Parte 10.2 - 2° T. [ Final]

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Amar contra o destino

2ª Temporada. Capítulo. X - Parte 2

- ÚLTIMO CAPÍTULO -

#6 ANOS DEPOIS

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Narração Bernardo:

Uma noite linda e repleta de estrelas e a lua cheia a iluminar em Porto Seguro. O vento soprava sacudindo as folhas dos

coqueiros daquela praia deserta. Um silêncio pairava o lugar onde o único som que se ouvia era o do quebrar das ondas. Eu e o Gui juntinhos abraçados à beira mar, sentindo a brisa das ondas que o vento trazia até nos.

- Adorei o presente amor. Não podia me dar presente melhor que esse. - Disse sentado entre as pernas do Guilherme. Com ele me acariciando a cabeça, o rosto e olhando para o reflexo da lua cheia no mar, admirando a beleza daquela noite perfeita e romântica de Porto Seguro.

- Você merece isso e muito mais. - Disse-me fazendo cócegas na barriga.

- Hahaha, pare... Pare. - Disse tirando suas mãos de minha barriga. - Gui. Exatamente há seis anos eu aceitei seu pedido de namoro.

- Sim. - Disse o Gui concordando comigo. - Me lembro como se fosse ontem daquele dia. - Disse-me puxando minha cabeça para um beijo. - Aliás, tudo o que vivemos nesses anos lembro como se fosse hoje.

- Lembra é? - Perguntei virando-me e olhando fixamente para seus olhos.

- Sim. Foram os anos mais perfeitos da minha vida. - Disse-me olhando em meus olhos também. - Maravilhosos anos ao seu lado, mesmo que no começo tenha me dividido com seu irmão até você perceber que realmente me amava.

- Sim. A ponto de dar meu amor apenas para você. - Falei abaixando um pouco a cabeça.

- Lembro-me do dia que fomos àquela boate que me encheu tanto o saco para irmos mesmo eu não querendo, e você me beijou na frente de todos. Nosso primeiro beijo em público.

- E depois saímos da boate e fomos para aquela praça, onde tantas coisas aconteceram. Estava quase amanhecendo o dia, estávamos bêbados já.

- É, e você chupou meu pau bem ali. Depois passou uma viatura da guarda municipal e você parou. Me lembro até hoje da cara que fez quando viu a viatura se aproximando. - Disse o Gui rindo de mim. - Foi muito hilário.

- E você achou graça, eu não queria ser preso por atentado ao pudor. - Falei rindo também.

- Lembro quando fiquei gripado, e você cuidou de mim de um jeito, até parecia que eu estava com uma doença grave. Lembro também das várias e várias noites a qual você acordava assustado com seus sonhos. Lembro de quando você entrou pra faculdade de Direito, e queria que eu fizesse facul também.

- É. E veio com o papo de se tornar jogador de futebol profissional. Aquele dia só consegui rir de você, por que acabei com você naquele campeonato da escola.

- Hum... - Disse ele fechando a cara.

- É brincadeira meu amor, sempre acreditei no seu talento. Mas não gosto da sua profissão, você tem tanto pouco tempo comigo, passa mais viajando do que em casa. E o pior, um monte de Maria Chuteiras dando em cima de você. - Disse fazendo bico.

- Ai que biquinho lindo. A diferença é que essas Marias Chuteiras, não tem o que você tem! Eu, o meu amor, e outras coisas. - Disse ele me dando um selinho.

- Assim que eu gosto. - Puxei-o para um beijo, adorava sentir sua boca com a minha, sua língua encontrar a minha.

- Mas e aí, você disse que iria pensar com carinho sobre agente ir morar em Portugal. Já pensou?

Amar contra o destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora