*Duarte
Um agente de polícia segura em Lourenço, já algemado, e «joga - lhe» para dentro do carro de polícia.
Entretanto, chega o nosso carro com Carla e Miguel lá dentro. Assim que me vê rodeado de polícias, Carla faz uma expressão de alívio e desata a chorar. Nem se importou em estacionar o carro, apenas desligou o motor e deixou - o a meio do caminho.
C.: Duarte!
Carla e Miguel saíram os dois a correr e assim que chegaram ao meu pé, abraçaram - me com tanta força que soltei um gemido de dor, o que é normal depois de ser apunhalado pelas costas.
D.: Au...!
Carla olha para as minhas costas e fica aterrorizada.
C.: Meu Deus, o que ele te fez...!
Chegam logo dois paramédicos juntamente com uma marca.
Paramédico: Senhor, deite - se aqui, por favor.
D.: Espere. - olho para Carla e Miguel - Não me deixem sozinho.
C.: Não te preocupes, faz o que os paramédicos te dizem. Nós vamos ter ao hospital.
M.: Eu vou contigo, papá!
D.: Não vale a pena, querido. - agarra na mão de Miguel - Vai com a mamã.
M.: Ok.
C.: Já estás em segurança, querido. - dá - me a mão que ainda está a tremer - Descansa.
Os paramédicos põem - me dentro da ambulância e levam - me para o hospital.
*Carla
Antes de entrar no carro, reparo em dois polícias parados a olhar para o poço que faz parte da Casa do Mestre.
C.: Querido, fica aqui, a mamã já vem.
M.: Onde é que vais?
C.: Já venho, não saias daqui.
Deixo Miguel ao pé do carro e aproximo - me dos dois polícias.
C.: O que é que se passa?
Os dois viram - se para mim muito sérios sem dizer uma única palavra, até que um deles faz um gesto com a mão para eu ir lá espreitar.
Aproximo - me do poço com receio e espreito lá para dentro. Os polícias apontam as suas lanternas lá para dentro para eu ver melhor, o que vale é que o poço não é lá muito fundo.
C.: Meu Deus...!
Que horror! Estava um monte de ossos lá dentro do poço e conseguia - se ver um crânio.
P.: Venham aqui! - grita para os restantes polícias que estavam espalhados pela casa e pelo jardim.
Saio a correr do pé deles e volto para o carro.
M.: O que é que se passa, mamã? Porque é que o polícia gritou?
C.: Entra para o carro, Miguel. Vamos embora daqui!.
Entramos os dois para o carro e saímos o mais depressa possível daquela casa e partimos viagem para o hospital.
22/12/2014, 10:00
*Duarte
Depois de estar enternado no hospital durante três dias, finalmente saio hoje.
Carla ajuda - me a entrar no carro.
C.: Vamos para casa. - liga o motor do carro.
D.: Não, eu quero fazer uma paragem antes.
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Férias Arruinadas
TerrorUma família que decide passar as suas férias de natal numa casa de campo, totalmente isolada, sugerida pelo colega de trabalho do pai, passa por um grande período de terror. Chamam a isto férias?! ____________________________________________________...