Amar contra o destino - Capítulo 8
- Me proteger do que Ricardo? Fala!
- Tem uma coisa que eu nunca te contei.
- Novidade tua não me contar, se nem namorada você me contou que tinha.
- Chega desse assunto porra, já terminei com ela.
- Tá desculpa, mas o que tem pra contar então?
- Podemos conversar sobre isso depois? Quero ir pra casa comer e descansar.
- Então ta né. Posso passar mais tarde então na sua casa?
- Claro - Ele olhou para os lados, a rua estava tranqüila e ele me deu um selinho.
Fui para minha casa. Almocei e fui deitar um pouco, Escutei a porta do meu quarto abrir, era o Augusto parado me olhando.
- Vai fica parado aí? Ou vai dizer alguma coisa? - Respondi se quer olhando para ele.
- Posso entrar?
- Pode.
Ele entrou e sentou em minha cama, continuei com meus olhos fixos para o outro lado do quarto, ele me virou e percebi que ele chorava.
- Me escuta, me perdoa por ter agido daquela forma contigo?
- Adianta, pra amanhã ou depois me tratar assim de novo, sem eu ter culpa?
- Relaxa maninho, vamos esquecer o que houve, você não é apenas meu irmão é meu melhor amigo, não quero ficar brigado com você.
- Tá Augusto, perdôo.
- Êê - Ele pulou na cama e me abraçou. - Vamos comemorar jogando play?
- Vamos.
-Vou lá arrumar então, vêm.
Tirei o uniforme do colégio que ainda estava vestindo, e fui para a sala jogar vídeo game com o Augusto.
- Eaí vamos jogar o quê?
- Não sei, escolhe aí.
- Tá, vou ter dar uma surra no PES.
- Coitado.
Jogamos um monte, nossa avó passou pela gente e falou:
- Vocês dois querem me deixar louca só pode.
Demos risada e ela saiu pra fazer aula de artesanato com suas amigas novinhas rsrsrs, e ficamos jogando, quase esqueci que fiquei de passar na casa do Ricardo, e queria falar com ele antes que seus pais chegam-se do trabalho. Me despedi do Augusto depois de perder todas as partidas pra ele ¬¬ e fui para casa do Rick. Ele tava sentado na varanda sem camisa e quando me viu abriu um sorriso coisa mais linda, sorriso que me encanta.
- Pensei que não vinha mais.
- Pois pensou errado.
Ele me beijou, sem ao menos se importar com quem tive-se vendo ou passando pela rua. Entramos e ele me jogou no sofá subindo em cima de mim.
- Tava louco pra te beijar.
- Ei, vai com calma. Temos que conversar.
- Ah seu chato, não quero conversar quero transar.
- Vai ficar querendo. - Falei tirando ele de meu colo e o jogando no sofá. - Pode começar a falar, ou vai me enganar mais uma vez?
- Você quer saber mesmo né?
- Claro.
- Então ta. Eu estou doente. - Ao dizer isso, aquela afeição de felicidade virou uma afeição de tristeza.
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Amar contra o destino
RomanceConta história de um garoto gay que perde os pais em um acidente e passa a morar com os avós, junto com seu irmão mais novo. E o mesmo tem um amigo, que o ajudou em tudo. E através dessa amizade nasce um amor incontrolável. Porém ao descobrir que o...