Capítulo 10

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Mayfair, Restaurante Hibiscus

21:00


— Você nunca fala sobre seu marido. Por quê? — Ethan perguntou depois de pedir seu vinho. Ele odiava o homem, mas queria saber tudo sobre ela, mesmo que lhe doesse ouvir sobre Sophia com outro homem. Conhecimento é poder.

— É doloroso — disse ela. — Você não pode imaginar como é perder a pessoa que você ama até que isso aconteça.

— Entendo. — Amor? Não. Mas dor, eu entendo. — Quando ele morreu?

— Dois mil e oito.

— E seus irmãos e irmãs? Pais?

Sophia sorriu. — Tenho um irmão, que você conheceu, e três irmãs, Carolina, Valentina, a mais nova, a que você conheceu, e Victoria, a gêmea de Valentina.

Ethan sorriu e se moveu ligeiramente no sofá que estavam compartilhando, reposicionando seu corpo para olhá-la melhor.

Sophia ficava feliz quando ele prestava atenção nela. Ele olhava para ela com tanto interesse que ela poderia facilmente contar tudo da sua vida para ele.

Depois de cerca de uma hora, ele perguntou: — Você não está com fome? — Ele olhou para ela, preocupado, enquanto o garçom levava seu prato quase cheio. Ela tinha empurrado a comida de um lado para outro. — Você mal comeu. Está mais magra do que quando te conheci.

O garçom voltou para servir a sobremesa.

— Não se importe comigo. A comida estava deliciosa, uma combinação surpreendente de sabores. Adorei. — Ela sorriu para ele, pegou sua colher de sobremesa e mergulhou-a na torta de Bakewell com sorvete de creme e gel de cereja. — Estava morrendo de vontade de provar isso. — Ela fechou a boca ao redor da colher e gemeu. — Hmm, delicioso.

Ethan se inclinou em sua direção, afastou o cabelo do rosto e falou roucamente em seu ouvido: — E eu, estou morrendo de vontade de provar você de novo, meu bem.

O desejo disparou através de seu corpo e ela ofegou. — Você pode pedir a conta. Não quero café.

Ele imediatamente sinalizou para o garçom e sua mão tocou a coxa dela, deslizando sob seu vestido Valentino. — O que você está vestindo hoje? — Sussurrou ele, mordendo o lóbulo da orelha dela.

— É surpresa — disse ela com voz rouca. — Comporte-se. Estamos num restaurante.

— Jesus! — Seus olhos azuis ficaram elétricos quando sua mão tocou a pele entre suas meias e ligas. — Você tira meu fôlego, Sophia.

Ele mal olhou para a conta que o garçom trouxe, jogando o dinheiro no estojo de couro preto. Jesus! Ela nunca é demais para mim.

 Jesus! Ela nunca é demais para mim

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