Luz, câmera, ação!

Capítulo 9

Bati na porta e Ryder a abriu, se apoiando nela. Olhei para o interior, havia velas perfumadas e a luz estava apagada.

-Isso não parece uma emergência! – eu comentei e ele sorriu – Você disse que estava precisando de ajuda urgentemente!

-Na verdade você precisa de ajuda urgentemente – ele disse e eu cruzei os braços.

-Eu? – eu perguntei.

-Sim – ele abriu mais a porta – Entre, por favor – ele disse e eu entrei, acendi a luz e me sentei no sofá.

-Então... – eu comecei a dizer.

-Amanhã temos a cena de sexo e você pareceu muito tensa hoje, então gentilmente resolvi que iria lhe ajudar sobre isso – ele disse e eu o olhei interessada.

-Que tipo de ajuda? – eu perguntei.

-Vamos treinar a cena hoje, antes de fazê-la amanhã – ele disse e eu sorri.

-Treinar a cena de sexo? – ele assentiu – Eu sinto segundas intenções nessa ajuda.

- ... – ele sorriu, mas não respondeu minha suposição – Eu fiz minha primeira cena de sexo no meu primeiro ano de carreira.

- ... – fiquei em silêncio o esperando continuar.

-Eu nem era um personagem importante, era um garoto que a protagonista ia transar para se vingar do namorado – ele apagou a luz e eu o encarei, ele sorriu – Mas eu estava super nervoso, tinha muita gente ao redor e minha colega com quem eu ia contracenar era um porre.

-E então? O que aconteceu? – eu questionei curiosa.

-Eu pedi uma pausa exatamente como você, mas ao contrário de você, eu sai correndo e perdi o papel – ele disse e eu ri. Ele fez uma careta – Tive que me preparar até consegui outra oportunidade e dessa vez deu certo, porque a mulher com quem eu atuei me ajudou.

-Ajudou? Que tipo de ajuda? – eu cruzei os braços e Ryder se aproximou mais de mim.

-Nós transamos antes de gravarmos a cena, assim eu fiquei mais à vontade com ela – ele disse e eu sorri após ver o quanto o Ryder era descarado.

-Está sugerindo que a gente tem que transar para eu ficar mais à vontade? – eu questionei e ele negou com cara de cínico.

-Estou apenas contando minha história, não estou sugerindo nada – ele sorriu e eu pude ver a malícia naquelas palavras.

-Okay... – eu levantei e ele pareceu confuso – A cena é na cama então temos que treinar no quarto, não é? – eu olhei ao redor – Onde fica?

Ele sorriu maliciosamente e me guiou até o quarto dele. Eu ainda não acreditava no que eu estava fazendo, mas decidi aproveitar o momento. Estava olhando a decoração do quarto quando ele me levanta de vez e me coloca sobre uma mesinha, fiquei um pouco surpresa com aquela atitude.

-Devemos seguir o roteiro, certo? – ele questionou e eu sorri.

-Claro – eu sussurrei perto do ouvido dele – Estamos treinando...

Ryder começou a me beijar e eu entrelacei minhas pernas ao redor do corpo dele. Ele tinha realmente uma pegada intensa. Seus beijos foram descendo meu pescoço e eu estava passando as unhas nas suas costas conforme eu subia sua blusa.

Ele me levantou e me jogou na cama, tirou a blusa e veio para cima de mim. Eu estava ficando a ficar bastante excitada... O que você está fazendo, Elena? Ele começou a roçar seu membro em mim por cima do tecido, já que eu estava de vestido e ele de calça.

Tentei o empurrar para o lado para ficar por cima dele, mas ele me segurou e me olhou intensamente negando, percebi que ele queria comandar e naquele ponto eu nem estava me importando também.

Ele desceu as alças dos vestidos e começou a chupar o meu peito, enquanto massageava o outro, soltei um gemido baixo e ele sorriu, voltando a fazer o que estava fazendo.

Ele saiu depois de alguns segundos, levantou o meu vestido e tirou a calcinha. Minha respiração já estava ofegante e ele me olhava de um jeito que deixaria qualquer um sem fôlego. Esse capeta sabe como provocar.

Ele começou a beijar o interior das minhas coxas, me fazendo fechar levemente as pernas por impulso, mas ele sempre as forçava para se afastar. Ele começou um sexo oral e eu gemi baixo, tentando me controlar, ele começou com movimentos bem lentos, depois mudou para movimentos circulares. Estava tentando me segurar, mas os gemidos foram impossíveis de controlar quando ele penetrou dois dedos sem aviso prévio.

Apertei o lençol e passei os dedos entre o cabelo dele, o ajudando a guiar os movimentos. Depois de minutos, gozei e ele saiu dali de baixo com cara de satisfação.

Eu estava tentando normalizar minha respiração quando ele foi para cima de mim e eu pensei que ele iria voltar a me beijar, mas ele desviou e encostou a boca no meu ouvido.

-Essa é apenas uma prévia – ele sussurrou e eu senti um arrepio pelo meu corpo – Espero que se sinta mais à vontade comigo amanhã no set.

Ele se afastou de mim e eu subi as alças do vestido e passei a mão no cabelo para arrumá-lo.

-Eu também espero – eu disse e ele sorriu safado.

Continua...