Destinos Entrelaçados

Capítulo 41

Prazer e espanto inundaram as veias de Alistair quando Sophia abriu os botões do cardigã, um a um, e levantou a camisa, lambendo a linha do peitoral até encontrar um mamilo e toma-lo em sua boca.

Quanto tempo desde que deixei uma mulher suave, gentil e normal assumir o controle? Ele se lembrou das palavras de Tavish: Não apresse as coisas com ela.

E as mãos de Sophia estavam tremendo. Ele não sabia se ela se sentia nervosa ou excitada.

Consumidos de desejo, a mente e o corpo de Alistair gritavam: agora, agora. Foda-a. Agora.

Mas quando a mão dela foi para o zíper dele, ele a parou. Em tom baixo, ele disse: — Sem pressa. Confie em mim.

Ele inclinou a cabeça muito devagar e roçou os lábios contra os dela, a língua lambendo os contornos de sua boca, vagarosamente.

Seu beijo gentil levou Sophia à loucura de desejo. Ela se apertou no peito dele e puxou seu cabelo. — Faça amor comigo, Alistair. Por favor.

— Eu gosto de ouvir você implorando — sussurrou ele nos lábios dela, segurando o rosto dela entre as mãos, antes que seus lábios se tornassem mais exigentes, e sua língua mergulhasse na boca de Sophia.

Ele correu a mão até os botões da blusa e parou por um segundo antes de desabotoar o primeiro.

— Sim, por favor — murmurou ela com voz rouca, deslizando as mãos de sua nuca para o peito.

Um impulso tentador o tomou de supetão quando ela abaixou os braços, como se estivesse se oferecendo a ele para fazer o que quisesse.

Impaciente, ele arrancou seu cardigã e a camisa de mangas compridas de uma só vez e soltando apenas dois botões da blusa dela, abaixou dos ombros, prendendo os braços ao torso.

— Você é linda. — O sutiã de renda marfim não escondia seus seios e mamilos rosados, fazendo-o salivar. Aqueles seios, redondos e empinados com ponta de rosada, eram perfeitos para os lábios dele explorar e seus dentes mordiscarem.

Com um gemido de apreciação, ele a puxou em seus braços para um beijo lento e lânguido antes de abaixar a cabeça e chupar um mamilo escondido pelo sutiã, desfrutando a sensação dupla da renda e da pele macia abaixo dela.

Sophia assobiou com os dentes cerrados. Eu não deveria ter começado isso. Mas quando os lábios dele se moveram para o outro seio, a língua deixando uma trilha molhada na sua pele, outro pensamento passou por cima do primeiro. Por que não?

Ele murmurou alguma coisa com satisfação, mas ela não entendeu as palavras. E não se importou porque uma leve mordida no mamilo a fez ofegar e cravar as unhas na cintura dele.

Então seu cinto caiu no tapete com um baque suave e sua saia sussurrou até o chão. As grandes mãos dele envolveram seus quadris, seus dedos massageando sua bunda suavemente, seus polegares pressionando contra seus ossos do quadril, carícias que a deixavam paralisada – e molhada.

De repente, Alistair precisou olhar para ela. Erguendo a cabeça do seio dela, lentamente, ele desfez os botões restantes, deixando a blusa flutuar até o chão, e recuou.

Eles estavam a pouca distância um do outro, sem palavras, avaliando um ao outro, ela, de sutiã e calcinha, ele de jeans.

Orgulhosamente, ela levantou o queixo e colocou os ombros para trás, seus cabelos negros caindo quase até a cintura. O sutiã rendado, já molhado pelos beijos dele, cobriam seios empinados e arredondados. A cintura fina se alargava levemente em quadris ligeiramente arredondados. Suas pernas eram longas e firmes. Sua calcinha rendada cobria apenas uma pequena e fina mecha de cabelo escuro.