Capítulo 20

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Alistair, que correra para pegar Sophia, tomou-a em seus braços e a colocou no sofá, sentando-se ao lado de sua cintura, enquanto uma raiva ardente o atravessava. Eu vou matar o bastardo. Com minhas próprias mãos.

John correu até lá, ajoelhando-se ao lado da cabeça de Sophia, e colocou um lenço no corte na testa de Sophia para impedir o fluxo de sangue. — Gelo, Alice. E toalhas limpas.

— Jesus! Como isso pôde acontecer? — Ethan foi imediatamente para o lado de Sophia, tentando tirar Alistair dali.

— Estou com ela, Ashford — Alistair se impôs, mas mesmo assim Ethan ficou por perto.

Esta não é a hora de dar um murro em Ashford. Alistair respirou fundo, tentando acalmar a adrenalina em suas veias. Concentre-se em Sophia.

— Alguém tem que ver Gabriela — disse Leonard, olhando em volta para sua irmã. — Domitila, coloque-a com mamãe e as crianças. Não se esqueça de pagar e dispensar o táxi.

Alice voltou correndo para a sala. — Toma, John. Ela ainda está desmaiada?

— Sim. — John avaliou a ferida e deu a Leonard um olhar preocupado. — Vai precisar de pontos. Poucos, mas vai.

— Você pode fazer isso? — O rosto de Alice se contorceu de preocupação. — Temos um kit completo de primeiros socorros aqui.

— Vou precisar do kit. — John trocou seu lenço encharcado por uma toalha mais fina e colocou um pouco de gelo na outra toalha que Alice lhe deu, pressionando-o gentilmente sobre a testa de Sophia. — Honestamente, eu preferiria que um cirurgião plástico fizesse isso. Ela também deve fazer uns raios-X e uma ressonância magnética. Ela está inconsciente há muito tempo. Precisamos levá-la para um hospital.

— Não — um som fraco saiu de Sophia. — Sem hospital.

— Você precisa de pontos, Sophia. — Como sempre, John parecia calmo, mas Alistair podia ver que havia uma nota de raiva em sua voz.

— Ah, meu bem, sinto muito. — Ethan apoiou o braço esquerdo nas costas do sofá, se inclinando sobre Sophia. — Vou levá-la para o hospital imediatamente, Walter. Qual deles você recomenda?

— Não, odeio hospitais. John pode fazer um curativo aqui, não pode, John? — Ela tentou abrir os olhos, mas a toalha os bloqueava. — Afaste-se, Ethan. Você está me sufocando.

— Por favor, Walter, você poderia chamar um cirurgião plástico? — Ethan disse. — O melhor.

— Gabriela? — Perguntou ela para Alistair que não se mexera de seu lugar no sofá. Suas grandes mãos descansando sobre os quadris dela, a larga extensão de seu peito pairando sobre ela.

— Não se preocupe, ela está com Elena, Domitila e as outras crianças. Você quer que eu vá ver como ela está? — Sua voz profunda a acalmou, e ele colocou a mão sobre a dela.

Ela afastou a toalha e olhou para ele, perplexa com sua maneira protetora e quase possessiva. — Não, obrigada — murmurou ela. — Eles vão mantê-la distraída. Ela nem queria ir embora.

— Ethan, você pode, por favor, segurar isso para mim? Aplique pressão. — John levantou-se de sua posição ajoelhado no chão. — Vou ver se um dos meus colegas pode atendê-la no hospital mais próximo, Sophia.

— Vou levá-la a qualquer lugar que ele considere adequado, Walter — disse Ethan.

— Não. — Sua mão agarrou Alistair e apertou nervosamente. — Não vou a nenhum hospital. — Ela olhou para o médico, seus olhos implorando. — John, você pode fazer isso aqui.

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