O perigo sempre nos agarra

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A vida sempre prega peças e Minseok estava sentindo ser uma marionete do destino; usado a maneira dele. Seu peito ardia, seus olhos não estavam diferentes.

A vida não era justa…

— Minseok… — Jisoo chamou o filho mas ele nem sequer olhou para ela. O céu na nação da terra estava cercado por melancolias. — Meu filho, você precisa comer.

Joogdae…

— Não estou sentindo fome. — As palavras deixavam seus lábios automaticamente. 

— Mas você não come nada desde ontem… Coma, por favor.

Minseok nunca imaginou que iria sentir como se um grande buraco fosse feito em seu peito sem muito esforço. Jongdae estava morto, ele não podia mudar.

O sol não brilhava, o vento estava parado e Minseok totalmente dilacerado.

— Sabe… — Seus olhos estavam fixos no chão, ele não tinha um ponto específico para olhar, estava perdido em seus próprios pensamentos. — Eu lembro que quando nos conhecemos, eu fui muito rude com ele, eu não sabia que ele era um príncipe… Eu detestava seu jeito tão confiante, mas a cada segundo que se passava, eu começava a gostar dele… — Uma lágrima deixou seus olhos sem permissão, e o ômega não fez questão de pará-la. — Agora… 

— Eu sei o que você está sentindo. — Jisoo sentou ao lado do filho e abraçou ele. — Meu amor, algumas vezes nós não entendemos as escolhas das pessoas, apenas elas podem dizer o motivo para tal.

— Mas ele não pensou em mim?! Eu era seu ômega e ele meu alfa! — A voz do menor era cercado por um pesar tão grande… Suas palavras ecoavam pelo grande quarto. — Nós… Ele havia me pedido em casamento. — Jisoo não soube o que dizer, na verdade, ela não sabia como confortar o filho. — Nós… Omma, nós seríamos felizes, seríamos! 

Por mais que tentasse, Minseok não conseguia se controlar. Seu peito doía e não pararia tão cedo.

— Eu sei meu amor, sei.

Minseok respirou com dificuldade tentando segurar o choro, mas ao levantar a cabeça e olhar para sua omma, suas forças acabaram ali. Jisoo chorava, as lágrimas caíam silenciosamente.

— Min… Por favor, coloque para fora tudo que você está sentindo. 

O ômega abraçou a mãe com todas as forças e chorou, doía… Doía tanto. Seu choro estava sendo abafado no pescoço da ômega, ele não podia mais segurar toda aquela dor, todo o sofrimento que só fazia aumentar a cada instante que se passava.

— Omma… — Sua voz estava fraca. — Por que? Por que ele? Por que ele se sacrificou dessa maneira?!

Jisoo não tinha as respostas que o menor queria, e talvez ela nunca tivesse.

(...)

— Como ele está? — Jennie abriu a porta do quarto com calma, olhar seu filho e sua ômega tão angustiante. Ela se aproximou e tocou levemente o rosto de Minseok. — Meu filho… Como eu queria pegar toda essa dor que você está sentindo para mim. — Minseok dormia calmamente, depois de tanto chorar, suas forças tinham acabado. — Como você está?

— Eu? — Jennie olhou seriamente para sua ômega, nos olhos de Jisoo um brilho reinava. — Ela vai pagar muito caro por isso. — A raiva. — Jennie, eu me sinto tão inútil por não conseguir mudar isso!

— Você precisa ficar calma.

— Me diz como! — Jisoo explodiu em raiva, seus olhos brilhavam tão intensamente. — Eu só… Jennie, eu nunca vi ele tão perdido, se sentindo tão abandonado. Não importa como, ela irá pagar.

Escolhas (KaiSoo - ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora