The Forces Of Nature é a história de quatro garotas. Mas não quatro garotas comuns. Elas fazem coisas que outras pessoas não podem.
Dentro de cada uma delas, existe um dos 4 elementos da natureza. Elas vão crescendo e aprendendo a dominar seus poder...
No dia seguinte, 12:54. Katrina já está escondida atrás de arbustos em frente ao apartamento de Grace. Aguardando o horário de almoço da médica chegue ao fim.
Em um certo momento, Grace sai de seu apartamento junto a Tony, que está usando sua jaqueta de motoboy, com o capacete enfiado em seu braço. Ele dá um beijo na bochecha de Grace, sobe na moto e some rua acima. Enquanto Grace pega seu caminho de volta para o hospital.
Katrina vê o momento perfeito. Espera que Grace desapareça do quarteirão e segue com seu plano:
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- Ótimo! Agora eu só preciso dar a volta e.. - Falando com alguém moça? Me viro rapidamente, com medo de tudo ir pelo ralo. Mas sinto alívio ao ver apenas um senhor de idade jogando seu lixo e ouvindo minha conversa interna...Mais ou menos interna.... - Não, estava falando sozinha. Tenho que ir, tenha um bom dia! - Digo e já vou saindo. - Espere, espere, será que não poderia me ajudar?
Ai droga, esse era o meu momento! - Desculpe, estou atrasada para um compromisso muitíssimo importante. - Bom, mentindo eu não estava, era importante mesmo. - Eu só precisava que alguém colocasse minha carta na caixa de correios do prédio, pois o porteiro me disse que a lâmpada da sala se soltou do teto e está caída no chão... ele acha perigoso, mas preciso muito enviar esta carta. - Vejo uma chave junto a carta em suas mãos. Uma lâmpada luminosa acende sobre a minha cabeça! - Claro! Pode deixar. Aquele é o portão dos armários de correspondência certo? - Digo apontando para o portão que fica na lateral daquele enorme prédio. - Sim sim minha jovem, mas tenha cuidado está bem? Quando acabar, entregue minha chave para o porteiro. Ele me devolverá amanhã. - Ele me entrega a carta e a chave prateada. - Claro... viu, tire-me uma dúvida...As janelas desse apartamento não são blindadas não é? Quer dizer, elas são assim...muito resistentes? - Resistentes? - Fala rindo.- Se tem uma coisa que estas janelas não são é resistentes! - Ele sai dando altas risadas.
Eu só conseguia sorrir! Tudo estava indo ainda melhor do que eu havia planejado! Na lateral do prédio, ninguém poderia me ver subindo, uma parte do muro dos armários de correio me cobre! E do outro lado, só tijolos!
Abro o portão do beco e entro. Vejo na carta o número do apartamento daquele senhor e coloco dentro do armário com o mesmo número. Olho para cima e começo a ver as janelas do prédio lá no alto, enquanto imagino a melhor estratégia para subir.
Começo a sacudir as mãos, o ar começa a se acumular e me fazer levantar. Após segundos fazendo o mesmo movimento, meus pés já não tocam mais o chão. Ao subir cada vez mais alto, tento contar as janelas, para não errar o andar, e acabar entrando pela porta errada. Digo, janela. - Aqui! 7° andar! Espero mesmo que seja o apartamento certo. - Chuto a janela diversas vezes. Mas ela não quebra! - Não posso ficar aqui dando bandeira, afinal, não é todo dia que as pessoas veem humanos voarem nas laterais dos prédios se equilibrando com as mãos. - Por fim, jogo meu próprio corpo contra a janela, que finalmente estoura em milhares de caquinhos de vidro.
Caio em cima de um carpete macio, dentro de uma sala bagunçada e com...comida Chinesa? A bagunça da sala era extremamente notável: Cobertores no sofá que esbarravam no chão, comida em cima da mesinha de centro, sapatos e meias espalhados, camisas masculinas pelo chão... - Acho que estou no apartamento errado. Isso não pode ser a casa de uma médica. - Me levanto do chão e começo a fuçar. Dou uma boa olhada nos porta-retratos. - Ok, é ela. E o cara que vi saindo daqui com ela! Deve ser namorado, marido, algo do tipo. Lindo casal. - Coloco a foto de volta, e no mesmo instante, me deparo com um pote de vidro, com 3 papéis iguais aos meus dentro. Eles brilham forte. Eu queria abrir o pote. Queria ver o que eles fariam, estavam agitados, como pássaros em gaiolas. Mas eu não abri o pote. Ao contrário, me virei e olhei a sala no geral: - Preciso arrumar esse lugar! Não dá pra viver assim.
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Uau. Já estava tarde, praticamente de noite. Eu havia limpado, esfregando, lavado e deixado aquele pequeno apartamento cheiroso como uma rosa. - Isso sim é uma casa! - Digo me jogando no sofá, e colocando meus pés com minhas botinhas de cano curto na mesa de centro.
Ouço chaves na porta. Ah não. Era ela. Perdi tanto tempo arrumando aquele lugar que estava nojento, que nem me liguei de quem morava la! Alguém que... tinha acabado de chegar.