Capítulo 46

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Era tudo o que eu desejava — disse Alistair, colocando a mão em sua barriga lisa. — A família Roux é abençoada.

Eles estavam sentados na parte de trás do restaurante. As mesas eram mais reservadas e eles ainda podiam apreciar o fluxo do rio Tâmisa refletido nos painéis espelhados acima de suas cabeças.

— Se todos os dias fossem assim. — Ela suspirou, contente, apreciando o ambiente elegante.

— Este é apenas o começo, Sophia. Nossos dias juntos serão memoráveis. — Ele se inclinou para beijá-la nos lábios. — Agora, a melhor parte do jantar... Sobremesa.

— Eu não sabia que você gostava tanto — disse ela.

Ele sorriu largamente. — Ah, eu gosto de sobremesa. Mas, querida... — ele passou o polegar sobre os lábios dela —, o que me fascina é a maneira como você faz amor com o doce. Dizer que isso me deixa louco nem começa a descrever o que eu sinto.

Ela riu. — Da próxima vez, peço a sobremesa como entrada, prato principal e sobremesa.

— Então eu vou ter que agarrar você na mesa, no meio do nosso jantar. — Os lindos olhos brilharam provocantes.

Ela afinou os lábios, tentando conter o riso, mas ainda assim disse: — Alistair Connor! Você tem as ideias mais estranhas.

— Adoro quando você me chama de Alistair Connor.

— Alistair Connor — disse ela, a voz rouca. — É um nome lindo. Tão forte quanto seu dono. O que significa?

— Não tenho ideia. — Ele deu de ombros. — E o seu?

— Sophia em grego é sabedoria. Vamos ver o que o seu significa. — Ela pegou o iPhone da bolsa. Ela assobiou baixinho quando a resposta apareceu na tela e olhou para ele. — Isso é o que eu chamo de poderoso. Alistair significa o salvador da humanidade.

Não sou nenhum salvador, Sophia. Não poderia ser menos apto para essa função.

Ela digitou o segundo nome dele e escaneou com os olhos a informação. — Connor. Também celta, como Alistair. — Seus lábios se curvaram e ela olhou para ele com um brilho provocante no olhar. — Tem certeza que quer saber?

Ele assentiu, sorrindo.

— Amante de cães de caça. — Ela riu. — E eu pensei que você gostasse de mulheres.

— Ainda tem dúvida sobre isso, Sophia? — Alistair ergueu as sobrancelhas para ela, provocando. — Parece que vou ter que me esforçar para lhe provar isso.

— Parece que sim, Alistair Connor. — Seu sorriso se alargou e um olhar travesso apareceu em seus olhos.

Alistair pulou na cadeira quando a mão dela apertou sua virilha. Ele sussurrou: — Cristo, Sophia.

Ela piscou inocentemente para ele. — O quê?

— Não brinque com fogo. — Ele se inclinou para ela, sua mão mergulhando sob a mesa para pressionar a dela sobre ele. — Se você não quer se queimar.

Ela bateu seus cílios longos e escuros para ele enquanto passava os dedos sobre sua crescente ereção. — Alistair Connor, estou apenas testando uma teoria.

— Muito engraçado — bufou ele. Então um sorriso maroto espalhou-se por seus lábios. — Por favor, sinta-se livre para testá-la então. Aqui e agora.

Ela jogou a cabeça para trás e riu. — Você está tentando me persuadir, Alistair Connor?

— Você não ousaria — desafiou ele.

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