Apenas saiba que chorar é bom

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O sol estava brilhando incessantemente naquela manhã e Seokjin sentia um leve incômodo, pois estava acostumado a sentir o vento soprar com todas as forças na nação do ar, e na nação do fogo era muito diferente; o vento era quase mínimo e as pessoas não pareciam se incomodar.

— Com licença. - Ele aproximou-se de uma senhora que passava por perto. - A senhora pode me falar onde eu encontro Changkyun?

— Acho que eu que deveria procurar por você. - Seokjin escutou uma voz e virou para ver quem era o dono. - Olá, você deve ser Kim Seokjin, não é? - O ômega assentiu e agradeceu a senhora a atenção. - Muito prazer. Taehyung havia me avisado de sua vinda para a nação do fogo.

—Que bom. Ele me disse que eu serei cozinheiro no castelo, é isso?

— Sim estamos precisandode ajuda. - Changkyun se aproximou e ajudou Seokjin a carregar as malas. - Você trouxe bastante coisas. Bom, vamos indo o carro está nos esperando.

Depois que o Kim deixou a nação do ar, ele se preparava mentalmente e estava funcionando, mas agora a ficha tinha caído: ele iria encontrar Namjoon, o assassino de Baekhyun.

— Você não é de falar muito, não é mesmo? - Seokjin estava concentrado em tudo que havia fora do carro, e sempre se lembrava dos filhos. — Você parece bem pensativo.

Seokjin o olhou, e notou que o rapaz ao seu lado estava o olhando com carinho e parecia levemente preocupado.

— Ah… Me perdoe. Eu estava pensando em algo, mas não é nada importante. — Seokjin se ajeitou no assento, e olhou para Changkyun. — Me diga, o que eu precisarei fazer.

— Bem, Taehyung me disse que você é muito bom no que faz, o que facilita muito. — Changkyun sorriu docemente. — Falta pouco tempo para o aniversário do príncipe, e eu não darei conta de tudo, bom, não poderei fazer muito esforço. — Ele repousou a mão sobre o ventre, e Seokjin entendeu. — Por isso eu preciso de ajuda.

— Com quantos meses você está? Eu havia notado que você é um ômega, mas eu não senti um cheiro diferente.

— Eu ainda estou com um mês e poucas semanas, por isso não foi possível você sentir. — Seokjin sorriu abertamente, ele adorava ver ômegas buchudinhos. — Ainda não está muito grande, mas eu sinto ele aqui, é tão mágico.

Seokjin estava feliz pelo rapaz, ele ainda tinha o sonho de ter filho da pessoa que amasse tanto quanto amava seus filhos. 

"Como será que eles estão?" Pensou olhando para fora do carro. Ainda não havia passado muitos dias longe de seus filhos, mas o tempo que passou parecia uma eternidade.

(...)

— Você precisa comer alguma coisa. ー Jungkook estava cansado. Já era a segunda vez que repetia a mesma frase. ー Eu vou ter que forçar você, Kyungsoo? 

ー Eu já disse, não estou com fome. Por que insisti? 

Já se fazia cerca de cinco horas desde que Seokjin partiu para a nação do fogo, e também, se fazia cinco horas que Kyungsoo se trancou em seu quarto. 

ー Jungkook. ー Ele chamou o irmão. ー O que você acha que está acontecendo? ー Jungkook olhou para o irmão com os olhos levemente arregalados, ele não esperava por aquela pergunta e não queria respondê-la. ー Digo, não sei se notou, mas o omma estava muito estranho. Não só ele, mas também o tio Taehyung.

Kyungsoo suspirou pesadamente e sentiu um leve aperto em seu coração. Seus olhos vagaram por todo quarto, o doce cheiro de seu omma ainda estava por todo local, e ainda podia sentir os braços do ômega rodeando seu corpo na noite passada como se quisesse o proteger de algo, mas o menor sabia que era apenas o carinho do seu omma.

Escolhas (KaiSoo - ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora