Capítulo 5

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Park Lane

Cobertura de Ethan Ashford

22:01

Ele morava perto do Hotel The Dorchester, em Park Lane, numa cobertura espetacular, com um elevador privativo, no décimo andar de um prédio muito exclusivo.

Na cozinha branca e verde-escura imaculada, Ethan se dirigiu a um dos consoles onde havia uma máquina de café Nespresso e selecionou uma mistura. — Quer experimentar a nova mistura?

— Sim, obrigada. — Ela parou em uma das janelas de vidro admirando a vista deslumbrante já que não havia nenhum prédio mais alto em volta.

Londres nunca deixava de impressioná-la. Ela simplesmente amava essa cidade com seus edifícios majestosos e aura real, mas desde que se mudara se sentia meio distante. Ela sempre gostou de explorar seus mistérios, mas ao contrário dos outros que vagavam à vontade, ela se escondia de olhos curiosos.

Ethan entregou a xícara a Sophia. — Gosta da vista?

— Hum-hum. Fantástica.

— Vamos para a sala de estar.

A enorme sala da recepção era toda feita em branco, vidro e aço escovado, com apenas dois enormes sofás brancos e uma mesa central de vidro.

Eles se sentaram no sofá, lado a lado, o braço de Ethan em seus ombros, a mão dele acariciando de leve seu braço nu.

— Adoro Pollock e Francis Bacon — disse ela, olhando para as pinturas penduradas na parede. — Eles estão entre os meus pintores favoritos.

— Meus também. — Ele conversou um pouco sobre arte, esperando que ela terminasse seu café e colocasse sua xícara e pires na mesa ao lado da dele.

No momento em que ela sentou-se novamente ao lado dele, ele se virou no sofá e suas mãos emolduraram seu rosto. — Sophia.

Nossa. Hora de enfrentar a fera. Ou melhor, o belo. Ela segurou a risada histérica que ameaçava escapar.

Sophia olhou nos olhos dele, que mostravam uma fome potente. Ela separou os lábios e molhou-os com a ponta da língua.

Ele gemeu de desejo e sua boca se encostou na dela enquanto suas mãos deslizavam pelos lados do corpo dela, procurando a bainha do vestido.

Os lábios dele eram insistentes, a língua se enfiando na boca de Sophia, dançando com a dela. A barba dele era macia e agradável ao toque.

Ele mordiscou seu lábio inferior, sugando-o em sua boca, e a mão dele percorreu sua coxa até que o polegar encontrou sua calcinha.

As mãos dela mergulharam nos cabelos dele, ela gemeu e arqueou o corpo, seus mamilos pulsando pelo contato com a pele.

— Deixe-me amar você, Sophia. — Os olhos dele brilhavam com paixão.

Ela se sentiu tão nervosa e confusa que apenas assentiu. Estou fazendo a coisa certa?

Ele se levantou e estendeu a mão para ela. — Vem.

Já estamos juntos há mais de quatro meses. Resisti por tempo suficiente. E tenho que seguir em frente. Ela colocou a mão na dele e se levantou, dando-lhe a permissão que ele precisava.

Um escritório, um quarto e uma sala de estar adjacentes formavam seus aposentos, que ocupavam todo o segundo andar. Como o resto da cobertura, era todo em branco, vidro e aço com pinturas espetaculares e esculturas contemporâneas que emprestavam o colorido faltante.

Sophia notou uma garrafa de champanhe gelando num balde de prata com dois copos de cristal na mesa central da sala de estar. E quando ele parou na frente da cama, onde os lençóis já estavam abertos, prontos para eles, ela sorriu; ele tinha preparado tudo com antecedência.

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