois de dar uma bronca em algum funcionário, ela entra no meu escritório desesperada por um abraço.

— Ainda estão nesse vai e não vai? - Pergunta o mesmo.

— Claro, mas por pouco tempo. Quando tudo se estabilizar, eu farei questão de mostra-la o quando eu sinto por ela.

— Minha Rosa só falava em como vocês nadavam na própria friendzone. Como Lisa dizia, ela soltava uma de suas pérolas. -Indaga ele um pouco choroso.

— Ela vai sair desta cara, tenho certeza.

— Eu quero muito isso pirralho, quero muito.

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Lisa e eu estamos em casa. Ela está cozinhando as coisas que trouxe consigo do seu apartamento. Ela custa a acreditar que não estou comendo minhas refeições e vai me obrigar a comer muito esta noite.

Acabei de sair do banho e confesso que o dia hoje foi cheio. Negócios com coreanos chegam a ser mais complicados do que o comércio estrangeiro. Meus ombros estão tensos, minha cabeça está tonta, e meu corpo necessita de um descanso. Mas tenho minha girassol para me aconchegar.

Minha... Minha girassol. Lisa ainda não era minha. Não éramos um casal completo, com alianças, viagens, desejos, desesperos com menstruações atrasadas e etc.

Enquanto pegava um moletom no closet, percebo que uma caixinha caiu entre meus pés. Era um presente da minha avó quando fiz 18 anos. Seu anel de casamento. Encaro aquela joia mais uma vez. Minha avó me deu esse anel há alguns anos, dizendo que devo destiná-lo para a mulher da minha vida. Eu quero fazer isso, eu posso.

— Jung! Vamos comer! -Grita ela da cozinha.

— Já estou indo. - Digo enquanto guardo a caixinha dentro da gaveta.

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— Vou ao hospital amanhã. Vão examinar o bebê. - Indaga ela enquanto comia sua salada.

— Sério?

— Sim, acham que ele tem entre três e quatro meses de gestação, mesmo a barriga dela não sendo muito grande. - Afirma ela sorridente.

— Jimin deve estar um pouco animado em relação a isso. - Digo enquanto comia mais daquele macarrão com molho. Estava ótimo.

— Espero que isso o ajude um pouco.

— Também espero.

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Tínhamos acabado de jantar. Me juntei à Lisa no sofá enquanto assistíamos TV. Ela estava atenta ao que se passava na tela, mas minha cabeça só pensava em contemplar aquele momento. Sua fisionomia era calma e tranquila, e sua gargalhada com uma das piadas da série.

Ela era minha calmaria, meu refúgio. Depois de um dia estressante de trabalho, não me faltaria mais nada além de sua companhia. Seu cheiro era tudo, tudo para mim.

Acariciei seu rosto e olhei bem fundo em seu olhar. Ele expressava alegria, isso era claro.

— O que está pensando? -Pergunta ela.

— Estava pensando o quanto você é linda.

— Eu sei, mas obrigada por ressaltar. - Diz ela juntando nossa testas enquanto sorria.

— Pode voltar para sua diversão na TV, não irei mais atrapalhar. Só vou ficar agarrado com você. - Digo agarrando sua cintura, levando seu corpo ao meu.

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Poucos minutos depois ela estava dormindo. Estava apoiada ao meu peito e tinha sua cabeça apoiada em meu ombro enquanto tirava um sono profundo.

Pego meu celular para ver as horas. O relógio marcava 2 horas da madrugada e já estava realmente na hora de dormirmos para encarar o dia de amanhã. Pego ela em meus braços e a levo para cama. Quando a coloco no colchão, ela se aconchega entre os lençóis por conta do frio lá fora. Fazia -7 graus lá fora e rapidamente ligo o aquecedor.

Me junto a ela na cama e abraço seu corpo. Pego meu celular para ativar o alarme e me deparo com uma mensagem muito peculiar. O número estava anônimo e não sabia de cabeça de quem se tratava.

"Eu sei onde estão"

Essas coisas deviam ser normais para pessoas conhecidas como eu. Mas nunca irei me acostumar com essas coisas, e agora que tenho Lisa, o anonimato era necessário para segurança dela.

"Quem é você?"

Eu sei que não deveria responder, mas quanto mais características para identifica-lo, melhor. Mesmo sabendo que provavelmente ele não irá me responder detalhadamente.

"Alguém que sabe de quem você tanto gosta"

Ele mandou uma foto da Lisa no hospital. Merda. Ele a conhecia. Olho para o lado e vejo a mesma dormindo tranquilamente. Tenho que fazer algo a respeito. Tenho que proteger ela. Custe o que custar.

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Espero que tenha gostado! Os capítulos estão demorando por conta da falta de tempo que o EAD me proporciona. Se você gostou, não esqueça de votar!!!!!