Capítulo 9 - Um imprevisto, uma viagem.

42 4 0
                                    

Em Vancouver, Canadá.

- Katrina minha querida, a chefe pediu para que você dê uma olhada nos enviados da semana passada. - Diz Margareth, uma "rival" por assim dizer, aqui do trabalho.
Trabalhamos em um grupo formado por quatro pessoas. Mas temos cargos diferentes. O Jason, que era quase um capacho de Elisabeth, minha chefe, se demitiu faz pouco tempo. Desde então, Elisabeth está nos testando para ver quem merece subir de cargo. E eu, preciso desesperadamente de um aumento.

- Ok Margareth. Obrigada por me avisar.

Passado um tempo, Elisabeth me chama para a sala dela. Me levanto da minha mesa e vou.

- Kate, minha doce e suave Kate...
- Sim, Lizzi?
- Elisabeth! Me chame de Elisabeth. Sou sua chefe, e não sua amiguinha. - Ela se vira furiosa.
- Sim senho...
- Katrina você tem problema de audição? - Ela me interrompe.
- Não senho...
- Porque eu me lembro, de ESPECIFICAMENTE te pedir que cuidasse dos pedidos novos que chegariam hoje. PEDIDOS QUE NÃO FORAM ATENDIDOS KATRINA!
- Mas a Margareth me disse que você queria que eu cuidasse dos enviados da semana passada.
- Katrina, deixa eu te fazer uma pergunta, espero que não ache muito difícil : QUEM É SUA CHEFE? MARGARETH OU EU?
- A senhora. - Digo me preparando para ser demitida.
- Pelo menos uma coisa você sabe. - Ela se senta novamente na cadeira. - Vá até o outro lado da rua e me traga um café.
- Sim senhora. - Não acredito que ela não me demitiu... Estou tão feliz que nem vou tirar satisfações com Margareth, aquela fingida.

 Estou tão feliz que nem vou tirar satisfações com Margareth, aquela fingida

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

No elevador do prédio, já com o café comprado, percebo que os números do elevador mudam

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

No elevador do prédio, já com o café comprado, percebo que os números do elevador mudam. Parece que formam uma palavra.... Parece que formam... "Help".
De repente, o elevador abre. Saio dele e vou direto para a sala de Elisabeth. Pelo vidro, posso ver que Margareth já está lá. Imagino ser a hora perfeita para desmascará-la.

Ao entrar, antes que pudesse entregar o café para minha chefe, Margareth coloca o pé na minha frente. Já imaginam né?
Derramei o café inteiro em Elisabeth. Nos papéis em sua mesa, tanto nos chegados, quanto nos pedidos, expedidos, tudo melado até então com o café, pois daqui a pouco seria meu sangue.
- Perdão. Perdão, me perdoe Liz, digo, Elisabeth, foi um acidente eu...
- CHEGA! - Ela se levanta da cadeira furiosa. - KATRINA EU NUNCA TIVE QUE TRABALHAR COM ALGUÉM TÃO INCOMPETENTE! ISSO É UM DESASTRE! É RIDÍCULO QUE EU AINDA TENHA QUE TE SUPORTAR! EU. TE. DEMITO.
- O quê? Mas eu não tive a inten...
- KATRINA BASTA! BASTA! PEGUE SUAS COISAS! QUERO VOCÊ FORA DAQUI AINDA HOJE! - Ela me estende o pagamento de Jason, que não havia voltado para pegá-lo. Mesmo sendo mais dinheiro do que eu ganho, eu ainda estava furiosa com Margareth. Eu acabei de perder o meu emprego poxa.

Pego o pagamento e me viro para ir embora, quando ouço Margareth:
- Fez a escolha certa Lizzi, essa garota é doida. Desengonçada e incompetente.

Aquilo foi a gota d'água. Eu surtei. Surtei pela primeira vez em muito tempo:
- COMO É QUE É? VOCÊ ME FEZ PERDER O MEU EMPREGO SUA OXIGENADA MALUCA METIDA A PSICOPATA! - acredito fielmente que o que mais a ofendeu foi a parte do oxigenada... - E VOCÊ...- apontei para Elisabeth, que me encarava pasma. - VOCÊ É UMA IGNORANTE, ARROGANTE E PREPOTENTE! NAO SABE FAZER NADA SOZINHA, E O QUE OS OUTROS AINDA FAZEM, VOCÊ RECLAMA! VOCÊ SÓ ESTÁ SENTADA AÍ NESSA CADEIRA POR CAUSA DO SEU PAI, O RIQUINHO METIDO A BESTA QUE NAO SOUBE TE DAR EDUCAÇÃO.

- Oh meu Deus, Lizzi, vai deixar ela falar assim com você? - Margareth, diz chocada.

Pego um copo de água da mesa de Elisabeth e despejo em Margareth.
- Vai, ela vai sim. Sua sonsa.

Viro de costas, pelo controle perdido, uso minhas mãos, abro as portas com o vento. Utilizo o ar a meu favor, posso sentir as salas trocarem de temperatura enquanto passava por elas.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Chegando em casa, após o banho, me jogo na cama de braços abertos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Chegando em casa, após o banho, me jogo na cama de braços abertos.
-Uou, não acredito que deixei a leoa que existe dentro de mim sair! Nem acredito no que fiz. - Digo em voz alta.
Agora fui demitida, não sei o que farei da minha vida.

A caixa debaixo da cama começa a fazer barulho, chamando minha atenção. Pego a caixa e abro, tiro de dentro os tais papéis.
- huum... Será? - penso em voz alta. - Bom, o que eu tenho a perder?
Fecho os olhos com uma mão, e com a outra sorteio um dos papéis:

- Eindhoven, Holanda, aí vamos nós.

The Forces Of Nature Onde histórias criam vida. Descubra agora