Capítulo 16

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Nenhum deles estava com apetite, por isso Ethan levou-a ao redor do palazzo um pouco, mostrando-lhe todas as belas salas individualmente decoradas e, em seguida, eles foram para o Salão Nobre no primeiro andar para assistir a uma série de apresentações notáveis; um show alegre e sofisticado, que os distraiu e os relaxou.

— Venha. — Ele estendeu a mão para ela. — Vamos dançar.

Sophia olhou Ethan com um brilho sedutor nos olhos e soltou o fecho que mantinha seu manto fechado, deixando-a deslizar sensualmente pelos ombros.

— Jesus, Sophia. Você quer me provocar aqui? — sussurrou ele em seu ouvido. Seus olhos brilhavam de desejo quando ele se inclinou para beijar seu ombro nu, passando a mão sobre o corpete sem alças que realçava seus seios e revelava suas curvas. — Tentadora.

— Comporte-se! — Ela agarrou a mão dele e arrastou-o para a pista de dança.

A música de discoteca tocava e Sophia se deixou aproveitar o momento, e eles dançaram até a madrugada.

Quando voltaram para o hotel, dois abajures estavam acesos, iluminando suavemente a sala de estar da suíte.

Do frigobar escondido dentro de um armário no canto, Sophia pegou uma garrafa de Cristal Louis Roederer. — Outro brinde. — Ela entregou-lhe a garrafa de champanhe. — Abre, por favor. Volto já.

Ele tirou a rolha.

— Onde estão as malditas taças? — Murmurou ele, olhando em volta.

— Não precisamos de taças — sussurrou ela em seu ouvido quando voltou para a sala e pegou a garrafa da mão dele, rindo. Rodopiando com a garrafa, ela bebeu no gargalo, o líquido gelado escorrendo pelo queixo e sobre seus seios.

— Mmm. — Ela gemeu e estremeceu, sussurrando rouca, — Está gelada.

Ela arrastou a mão sobre o pescoço, seios e estômago liso. A fina renda preta de seu casaco se agarrou à curva de seus seios e seus mamilos se enrijeceram.

A mente de Ethan desligou quando viu Sophia dançando para longe dele, atravessando a sala até as janelas, a transparência girando em torno de suas pernas. A primeira luz do dia começou a aparecer no céu delineando seu corpo magro e pernas longas.

Ele a perseguiu devagar e a encurralou junto à janela, prendendo-a com um braço na parede. Ele fitou-a com seu olhar devastador, pegou a garrafa de suas mãos, virando-a sobre os ombros dela e deixando o champanhe escorrer por ela.

Ela gemeu, deixando a cabeça cair para trás. Sua boca se curvou num sorriso lento e travesso. — Nunca tomei um banho de champanhe gelada. — Ela lambeu os lábios e exigiu: — Quero mais.

— Sua diabinha — disse, indo até a geladeira, colocando o casaco, colete e camisa em uma cadeira.

Ela o seguiu, deixando suas roupas cair pelos ombros. Ela gesticulou para ele se despir das calças.

Ele tirou os sapatos enquanto abria outra garrafa e a entregou para ela, pedindo: — Bebe.

Ela levou a garrafa à boca, acariciando-a eroticamente com os dedos, lábios e língua, prometendo com os olhos fazer o mesmo com ele.

Seu olhar não vacilou quando ele terminou de tirar a roupa. Ele pegou a garrafa dela e deixou o líquido dourado derramar lentamente para encharcá-la mais.

— Deixa um pouco. — Ela pegou a garrafa dele com um brilho travesso em seus olhos.

A luz suave da manhã dançou em sua pele molhada e brilhou nos diamantes de sua tiara quando ela inclinou a cabeça para beber e sua mão se fechou sobre ele e percorreu o comprimento de sua ereção.

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