Apesar de seu passado traumático, Ethan fez de si mesmo um homem de sucesso. Seu presente é um vazio sem fim, mas tudo o que o público sabe é que ele é um poderoso empresário do aço. Uma tempestade de neve muda seu futuro: Sophia está presa no Aerop...
Ethan ficou em frente à estante de livros em sua sala de estar, segurando um copo de vinho na mão. Ainda como uma estátua, ele estudou por um longo tempo a fotografia na moldura de prata de onde Sophia sorria para ele.
Ela era perfeita para mim. Ele bebeu o vinho em um gole, colocando o copo cuidadosamente na mesinha ao lado do sofá. Por que as mulheres que eu amo não me amam também? Por que eu tenho que viver com esses fantasmas na minha vida? É tudo culpa da Calista.
Ele andou incerto em direção ao quarto, onde a morena deslumbrante que contratara estava adormecida. Seu olhar azul voltou para a foto, um desejo feroz perfurando seu corpo, quase fazendo com que ele se curvasse de dor. Como pode duas mulheres serem tão parecidas?
Ele pegou o telefone e discou rapidamente um número.
— Sr. Ashford?
— Scott, ela está em casa?
— Sim, senhor.
Ele ficou inseguro se deveria matar sua curiosidade ou não. Enfiando a mão em seu cabelo castanho queimado pelo sol e reuniu sua coragem. — Ela vai sair com ele?
Alguns momentos de silêncio se seguiram, enquanto o assistente de Ethan ponderava o quanto a situação toda era insana e o que ele estava fazendo com tudo aquilo.
— Ela vai?
— Senhor, ela chegou em casa acompanhada pelo Sr. MacCraig. E ele não saiu. Ainda...
Vagabunda. Uma raiva feroz assumiu o controle de Ethan. — Duplique a vigilância e me mantenha informado. Quero saber sobre cada passo que ela dá.
Ethan desligou o telefone e foi até a mulher na cama, sacudindo-a. — Sophia.
Ela tirou os cabelos tingidos de preto do rosto e os olhos com lentes de contato amarelas piscaram para ele. — Estou atrasada para o jantar?
— Vá para o quarto de hóspedes e jante lá — ordenou ele. — Se eu precisar de você novamente mais tarde, ligarei para você.
Uma falsa Sophia não serve. Eu preciso da verdadeira. Ele se virou sem titubear, e entrou em seu banheiro, batendo a porta. E ela, eu terei.
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Casa Atwood
20:00
Parecia que muito tempo já se passara desde que Alistair se aconchegara após o sexo com alguma mulher e parecia gostoso e bom. Muito bom. Ele se maravilhou com sua pele macia e cremosa, acariciando-a com a ponta dos dedos.
Não havia mais ninguém na casa, a não ser eles dois, e isso aumentava ainda mais a intimidade do momento. Não parecia ter sido algo casual.
