☬Capítulo 34☬

444 54 20
                                    

Capítulo 34

Lisa

Acho que custei em acreditar que se pode encontrar felicidade nas coisas simples. Sempre tive em mente que precisava fazer o melhor para conseguir me sentir bem e feliz, quanto na verdade, bastam apenas pequenas coisas para nos sentirmos completos.

Estou começando a perceber que a vida é bem mais do que trabalhar, bem mais do que saber muito. Ela é um quebra cabeça que pode ser montados por peças que se completam cada vez mais. Essas peças vivem em harmonia, apenas pelos pequenos espaços que as juntam.

— Senhora Manoban? – Pergunta uma das minhas funcionárias. Estive um pouco dispersa. Ótimo, ganhei mais 40 anos com essa frase.

— Desculpa, pode prosseguir.

— Esses foram nossos planos para isso. Queremos a sua aprovação.

— Estão ótimos, apenas sugiro algumas correções no final, mas isso nós vemos em outra reunião. Encerramos por aqui, pessoal. – Digo me encaminhando para fora da sala de reunião. Hoje o dia está um pouco atarefado, nada atípico.

Chego a meu escritório, logo sentando de frente para minha mesa. Olho para a foto do Milk com Jeon que tirei antes de sua partida. Sinto que o quebra cabeça da minha vida está finalmente começando a se encaixar.

///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

— Hobie, onde você está? Estou saindo da sala do Jimin. Ainda vai querer a carona? – Pergunto para ele no telefone.

— Não precisa, minha Afrodite. Seu lindo e majestoso segurança se ofereceu a me levar. – Diz ele soltando leves risadinhas no fundo.

— Ai meu Deus... Está certo! Durma bem. – Afirmo desligando a chamada.

Vou em direção ao elevador. Procuro minhas chaves do carro na bolsa, mas não as encontro. Decido então voltar para minha sala e procurá-las, afinal, como eu irei para casa?

Retorno para o meu escritório e vejo as chaves perto da mesa. Porém, ao me virar de frente para porta, posso ouvir algo se rastejando entre o carpete da sala. Morro de medo de ratos, mas tento manter a seriedade.

Num impulso, arrasto a cadeira fazendo um barulho enorme. Não tinha nada atrás da cadeira.

Dou um forte grito quando me deparo com a coisa enrolada aos meus pés. Era enorme, grande.

Caio de dor e logo vejo que fui atacada. Minha mente está um pouco desnorteada, mas consigo ainda alcançar meu celular no bolso. Digito algo para Hoseok, que era o único ainda presente no prédio, porém, logo sinto minha visão turva e perco minha consciência.

///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

— Lisa! Ela está acordando. – Afirma a voz de Chaeyoung. Já está de dia e estou deitada numa cama hospitalar.

— Senhorita, poderia dizer seu nome? – Pergunta um médico após apontar uma lanterninha nos meus olhos.

— Lalisa Manoban.

— Sente algo? Alguma dor em específico? – Pergunta o doutor.

— Apenas cansaço.

— Bom, descanse um pouco. A senhorita deu muita sorte. Seus amigos lhe trouxeram muito rápido. Mais rápido do que o efeito do veneno. – Afirma o ddouto e Chaeyoung nos olha confusa

— Era uma cobra, não era? – Pergunto ainda não acreditando no que havia acontecido comigo.

— COBRA? – Exclama Chaeyoung no leito.

Ꭾֆ:  ł Ł❍℣ᗴ  ¥ ❍ ႮOnde histórias criam vida. Descubra agora