Capítulo XXVIII - Vitória, vitória, acabou - se a história...!

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*Duarte

Um agente de polícia segura em Lourenço, já algemado, e «joga - lhe» para dentro do carro de polícia.

Entretanto, chega o nosso carro com Carla e Miguel lá dentro. Assim que me vê rodeado de polícias, Carla faz uma expressão de alívio e desata a chorar. Nem se importou em estacionar o carro, apenas desligou o motor e deixou - o a meio do caminho. 

C.: Duarte! 

Carla e Miguel saíram os dois a correr e assim que chegaram ao meu pé, abraçaram - me com tanta força que soltei um gemido de dor, o que é normal depois de ser apunhalado pelas costas.

D.: Au...! 

Carla olha para as minhas costas e fica aterrorizada.

C.: Meu Deus, o que ele te fez...!

 Chegam logo dois paramédicos juntamente com uma marca.

Paramédico: Senhor, deite - se aqui, por favor.

D.: Espere. - olho para Carla e Miguel - Não me deixem sozinho.

C.: Não te preocupes, faz o que os paramédicos te dizem. Nós vamos ter ao hospital.

M.: Eu vou contigo, papá!

D.: Não vale a pena, querido. - agarra na mão de Miguel - Vai com a mamã.

M.: Ok.

C.: Já estás em segurança, querido. - dá - me a mão que ainda está a tremer - Descansa.

Os paramédicos põem - me dentro da ambulância e levam - me para o hospital.

*Carla

Antes de entrar no carro, reparo em dois polícias parados a olhar para o poço que faz parte da Casa do Mestre.

C.: Querido, fica aqui, a mamã já vem.

M.: Onde é que vais?

C.: Já venho, não saias daqui.

Deixo Miguel ao pé do carro e aproximo - me dos dois polícias.

C.: O que é que se passa?

Os dois viram - se para mim muito sérios sem dizer uma única palavra, até que um deles faz um gesto com a mão para eu ir lá espreitar.

Aproximo - me do poço com receio e espreito lá para dentro. Os polícias apontam as suas lanternas lá para dentro para eu ver melhor, o que vale é que o poço não é lá muito fundo.

C.: Meu Deus...!

Que horror! Estava um monte de ossos lá dentro do poço e conseguia - se ver um crânio.

P.: Venham aqui! - grita para os restantes polícias que estavam espalhados pela casa e pelo jardim.

Saio a correr do pé deles e volto para o carro.

M.: O que é que se passa, mamã? Porque é que o polícia gritou?

C.: Entra para o carro, Miguel. Vamos embora daqui!.

Entramos os dois para o carro e saímos o mais depressa possível daquela casa e partimos viagem para o hospital.

22/12/2014, 10:00

 *Duarte

Depois de estar enternado no hospital durante três dias, finalmente saio hoje.

Carla ajuda - me a entrar no carro.

C.: Vamos para casa. - liga o motor do carro.

D.: Não, eu quero fazer uma paragem antes.

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