Duarte sai da cama.
D.: Carla, eu vou com vocês.
Paro de arrumar as coisas e olho para ele durante um segundo.
Volto a fazer a mala.
C.: Então, despacha - te.
D.: Espera. - segura na minha mão, impedindo - me de arrumar mais roupa - E como é que pagamos ao Lourenço?
C.: Sei lá... Deixamos o dinheiro na entrada... Isso é o menos importante!
D.: E pagamos tudo?
C.: Duarte, estás preocupado com a tua família ou com o dinheiro?!
D.: Com os dois, Carla
C.: A minha mala já está feita. - fecho a mala e pouso - a num canto do corredor - Vou fazer a do Miguel.
D.: E vais acordá - lo? Não será melhor esperarmos até amanhã?!
C.: Não, quanto mais depressa sairmos daqui, melhor!
Saio do quarto e vou em direção ao quarto onde Miguel está a dormir.
Abro o armário e retiro de lá a mala verde com a forma de um dinossauro do Miguel.
Duarte entra no quarto.
D.: Querida... Talvez devêssemos esperar até amanhã, saímos de manhazinha.
C.: E se ele nos fizer mal, Duarte?!
D.: E porque é que ele nos faria mal hoje e não ontem?! Vamos amanhã de manhã.
C.: Ok, mas vou já arrumar a mala do Miguel para sairmos logo de manhã. - olho para Duarte - E tu devias fazer o mesmo.
D.: Eu arrumo amanhã. - dá - me um abraço - Vai correr tudo bem.
C.: Eu preciso mesmo de fazer a mala, Duarte. - afasto - me dele - Volta para a cama.
D.: Eu ajudo - te.
C.: Não preciso da tua ajuda, podes voltar a dormir.
D.: Ok... - dá - me um beijo na bochecha - Boa noite.
C.: Boa noite. - afasto - me dele.
Duarte sai do quarto e eu continuo a arrumar a mala.
20/12/2014, 09:10
*Duarte
Pronto, as malas já estão todas arrumadas no porta - bagagem!
Volto para dentro de casa.
C.: As malas já estão?
D.: Já, falta alguma coisa?
C.: O cão!
Ah, o Teddy! Esquecemo - nos completamente dele!
D.: Merda! - pego na chave que estava na entrada - Já venho.
M.: Espera! - Miguel vem a correr até nós - Eu vou contigo.
D.: Anda. Já voltamos, querida.
C.: Ok, mas não demorem.
Saímos os dois de casa em direção à loja, deixando Carla sozinha.
Abro a porta da loja que estava fechada à chave.
M.: Pai, está escuro!
D.: Espera.
Assim que ligo a luz, eu e o Miguel deparamo - nos com o corpo de Teddy. Parecia que tinha sido esmagado, que horror!
M.: TEDDY! - dá um grito que parece percorrer a Madeira inteira.
D.: Vamos embora, querido. - forço Miguel a sair daqui - Anda.
M.: Larga - me! - vai a correr para o cadáver do cão.
D.: Não o vejas assim, filho! - pego no braço dele e empurro - lhe para mim - Anda, vamos sair daqui.
Miguel chora nos meus braços.
Nunca o tinha visto assim.
Coitado do Teddy! O que é que acharam?? Esperem até ao próximo capítulo, pois esta não será a única surpresa até esta história toda acabar!
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Férias Arruinadas
TerrorUma família que decide passar as suas férias de natal numa casa de campo, totalmente isolada, sugerida pelo colega de trabalho do pai, passa por um grande período de terror. Chamam a isto férias?! ____________________________________________________...