Capítulo 13

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Alistair notou o momento que ela perdeu o controle e o assumiu. Algo esfriou dentro de seu peito, mas ele colocou aquela sensação de lado. Aproveite, Alistair. Esta resistiu um pouco mais, mas no final, ela será como todas as outras.

Um braço sob os joelhos e outro nas costas fez o trabalho de transferi-la para o colo dele enquanto a língua dele lambia seus lábios e ela se abria para ele. Mel. Ela tem gosto de mel, café e chocolate. Ele não esperou e mergulhou para mais. Seus lábios eram tudo o que ele imaginara, cheios e macios.

Ele a beijou com desejo.

Sem pensar.

Sem sentido.

Sua paixão surpreendeu Sophia. O beijo ousado alimentou seu desejo.

A língua dele a saboreou em lambidas sem pressa, sugando todo o controle dela e exigindo mais, querendo tudo.

Uma das mãos dela mergulhou em seu delicioso cabelo, a outra agarrou seu braço musculoso.

Ele sentiu as unhas dela arranhando sua nuca, sua ereção endureceu ainda mais, e ele mudou de posição para melhor se pressionar contra a coxa dela. A mão dele por trás dos joelhos se moveu sob o vestido, acariciando a perna envolta em meias de seda e encontrou a cinta-liga.

Porra! Seus dedos procuraram e encontraram uma pele aveludada. A mão dele segurou a parte superior de coxa dela, massageando a carne magra e musculosa enquanto sua boca devastava a coluna do pescoço dela, beijando e mordiscando. Com um puxão suave no cabelo dela, ele puxou sua cabeça para trás, para ter melhor acesso à garganta dela. Ele inalou seu perfume inebriante. Pétalas doces de rosas brancas em flor. Eu poderia lambê-la para sempre.

Ocupado demais lidando com seu desejo borbulhante, ele não notou um raio de sol tímido e solitário se escondendo atrás de sua escuridão.

— Sophia.

O sussurro cheio de desejo sacudiu Sophia de seu estado de sonho e ela empurrou com força seu peito. — Para.

Seu polegar roçou sua calcinha rendada e a mão dela voou para seu punho antes que ele causasse mais dano à sua sanidade.

— Desculpa. — Ela se arrastou de volta para o banco, rearrumando seu vestido. Penteou o cabelo com os dedos e abaixou as pálpebras. — Eu não deveria ter... Sinto muito.

Alistair olhou para ela: apenas a boca mostrava qualquer evidência de seus beijos apaixonados. E então ele olhou para as suas calças, onde estava uma de suas maiores ereções fazia uma tenda.

Como ela está no controle e eu não? Isso o deixou louco. — Por quê? — Ele quase gritou.

Ela olhou para ele, mordendo o lábio.

Cristo! Seus olhos mudaram de cor novamente.

— Não é da sua conta, Sr. MacCraig.

— Davidoff? — Perguntou ele.

— Já me desculpei pelo meu comportamento. Foi inaceitável — ela retrucou, zangada consigo mesma. — Peça ao seu motorista para parar o carro. Vou descer.

Ela precisava de ar fresco.

— Você não vai descer coisa nenhuma. — Ele passou os dedos pelos cabelos, notando que seus olhos estavam mudando de cor novamente. — Você veio almoçar comigo. Vou me certificar de que chegue em segurança no seu escritório. — Ele cruzou os braços sobre a vasta extensão do peito, encerrando a discussão.

Sophia esperou até que o carro diminuísse a velocidade depois de entrar na tumultuada Fleet Street, abriu a porta e saltou do carro, quase em frente à Corte Real de Justiça.

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