Harry retirou Hermione da cela de Snape e a levou para sua sala.
- Hermione, vá para casa, descanse e não se preocupe...
- Como não me preocupar Harry, Voldemort acabou de o possuir e me atacar, sem falar que Severo esta agora desacordado pelo feitiço que você lançou nele...
- Fiz para que ele te soltasse... - Harry ponderou por um instante. - Ficar não vai ajudar em nada Hermione...
A bruxa respirou fundo de olhos fechados.
- Amanhã os bruxos de outros países vão chegar não é?
- Sim, e assim que chegarem já iniciará os estudos que eles farão no Snape...
- E como será que vai ser? - Hermione pergunta temerosa.
- Na verdade eu não sei, são bruxos de culturas diferentes, não faço ideia de como procederão, esperar para ver...
- Eu estarei aqui e irei acompanhar tudo, não deixarei ele sozinho... Eu amo ele Harry... - Hermione olhou para o amigo com os olhos brilhando e segurando pequenas lágrimas que queriam descer.
Hermione foi para casa com uma sensação de solidão e angústia no peito por deixar Snape para trás.
Na cela de Sanpe, agora tinha três aurores fazendo a segurança dele, dois do lado de fora da porta e uma dentro aguardando ele acordar depois de ter sido estuporado por Harry.
A auror olhava atentamente para Snape que começara a se debater e falar coisas desconexas.
Snape travava uma batalha interna, luntando contra a alma de Voldemort.
- Não resista seu verme... Quanto mais resiste mais eu sinto ódio de você... Esse seu sentimento pobre de amor pela sangue-ruim me enoja Severo, eu vou mata-la e irei permitir que você veja eu acabar com ela com as suas mãos...
- NÃO... Seu desgraçado por que a machucou? Deixe-a em paz... Não vou permirtir que a machuque novamente, eu vou acabar com isso, vou acabar com você, mesmo que eu tenha que me matar e te levar para o inferno junto comigo, mas, não irá tocar nela outra vez. - Snape fala cheio de ódio e sua ira faz seu corpo doer e o despertar, sentindo uma grande dor na cabeça e apercebendo seu corpo todo tremer.
A auror que estava do outro da grade protegida por feitiços se sobressaltou ao ver a perturbação de Snape.
- Senhor Snape, você esta bem?
Snape não a ouviu, sua agonia era imensa, olhou para o lado e viu um jarro com água sobre uma mesinha, se levantou cambaleante e tentou colocar água no copo, derramando a maior parte fora dele.
Depois que se acalmou virou para a auror e falou rouco.
- Tem como me fornecer pergaminho, caneta e tinta? Preciso escrever... - Snape disse com a voz ainda embargada.
A auror logo atendeu ao pedido de Snape e lhe trouxe o solicitado. Ao entregar os objetos, Snape a perguntou.
- A moça que esteve aqui comigo mais cedo, ela está bem?
- Sim senhor, o auror Potter a convenceu de ir para casa, mas, ela afirmou que retornará amanhã.
- Quero que não a permita de entrar aqui... - Snape disse com o semblante triste.
- O senhor não quer vê-la? - Perguntou a auror surpresa.
Snape a encarou e hesitou em responder.
- Isso mesmo! Eu... Eu não quero mais que ela esteja aqui...
Snape se sentou na cadeira e colocou o pergaminho sobre a mesinha que tinha em sua cela. Pegou a caneta, tocou a ponta no tinteiro e começou a escrever. Vez ou outra suspirava e passava as mãos trêmulas no rosto, logo após, retornou a escrever até chegar ao fim do pergaminho. Dobrou-o e colocou em um evelope e guardou embaixo do traveisseiro.
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No dia subsequente, o ministério recebeu três grandes bruxos de diferentes países.
Os funcionários do ministério ficaram alvoroçados, pois, a presença dos três magos não passou desapercebido.
O modo de se vestirem, o jeito de olhar, andar, era completamente surreal e diferente dos bruxos ingleses.
A bruxa anciã, de vestes negras e chapéu triangular olhava tudo atentamente, apesar de se notar sua avançada idade a mesma ostentava uma postura ereta e leve, mantinha a as mãos abertas voltadas ao peito e seus olhos olhavam os bruxos como se pudesse ver as suas almas.
Um Bruxo alto, negro, sem camisa, com calças de pele de animal selvagem, estava descalço, seu corpo musculoso exibia tatuagens douradas de simbolos que os bruxos ingleses não conseguia decifrar, no pescoço tinha colares diversos, de dentes de animais e pedras nativas. Seu olhar ameaçador causava desconforto aos demais que não conseguiam sustenta-lo por muito tempo.
Por fim uma bruxa jovem, alta de cabelos castanhos, com uma tiara de testa de joias brilhantes, seu rosto bem definido expunha um olhar misterioso e erótico, chamava atenção de todos para sua beleza incomum.
Foram recepcionados e encaminhados a sala do ministro.
Hermione que acabara de chegar pela rede flu viu os três bruxos serem guiados até os elevadores. Sentiu um misto de esperança e medo, seu peito queimava em uma ansiedade e clamor para que aqueles magos trouxessem um solução e livrassem o homem que amava da terrível maldição de ter um Lord das Trevas habitando seu corpo e destruindo sua alma.
Os três bruxos entraram no gabinete do ministro.
- Primeiro quero saber se os senhores entendem inglês? - Falou o ministro para os três bruxos. Os três confimaram que sim.
- Neste caso... Bom dia a princípio... Como é nome de cada um de vocês e de qual países vinheram? - O ministro perguntou e olhou para a bruxa anciã.
- Meu nome é Fernanda Montenegro, sou do Brasil. - informou a bruxa mais velha.
- Me chamo Akin Daren, vim de Gana. Disse o bruxo africano.
- Eu sou Eva Green da Belgica. - Disse com uma senssual a jovem bruxa.
- Pois, bem, é uma honra, recebe-los e fico extremamente grato pela ajuda dos senhores. Vocês certamente sabem que recentemente passamos uma guerra bruxa contra o Lord da Trevas, e tivemos êxito, no entanto, um dos nossos combatente leal, foi mordido por uma maledquitus que não sei como aconteceu, transferiu através do veneno a última parte viva da alma desse monstro a ele... A verdade é que não sabemos explicar como isso foi capaz de ocorrer.... E por isso precisamos da ajuda, da capacidade e inteligência de vocês para livrar esse homem do mau e destruimos de uma vez por todas aquele-que-não-deve-ser-nomeado.
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A Oitava Horcrux
FanfictionHarry consegue derrotar o Lord das Trevas na batalha final de Hogwarts. Hermione ao levar Snape para as masmorras após ele ser atacado por Nagini, consegue manter a vida dele após utilizar de algumas poções do próprio mestre o mantendo estável até s...