Capítulo 30

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Casa Atwood

18:30

Quando Sophia entrou no vestíbulo, Gabriela já estava esperando por ela, pulando de um pé para o outro. — Mamãe, nós vamos? Vamos?

— Boa noite, meu anjo. Como foi seu dia? — Sophia disse, sorrindo para a felicidade da garota.

— Boa noite, Mamãe. Meu dia foi ótimo — Gabriela diminuiu o ímpeto um pouco, ela sabia que a mãe estava cansada após um dia de trabalho. — E o seu?

— Bem, obrigada.

— Ótimo! — Ela começou a pular de novo. — Ariadne me ligou para dizer que o avô dela nos convidou para o Castelo Craigdale. Ela diz que é graaaannnde.

— Sim, vamos — confirmou ela. — Alistair vem te buscar. Esteja pronta a uma e meia, está bem?

— Estarei. Tio Felipe ligou. Ele vai ligar de novo amanhã.

Depois de brincar com Gabriela e colocá-la para dormir, Sophia tomou um banho longo e prazeroso, depois secou-se e escovou os cabelos, tomando cuidado especial em cobrir seu hematoma e a cicatriz perto da sobrancelha.

Ela borrifou perfume no ar e sorriu para a jovem mulher vibrante no espelho, vestida com uma blusa de seda roxa escura, uma saia lápis combinando e um cinto Hermès marrom-escuro com uma fivela prateada.

Assim que viu o carro de Alistair, Sophia deixou o casulo do jardim para a rua, virando-se e dando tchau a Steven, que fechou o portão lateral.

O som ronronante do motor Z4 lembrou-a de Gabriel, deixando-a subitamente triste. Não é hora de tristeza.

Ela colocou um sorriso no rosto quando ele saiu do carro. — Oi.

— Oi, Linda. — Ele estava de bom humor e a beijou por um longo tempo. Colocou os dedos no cabelo dela e as mãos seguraram o rosto dela, trazendo-o para a luz. Ele notou seus olhos úmidos e franziu o rosto. — Tudo bem?

— Bem.

— Então, por que você está triste?

Ela sorriu sombriamente: — Não é nada.

Ele se apoiou no carro e puxou-a entre as pernas, com os braços ao redor de sua cintura. — Eu sou tão teimoso quanto você. Vamos ficar aqui congelando até você me dizer por que está triste.

— Não é nada mesmo. Não se preocupe...

— Ah-ah. — Ele colocou dois dedos sobre os lábios dela, balançando a cabeça. — Sem mentiras. Conheço você. E você sabe... eu me importo.

Ah, Alistair. Às vezes, não sei o que fazer com você. Ela suspirou. — Recordações.

— Gabriel? — Ele sentiu uma pontada de ciúmes.

Ela respirou fundo e empurrou as memórias para seu coração, conseguindo dar-lhe um sorriso brilhante. — Mas a tristeza se foi no minuto em que você chegou. Vamos lá. Estou com fome.

— Também estou com fome. — Ele a puxou em seu abraço e a beijou ferozmente. — Mas não é comida que eu quero.

 — Mas não é comida que eu quero

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