Capítulo 13

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No dia seguinte antes que o sol nascesse o Sr. Weasley acordou Harry para poder ter um conversa séria antes de ir para o Ministério.

- Harry estou indo para o Ministério, sei que hoje você esta de folga, mas, se quiser me acompanhar... - Sr. Weasley hesita por um instante.

- O senhor não esta pensando em entregar o Snape?... Sem ao menos comunicar a ele e principalmente a Hermione... - Harry diz rígido já prevendo o que o sogro queria fazer.

- Harry... Olha... Você sabe tão bem quanto eu, que deixar Snape... Ou melhor deixar você-sabe-quem a solta é perigoso, o tanto de vidas que se perderam por conta da batalha, você não pode compactuar com o Lord das Trevas solto por ai, deixar que ele adquira forças e tome o poder novamente, e sem que ninguém saiba.

- Voldemort não está solto por ai, ele esta dentro do Snape, e o que temos que fazer é ajuda-lo a se livrar dele, pelo que vimos Snape ainda não foi possuído totalmente... E tem Hermione Sr. Weasley, ela ama o Snape e eu não posso ir e comunicar o Ministério sem que ela saiba.

- Eu compreendo Harry... Mande uma carta urgente para ela avisando... Você está na academia de aurores Harry, não pode omitir uma informação dessa... Escreva a carta avisando a Hermione e vamos para o Ministério... Já tenho algo em mente e que não será necessário matar o Snape para destruímos você-sabe-quem, enquanto buscamos um forma de livrar ele desse monstro...

- E o que o senhor está pensando em fazer?

- Podemos mantê-lo dentro do Ministério, em uma sala específica para caso o Lord das Trevas voltar a possui-lo, não conseguirá usar magia ou fugir...

Harry ponderou a ideia do sogro e achou que isso pudesse ser o melhor a se fazer. Escreveu a carta avisando Hermione e despachou-a pela coruja Pichitinho.

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Hermione começou a acordar e ver pouca claridade entre as brechas da cortina da janela do quarto de Snape. Estava deitada e aconchegada ao corpo do bruxo e com a cabeça sobre o peito dele. Moveu lentamente seu rosto para encarar a face do amado e o viu dormindo profundamente, sentiu a respiração dele pesada e uma expressão facial calma. Hermione levou sua mão a testa de Snape para ver se ele ainda estava com febre e deu meio sorriso ao verificar que ele já estava bem e que a febre havia passado.

Lentamente colocou seus lábios nos do bruxo e os moveu vagarosamente. Inconcientemente Snape entreabriu a boca sentindo o atrito úmido e quente contra seus lábios o fazendo despertar do sono profundo em que estava. Sua consciência foi voltando aos poucos e as lembranças do que aconteceu na noite anterior também. Snape abriu os olhos e tentou afastar Hermione de si para poder falar.

- Hermi...

- Shiuuu... - Ela continuou o beijando e se apertando ao corpo dele.

Snape estremeceu sentindo o corpo quente e macio de sua Hermione, mas, o que aconteceu na noite anterior não o permitia relaxar. Assim segurou com as duas mãos o rosto da Bruxa.

- Você não pode está aqui, não pode ficar perto de mim Hermione. - Snape a olhou triste. - Precisa se afastar e se manter em segurança, você viu o que aconteceu ontem, eu não consigo controlar, eu sequer vejo o que acontece quando estou dominado, e na verdade nem sei com o que estou lidado, pelo que entendi a única parte que ainda existe dele esta viva em mim e tentando me controlar por completo, esta tentando aniquilar minha alma dentro de mim mesmo...

Hermione o encarou temerosa.

- Nós vamos dá um jeito nisso, tem que ter um jeito de destruir ele e te manter vivo .

A Oitava HorcruxOnde histórias criam vida. Descubra agora