Capítulo 38

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Escócia, Edimburgo

Banco da Cidade de Londres

15:45

— Porra — xingou Alistair em voz alta e bateu com o punho na mesa. Ele se levantou da cadeira e caminhou até a janela, observando os carros passando na rua abaixo. — Por que Douglas deu essa ampla linha de crédito para uma empresa tão pequena?

— Acho que devemos chamá-los para uma reunião, hoje ou amanhã — sugeriu Tavish — e exigir algumas garantias.

Alistair suspirou pesadamente e virou-se para olhar para o irmão. — Sim, faz isso. Mas até uma da tarde de amanhã. Preciso estar em Londres antes das quatro.

— Fiz uma pesquisa, Alistair Connor. E conversei com Douglas. Sabia que ele não seria tão descuidado. Há uma sólida destilaria familiar por trás desta firma. O pai provavelmente vai dar garantias para o filho. Vou marcar uma reunião com os dois.

— Quanto antes melhor. Quero voltar para Londres. — Ele tirou o iPhone do bolso da calça e discou o número de telefone de Sophia.

— Irmão, esta mulher está te deixando de cabeça virada. Só espero que ela seja realmente diferente. — Tavish sacudiu a cabeça para Alistair e saiu da sala, com um olhar preocupado no rosto.

— Sophia, sou eu, Alistair Connor — bufou ele.

— Olá, Bonitão. Que horas você chega?

Ele exalou alto. — O problema é... provavelmente não vou poder voltar hoje. Gostaria de poder, mas acabei de descobrir que a sucursal de Edimburgo concedeu um empréstimo substancial sem garantias. Tavish Uilleam está tentando agendar uma reunião para hoje ou amanhã de manhã.

— Ah. Mas está tudo bem?

— Acredito que sim. Eu ainda tenho algumas questões menores para ver, mas isso é o pior. Sinto muito. Não posso voltar hoje. — Havia algo parecido com saudades na voz dele. Algo que nem ele reconhecia. — Você estava certa quando disse que ficaríamos separados por um bom tempo. Queria que você estivesse aqui comigo.

— Amanhã. São apenas algumas horas. Vai passar rápido.

— Não vai — reclamou ele. — Vai rastejar.

Sophia sorriu. — Você está fazendo beicinho?

— Parece que sim. — Ele franziu o cenho com a sua reação infantil. Pare com isso, Alistair Connor. Seja homem. — Então, o que você vai fazer hoje à noite?

Ela suspirou. — Vou sonhar com você.

— Eu também. — O rosto de Alistair se dividiu em um sorriso largo e travesso. — Sonhos impróprios, Sophia? O tipo que te deixa com tesão e molhadinha?

Sophia sentiu-se tonta. — Sim.

— E você procura se aliviar? Você se toca?

— Alistair Connor!

Sua risada sexy ecoou em seu escritório. — Tão puritana, Linda. Não posso esperar para te perverter.

— Você é um sacana.

— O que vou fazer com você, Sophia, você nem imagina — sussurrou ele sensualmente.

— Alistair Connor, isso é um convite sexual?

— Sim, considere isso. Eu posso enviar o G6 para você. Agora.

— Tenho que trabalhar, Alistair Connor. Para de me tentar.

— Nunca, Sophia, nunca. Tenho uma missão a cumprir.

— E o que isso quer dizer?

— Você. Na minha cama.

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