𝗲𝘃𝗲𝗻 𝘁𝗵𝗲 𝘀𝘁𝗮𝗿𝘀 𝗳𝗮𝗹𝗹𝘀 {bartylus}

22. Amortentia

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Regulus e eu passamos uma tarde incrível ao lado do outro naquele resto de dia. Ele me falou coisas de quando era criança, coisas que ele e Sirius adoravam fazer no dia de Natal e era surpreendente como tudo sobre o garoto era capaz de me fascinar e me fazer cair ainda mais de amores pelo mesmo.
Eu aproveitei também para entregá-lo seu presente de Natal que eu estivera guardando e pretendia mandar por meio de uma coruja no fim do dia, mas como ele já estava ali, resolvi fazer o serviço completo.

"Uma caixa de madeira?" Regulus perguntou com uma sobrancelha erguida no ar assim que terminou de abrir o embrulho xadrez azul e branco que eu mesmo havia feito.

Eu revirei os olhos com carinho para sua pergunta, antes de levar as mãos até a caixinha.

"É uma caixinha de música, Reg." E então eu abri a parte de cima da mesma, revelando uma pequena engrenagem, com uma manivela igualmente minúscula em uma das laterais. "Vamos, gire para você ver a música que eu escolhi..." Eu comentei animado e o moreno girou.

Nesse momento, um toque suave e baixo começou a soar e 'Good Old Fashioned Lover Boy' do Queen fora quase que irreconhecível para Regulus. Que ergueu o olhar na minha direção, mantendo a boca entreaberta enquanto chacoalhava a mão livre no ar, como se vibrasse por ter identificado a música. Eu havia cantado ela uma vez para o garoto e desde então nunca mais deixara de pensar nele quando a escutava. Ela se tornara a nossa música.

"Eu adorei... Você quem fez?" O meu garoto perguntou girando a caixinha que parara de tocar entre as mãos, a fim de fitar todos os lados da mesma.

Eu balancei a cabeça e ergui o queixo, orgulhoso de meu próprio trabalho, recebendo um beijo estalado em meus lábios e outro em minha testa.

"Eu coloquei até suas iniciais para ninguém pegar, veja..." Eu apontei para uma das laterais da caixa, onde eu gravara as iniciais de seu nome em um dourado vívido. "Regulus Arcturus Black, R.A.B" Eu li em voz alta e Regulus balançou a cabeça em um gesto negativo, me fazendo franzir o cenho levemente em confusão.

"Não é esse o significado, baby." Meu Regulus sorria de orelha a orelha, enquanto eu o olhava como se o mesmo falasse uma língua diferente da minha.

"Como assim?" Eu cocei a cabeça, ainda sem entender.

"R.A.B significa Regulus ama Barty." O moreno sentenciou, com um tom de divertimento, porém sincero e eu deixei que um risinho baixo e nervoso escapasse.

"Para seu bobo..." Eu escondi o rosto entre as mão e Regulus tratou de as tirar de lá, distribuindo beijos sobre meus dedos que ficavam pequenos em contraste dos seus e em seguida por todo meu rosto, se demorando um pouco mais, é claro, em minha boca.

"Eu sou bobo sim, amor, por você." Reg cantarolou depositando a caixinha na mesinha de cabeceira e tornou a girar a manivela, fazendo nossa música recomeçar a tocar.

Antes de se inclinar sobre mim, com seu corpo posicionado entre minhas pernas, meus joelhos estavam fixos na altura de seu quadril e seus braços apoiados em cada lado de minha cabeça, enquanto seus lábios encontravam os meus em um beijo delicado e nossos movimentos entravam em sincronia, seguindo seu ritmo próprio de sempre e que parecia ser tão perfeito que eu desejava nunca mais parar de beijá-lo.

"Eu amo muito você." Eu sussurrei quando paramos o beijo e Regulus descansou sua cabeça na curva do meu pescoço, me permitindo afagar seus cabelos enquanto ele respirava forte contra minha pele, espalhando um arrepio que se extendia pelo meu pescoço e meus ombros.

"Eu amo você também." Ele soprou nossas novas palavras favoritas, mexendo os quadris contra o meu corpo, me fazendo soltar um gemido ao sentir nossos membros se chocando por cima dos jeans, me curvando para a frente de modo a beijar seu ombro nu - visto que o moreno estava sem camisa.