Capítulo 26

274 28 2
                                    

Pov. Ricardo Moretti Greco

- Dalamon vai para a zona sul com os vinte homens e eu e o restante iremos cobrir a parte leste, hoje pegaremos aquele safado! - Ivan ditava as ordens entre os seus homens enquanto eu e mais uma grande equipe de minha confiança nos dividiamos. Éctor ficaria com dez homens a Oeste enquanto a mim seguiria rumo a Sudoeste com mais dez homens.

Todos armados até os dentes!

- Você ainda acha que ele pode se safar dessa Ivan? - Ri satisfeito vendo os homens se misturando para pegar as armas que iremos usar.

Após o fracasso da reunião, Éctor disse que um pouco mais da metade dos homens que ele havia conseguido tinham mudado de lado.

Pra mim isto não seria problema algum, devemos mesmo passar o pente fino para remover os piolhos!

- Comigo aqui. Nem se ele cavar um buraco e pedir proteção ao capeta. - Ivan roda sobre os dedos seu canivete suíço de forma habilidosa.

- O canalha destruiu minha vida quando tocou em minha família, agora desejo muito ver o sangue do miserável jorrar.

Homem perigoso! Gostei disso. Ele guarda o canivete em um bolso qualquer de sua calça escura e deixa a cabeça pender entre os joelhos. Me sentei ao seu lado.

- Me fale mais sobre a sua filha. - Ele levantou o rosto animado.

- Ela é linda como a mãe! Os olhos são iguais aos meus, a personalidade ela puxou de ambos os dois... Preciso agradecer aquele merda por ter me mandado o melhor presente que já recebi em anos! - Ele diz rindo. Em minha casa Ivan havia contado o jeito que a filha foi parar em suas mãos por um acaso; embrulhada com papel presente, literalmente!

- Hum, que sorte. - Me pego pensando em Pietra, aquela encrenqueira! Sinto falta de seus beijos, de acariciar cada pequena cicatriz de seu corpo; fazer dela a mulher mais desejada!

- Estás mal humorado? Porquê? - Ivan diz meio atrapalhado com as linguagens deixando transparecer seu sotaque.

- Por Pietra. A minha mulher, minha razão de viver... Por isto estou aqui Ivan, é por ela!

- Entendo.

Ele se levanta e limpa a calça sacudindo o tecido. Faço o mesmo, noto o tempo se fechar por completo, iria cair o maior temporal e eu me sentia como as nuvens; carregado de sentimentos mistos que me quebrava.

Sem ela sou o próprio caos!

- Vamos lá russo! Quero destruir alguma coisa. - Ajeito minha Glock sobre o coldre da cintura, no colete ajusto algumas facas e mais uma pistola ponto 40. Depois pego minha Winshester para a deixar carregada de munições.

- Todos prontos? - Ivan diz colocando o ponto de comunicação sobre sua orelha. O desgraçado tinha uma faixa transversal de granadas e munições sobre o ombro e carregava uma doze de repetição nas mãos!

- Nossa! Não é que o desgraçado veio pronto? - Éctor se aproxima de mim já "munizado" de piadinhas.

- Falou o Django. - Respondi a altura fazendo o russo gargalhar.

- Vocês tem o quê? Dez anos? - Ivan passa por nós carregando suas parafernalhas toda. Em seguida conduz seu grupo para a respectivas área que iria cobrir.

No dia senguite após eu ter levado um soco de Ivan, Éctor tinha descoberto o esconderijo de Dante, uma casa localizada perto de uma antiga ferrovia e uma usina de produtos químicos abamdonada.

E o pior não era o local e sim por onde teríamos que passar para ter o acesso a ele. O filho da puta havia pensado em tudo mesmo!

- Ivan, já estamos quase em posição. - Passo por alguns galhos quebrados do meio da mata fechada ouvindo os passos atrás me seguindo.

- Consigo ver a casa daqui. - Éctor respondeu em seu ponto. - Tem uns quinze homens espalhados pelo local, porque raios não trouxe minha Bebete?

- Droga Éctor! Você deu nome a sua Sniper?

- É sério isso? - Ouvimos o russo xingar em russo! Isso e novo.

- Alguém trouxe silenciadores pelo menos? - Éctor insistia em abrir a maldita boca!

- Droga, se ninguém for destruir aquela casa eu irei! Respondo irritado enquanto me aproximava da casa. Havia mais cinco homens, fiz sinal para que todos se espalhassem para conseguir ter uma cobertura maior.

Todo o cuidado é pouco! E Dante, como um grande traiçoeiro pode escapar se o mínimo de erro for cometido!

E o quero fazer sentir toda a dor que me causou todos esses anos!

Seguimos pela esquerda, poderia ver os vultos á minha frente de trás dos arbustos. Era a equipe de Ivan enquanto Éctor iria cobri a área dos fundos, iríamos cobrir a frente e as laterais.

Nao teve nem tempo e já avancei no primeiro homem que se aproximou da árvore onde eu estava escondido, pego minha faca e desfiro um golpe letal abrindo sua garganta, arrasto seu corpo para de trás da arvore enquanto percebo a movimentação se intensificar por causa do avanço dos homens de Ivan.

- Aêêê caralhooooo! Matei um. - Éctor comemora deixando todos surdos pela euforia.

- Droga Éctor, da pra levar o plano a sério? - Resmungo já atirando em um homem que estava de trás do latão de química, o acerto bem no meio do pescoço à uns trezentos metros de distância.

- Sou foda! Tente copiar barlarina! - Falo no ponto e Éctor se irrita enquanto o russo Gargalhou.

- Calem a porra da boca de vocês! Antes que eu mesmo faça-os calar. - Ivan diz e noto ele já se aproximando da casa pelo meio do caos de homens morrendo e de balas voando.

***

Oieeeeee rsrsrsrs

[emREVISÃO ] 🔞Guerra De Mafiosos (Série: Lei e Vingança) Vol 5Onde histórias criam vida. Descubra agora