Capítulo XXV - TEDDY!

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Duarte sai da cama.

D.: Carla, eu vou com vocês. 

Paro de arrumar as coisas e olho para ele durante um segundo.

Volto a fazer a mala.

C.: Então, despacha - te.

D.: Espera. - segura na minha mão, impedindo - me de arrumar mais roupa - E como é que pagamos ao Lourenço?

C.: Sei lá... Deixamos o dinheiro na entrada... Isso é o menos importante!

D.: E pagamos tudo?

C.: Duarte, estás preocupado com a tua família ou com o dinheiro?!

D.: Com os dois, Carla

C.: A minha mala já está feita. - fecho a mala e pouso - a num canto do corredor - Vou fazer a do Miguel.

D.: E vais acordá - lo? Não será melhor esperarmos até amanhã?!

C.: Não, quanto mais depressa sairmos daqui, melhor!

Saio do quarto e vou em direção ao quarto onde Miguel está a dormir.

Abro o armário e retiro de lá a mala verde com a forma de um dinossauro do Miguel.

Duarte entra no quarto.

D.: Querida... Talvez devêssemos esperar até amanhã, saímos de manhazinha. 

C.: E se ele nos fizer mal, Duarte?!

D.: E porque é que ele nos faria mal hoje e não ontem?! Vamos amanhã de manhã.

C.: Ok, mas vou já arrumar a mala do Miguel para sairmos logo de manhã. - olho para Duarte - E tu devias fazer o mesmo.

D.: Eu arrumo amanhã. - dá - me um abraço - Vai correr tudo bem.

C.: Eu preciso mesmo de fazer a mala, Duarte. - afasto - me dele - Volta para a cama.

D.: Eu ajudo - te.

C.: Não preciso da tua ajuda, podes voltar a dormir.

D.: Ok... - dá - me um beijo na bochecha - Boa noite.

C.: Boa noite. - afasto - me dele.

Duarte sai do quarto e eu continuo a arrumar a mala.

20/12/2014, 09:10

*Duarte

Pronto, as malas já estão todas arrumadas no porta - bagagem! 

Volto para dentro de casa.

C.: As malas já estão?

D.: Já, falta alguma coisa?

C.: O cão!

Ah, o Teddy! Esquecemo - nos completamente dele!

D.: Merda! - pego na chave que estava na entrada - Já venho.

M.: Espera! - Miguel vem a correr até nós - Eu vou contigo.

D.: Anda. Já voltamos, querida.

C.: Ok, mas não demorem.

Saímos os dois de casa em direção à loja, deixando Carla sozinha.

Abro a porta da loja que estava fechada à chave.

M.: Pai, está escuro!

D.: Espera.

Assim que ligo a luz, eu e o Miguel deparamo - nos com o corpo de Teddy. Parecia que tinha sido esmagado, que horror!

M.: TEDDY! - dá um grito que parece percorrer a Madeira inteira.

D.: Vamos embora, querido. - forço Miguel a sair daqui - Anda.

M.: Larga - me! - vai a correr para o cadáver do cão.

D.: Não o vejas assim, filho! - pego no braço dele e empurro - lhe para mim - Anda, vamos sair daqui.

Miguel chora nos meus braços.

Nunca o tinha visto assim.

Coitado do Teddy! O que é que acharam?? Esperem até ao próximo capítulo, pois esta não será a única surpresa até esta história toda acabar!

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