Parte 11 ( O Assalto)

5.8K 439 24
                                    

Olá pessoal, estou tentando postar pelo celular.

Amar contra o destino – Capítulo 11 (O Assalto)

... Pareci não acreditar. Como é que ele teve coragem de vir na minha casa depois de ter feito aquilo comigo. O Ricardo percebeu o clima estranho que estava entre nós, e perguntou:

- Aconteceu alguma coisa que eu não sei?

Ficamos ali parados até o Guilherme decidir falar alguma coisa.

- Posso conversar com você Bernardo? – Disse abaixando a cabeça. Deveria estar sentido vergonha depois do que fez comigo.

- Não tenho nada a falar com você. – Disse isso puxando o Ricardo para perto de mim, eu estava com medo, fiquei assustado com a reação que ele teve pela manhã, última coisa que eu queria era ficar sozinho com ele. O Ricardo percebeu isso e foi falando:

- Então vey, ele não ta muito afim de falar com você não, acho melhor você vazar. – Disse isso me apertando pela cintura. Eu sabia que assim eu tava protegido. Mas ele ainda insistiu que queria falar comigo, até eu aceitar, eu queria mesmo saber por que daquela reação dele. O Ricardo não ficou muito animado, e me fuzilou com os olhos.

- Fica tranqüilo Rick, preciso conversar com o ele. – Disse isso abraçando-o. – Você confia em mim não confia? – Falei baixo em seu ouvido.

- Claro. – Respondeu ele. Me deu um selinho e foi embora, claro sem antes dar uma fuzilada em Guilherme e falar:

- Não se meta com meu ‘NAMORADO’. – Disse ele destacando muito bem a palavra namorado.

Ricardo saiu e o Guilherme ficou ali paralizado, com cara de poucos amigos, mandei ele entrar. Fomos para meu quarto. Ele entrou e se sentou na cadeira do computador. Ficamos em silêncio até ele me perguntar.

- Vocês dois são namorados então? Não sabia que você era...

- Gay? – Não deixei ele terminar de dizer. – Sim sou gay e estamos namorando, se bem que isso não é muito da sua conta. – Falei o ignorando e me virando para a janela.

Ele se levantou e veio por trás de mim, me segurou pela cintura e disse:

- Por favor, me perdoa por hoje de manhã. – Ele falou já soluçando, o toque dele em meu corpo me fez sentir-me estranho. Mas não podia, ele me machucou de manhã, e eu tenho namorado.

- Me solta fazendo favor, não quero que encoste um dedo mais em mim. – Disse irritado com ele.

- Tá, desculpa eu solto. Diz alguma coisa me perdoa. – Ele já chorava, mas eu tava firme, podia chorar o Rio Nilo que fosse na minha frente que eu não me importaria. Me virei de frente a ele e perguntei.

- Só me diz uma coisa por que você fez aquilo?

- Eu não sei, não era minha intenção.

- Ah ta, não era sua intenção, que bonitinho. – Disse ironizando o que me disse.

- Bernardo, e não era mesmo, nunca ninguém fez por mim o que você fez. Eu não mereço um cara como você.

- E é me batendo, me machucando que você expressa sua gratidão? Não basta ter sido atropelado por sua causa e ainda você vem fazer isso comigo, ainda dói do acidente sabia?

- Não, já te pedi perdão poxa. Não queria te machucar, você não faz idéia de como estou me sentindo um lixo por ter te feito isso, e como me sinto culpado, não era pra você ter sofrido aquele acidente.

- Eu vou te desculpar, agora meu perdão e minha confiança novamente você vai ter que conquistar.

- Saiba que já é muito importante, eu te prometo Bernardo, que nunca mais eu encosto um dedo em você.

Amar contra o destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora