☬Capítulo 8☬

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Capítulo 8

Lisa

Lalisa Manoban se acalma! Park Min Ho nunca vai mais te perseguir como antes, então não entre nessa loucura. Você é forte, corajosa e madura, você precisa sabe lidar com isso.

Park Min Ho foi um dos motivos para me fazer ser tão forte e laqueada contra sentimentos, sejam eles bons ou ruins. Eu tinha aulas de contabilidade com ele todas as quartas-feiras. Ele tinha feito uma aposta entre seus amigos onde ele teria que pegar todas as meninas da faculdade. Chaeyoung ficou com ele mesmo eu alertando para ela que o mesmo não valia de nada.

Com o passar dos dias, a única menina que sobrou fui eu. Ele me seguia dia e noite para conseguir o que tanto almejava. Eu sei que se ele ficasse comigo, ele seria contemplado pelos amigos por ser um homem de merda. Por isso, fiz de tudo para não ser pega por ele, tanto que seus amigos me apelidaram de "Rainha Congelada", pois meus sentimentos referentes a ele eram gélidos.

Saber que Jung Kook me entende é muito bom. Finalmente eu tenho alguém que sabe como Min Ho consegue ser manipulador e conquistar todos e tudo a sua volta Fiquei sabendo que ele irá se casar com a filha de um político, tenho certeza que ele não mudou ao ponto de se envolver com outra pessoa, ainda mais num casamento.

— Encontrei com Min Ho no hotel. - Digo a Chaeyoung que estava na poltrona comendo batatinha.

— O quê? Conta tudo! - Diz ela pausando o filme e prestando atenção em mim.

— Ele me chamou por aquele apelido horrendo e disse que para a minha infelicidade, ele ia ser casar logo. -Digo.

— Nossa. Mas você está bem? - Diz ela agora preocupada.

— Tá tudo bem amiga, só foi desagradável sabe? - Digo

— E o JungKook? Percebeu alguma coisa entre vocês? - Diz ela.

— Claro né. Parece que ele também não é muito chegado ao Min Ho. -Afirmo.

— Como assim? - Diz ela com a boca cheia de batatinha.

— Ele foi muito carinhoso e disse que se eu quisesse, ele iria estar comigo para conversar. - Digo totalmente corada lembrando-se da cena.

— Ahhhhh. Como vocês fazem um casal tão lindo. - Diz ela.

— Nós somos A.M.I.G.O.S. Apenas isso. - Digo enquanto vou para cozinha preparar o jantar.

— Nossa,como vocês são devagar.-  Diz ela continuando de assistir o filme.

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Era segunda-feira de manhã. Nós tínhamos acabado de chegar de viagem e tivemos que reorganizar tudo. Chaeyoung vai ficar no quarto do meu pai, pois ele só vem em datas bem específicas.

— Posso ir com você? - Diz Chaeyoung já arrumada.

— Claro, Jimin vai adorar essa surpresa. - Digo sorrindo e pegando as chaves do meu carro, já consertado.

Nós conversamos o caminho inteiro. Chaeyoung também vai entregar um currículo na empresa já que seu ex é o CEO da antiga empresa que ela trabalhava. Cheguei à empresa e levei Chaeyoung para o meu departamento. Ela reencontrou Bo Ni que não foi à festa por causa do seu filho pequeno.

Meu pai sempre toca no assunto de maternidade. Ele diz que está velho e que tem muito medo de não ver seu neto aqui na Terra. Eu concordo que ele está velho, mas não estou preparada para ser mãe. Porém, quando vejo Bo Ni mostrando as fotos do pequeno Kyung , meu coração derrete.

— Chae, vou para a sala. Vemos-nos em casa. -Digo me despedindo da mesma.

— Não vai almoçar com a gente? - Pergunta a mesma.

— Não, tenho um almoço de negócios. Chego cedo para o jantar. -Digo indo para o meu escritório.

Chego à sala e me deparo com um grande buquê de girassóis. Eu não sei aonde mais devo colocar tantas flores. Por desencargo de consciência, decido perguntar para Hobie quem enviou.

— Advinha? O rei da porra toda mandou entregar faz dois minutos. - Diz ele em voz baixa.

— Hmm, que cavaleiro. - Digo pegando o buquê e cheirando os lindos girassóis.

Hobie fecha a porta e as persianas. Ele me faz sentar na cadeira e me encara como se estivéssemos num interrogatório. Hobie é conhecido por saber tudo que está acontecendo aqui na empresa. Eu o treinei muito bem.

— Lalisa Manoban, minha rainha do Nilo dos mares vermelhos, o que aconteceu? - Pergunta Hobie.

— Hobie, você não vai acreditar. - Afirmo.

— Me conte tudo! Sem tirar nenhum detalhe. - Diz ele.

Eu contei tudo. Eu fazia a papelada do dia e contava do final de semana. Ele ficou surpreso pelo fato de termos estudado na mesma faculdade, disse que podemos estar "destinados um para o outro". Essa mona é louca mesmo, né? Mas eu o amondemais.

Meu horário de almoço chegou. Arrumei minha bolsa comas anotações necessárias e estava pronta. Fiquei de frente com a porta, abri a fechadura da porta e me deparo com algo inimaginável.

— Min Ho? O que faz aqui? - Digo.

— Eu vim visitar o local onde meus pais investiram muito. E você, o que faz aqui? - Diz ele com um ar debochado. Ele sabe que trabalho aqui, meu nome está escrito na porta e Hobie tem uma placa com o meu nome do balcão da secretaria. É claro que ele me rebaixaria, é machista demais para aceitar uma mulher no mesmo patamar empresarial.

— Eu estou trabalhando. E se me der licença, tenho uma reunião importante. - Digo tentando ir embora, porém o mesmo me barra.

— Sem pressa rainha, sem pressa. - Diz ele que tenta pegar na minha cintura. Pego sua mão e tiro de lá.

— Min Ho, se você não sair agora, eu vou chamar os seguranças. - Digo severamente.

— Não vai ser necessário por... - Diz Min Ho que é interrompido.

— Não vai ser necessário porque ele já está de saída, não é Park Min Ho? - Diz Jung Kook que o empurra e o tira de perto de mim. Jung Kook sussurra alguma coisa em seu ouvido que o faz ficar nervoso. Confesso que nunca vi Min Ho desse jeito.

— Bom, se nos derem licença, nós vamos embora. Tenham uma boa tarde. - Jung Kook pega na minha mão e saímos do departamento.Nossas mão estão unidas pela primeira vez. É um sentimento tão carinhoso, Jung Kook é um amigo muito fiel. Chegamos no elevador e começamos a conversar sobre isso.

— Lisa, se você quiser, nós colocamos dois seguranças na sua porta. - Diz Jung Kook.

— Não precisa disso Eu só quero pedir uma permissão para uma coisa. - Digo

— Pode dizer, o que planeja?

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Depois de todo esse alvoroço, fomos almoçar num restaurante perto da empresa. O restaurante era italiano, tinha cheiro de manjericão.

— Você está bem? - Pergunta ele.

— Claro, porque não estaria? - Digo forçando um sorriso.

— Lisa, estamos fora do trabalho, pode me dizer. - diz ele com um olhar preocupado.

— Podemos apenas falar sobre os investidores? - Digo com um bolo na garganta.

— Não. Garçom, a conta. - Diz Jung Kook. O garçom apenas cobra nossas águas.

— O que? Jung Kook, não precisa, eu... - Digo tentando aliviar a situação.

— Vem, eu te levo para casa, vou cuidar de você.

Ꭾֆ:  ł Ł❍℣ᗴ  ¥ ❍ ႮOnde histórias criam vida. Descubra agora