The Forces Of Nature é a história de quatro garotas. Mas não quatro garotas comuns. Elas fazem coisas que outras pessoas não podem.
Dentro de cada uma delas, existe um dos 4 elementos da natureza. Elas vão crescendo e aprendendo a dominar seus poder...
- Não gosto de voar. - reclamava Grace, praticamente agarrada à sua poltrona do avião. - Eu gosto. E acho que seu namorado também. - Dizia Katrina enquanto ria e olhava para Tony, na janela. - Eu não sou namorado dela. - Disse Tony, finalmente tirando a cara da janela e olhando para Kate. - E sim, eu gosto de voar. Grace, na poltrona do meio, entre Katrina e Tony, olha para ele sem saber o que dizer. Estava irritada e ao mesmo tempo perplexa. - O que foi Grace? Está se sentindo mal? - Pergunta Tony, referindo-se ao avião. - Estou é com enjoo. - Diz Grace em tom sarcástico. Katrina percebe seu incômodo e logo desvia o assunto: - Acho que deveríamos relaxar e aproveitar, já já pousaremos. - Já já? Estamos à horas dentro dessa coisa! - Adams, Kate tem razão, relaxa! E solta dessa poltrona, não é como se o avião fosse cair! - Tony fala tranquilo. - "Kate" ? - Grace repete, aparentemente incomodada com tanta intimidade. - Ah, não se importa se eu te chamar assim, não é? - Tony olha para Katrina. - Não... pode chamar. - se olham nos olhos novamente. Grace solta o cinto, e se senta na poltrona ereta. Atrapalhando a visão tanto de Tony quanto de Katrina um do outro. - Bom, - Grace começa - acho que deveríamos nos conhecer melhor não é? - Concordo. - Diz Tony se ajeitando para poder ver Katrina de novo. - Eu não estava falando de você Antônio. Me refiro a mim e...Kate. - mais sarcasmo. - Claro. O que quer saber? - Tudo o que estiver disposta a me contar. Tem namorado? - a pergunta pega todos de surpresa. - Não. Você tem? - Katrina entra no jogo, fazendo Tony gargalhar. Grace se vira para Katrina, dando as costas para Tony. - Me diz, como seus pais reagiram quando souberam que a filha deles resolveu viajar sem mais nem menos para Eindhoven? Os 3 ficam em um breve silêncio, até que Katrina engole em seco e diz: - Eu não tenho pais. Tony e Grace se olham, e ele a repreende com o olhar. Katrina continua: - Nunca fui adotada, e não me lembro de nada de antes do orfanato. Apenas do colar que estamos indo buscar. - Eu sinto muito. - Disse Grace sem graça. - eu não tive a intenção... - Tudo bem...Não tem problema. Eu tive momentos felizes com uma Lourdes, uma senhora que me resgatou do meu inferno nas ruas. O avião chacoalha, e Grace segura a poltrona, acidentalmente na mão de Tony. Logo quando percebe, solta. - Não gosto de voar. - Diz se ajeitando na cadeira novamente.
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Após horas de viagem, o avião já aterrissado e todos os três pegarem suas malas, era hora de procurar um local para dormir, pegaram um táxi e foram se hospedar em algum hotel mais ou menos próximo do antigo orfanato, agora abandonado.
Depois de fazer o check-in, os 3 sobem para os quartos. - Bom, já paguei tudo: a viagem, o táxi e até o hotel, podemos por favor ir dormir? - Disse Grace exausta. - Sim...hum... em que quarto eu fico? - Katrina perguntava olhando para a porta. Era uma pergunta pertinente, já que Grace só havia pedido dois quartos, e cada quarto tinha duas camas. - Neste. - Grace aponta para a porta atrás de Katrina. - Eu e Tony ficaremos nesse outro. Katrina levanta as duas mãos para o alto e sorri. - Está bem. - Pega a mala e se vira para abrir a outra porta. Tony, incomodado com o que Katrina acabara de imaginar diz rápido: - E que tal se vocês duas dividissem um quarto, e eu ficasse no outro? - A ideia faz Katrina e Grace se virarem e o encararem. - É, para que se conhecessem melhor... afinal, Grace estava preocupada com a queda do avião, não teve tempo de fazer assim tantas perguntas não é? - Tony sorria sem graça, torcendo para o plano dar certo, tentando não fazer Katrina pensar que havia algo a mais entre ele e Grace.