Capítulo 35

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Sábado, 6 de março de 2010

10:41

Sophia abriu a porta de sua suíte depois da terceira batida e derreteu-se ante a visão de Alistair, impacientemente batendo o chicote de couro na sua bota marrom.

Vestido com uma jaqueta de tweed marrom e vermelha com gola de veludo marrom-escuro sobre uma camisa branca de flanela e calça de montaria, ele estava sexy e imediatamente pensamentos tentadores encheram a mente de Sophia.

Nossa! Como enlaço este deus? — Entra. — Ela respirou fundo e recuou para deixá-lo entrar na antessala.

Incapaz de se conter, ela deixou escapar: — Você está tão bonito... — E jogou os braços em volta do pescoço dele, arrastando-o para um beijo. Por que sou sempre tão bobinha com bonitões?

Quando ela interrompeu o beijo, ele sorriu presunçosamente e agradeceu — Obrigado.

Mas a testa dele franziu quando seu olhar chegou nos pés dela. — Por que você ainda está de meias?

— Alistair, não tenho as roupas certas. — Ela fez um gesto com a mão para sua jaqueta de couro preta de tachinhas, sobre um suéter branco de gola rolê e jeans desbotados pretos.

— Você está atrasada. — Alistair a puxou pela mão até uma poltrona. — Senta. Onde estão seus tênis?

— Alistair, para com isso. — Ela sorriu, divertida. — Posso me vestir sozinha.

— Fique aí — ordenou ele. — Não saia dessa cadeira.

— Sim, senhor — murmurou ela zombeteira quando ele entrou no closet.

— Estão todos esperando por nós. — Sua voz veio de dentro do quarto de vestir, abafada. — Meu pai até trouxe os cavalos para a porta da frente. E dois pares de botas para você experimentar.

— Sério? — Ela sorriu quando ele saiu do armário, trazendo seu tênis preto de monograma LV e um shahtoosh com estampa vermelha.

— Toma. Coloca isso. Está frio lá fora. E não importa que você esteja vestindo jeans ou que não tenha as roupas certas. Quero ir andar a cavalo com você.

— Afe — reclamou ela, amarrando seus tênis. — Isso não está certo.

O chicote estalou contra o braço da poltrona, surpreendendo Sophia e fazendo com que ela inclinasse a cabeça para trás para vê-lo.

— Talvez não seja certo, mas é o que eu quero. — Ele sorriu e se agachou para olhar em seus olhos. — E o que eu quero, eu consigo.

O som do chicote batendo na poltrona soou ritmicamente no quarto.

Olá, Lorde Júlio-César-ego-gigante! — Devo me curvar, dizer amém, ou algo semelhante, Lorde Ells? — zombou ela, escorregando para a borda da poltrona, segurando-o entre suas coxas.

— Sim, é melhor que você comece a aprender...

Ah, por favor. Ela agarrou-o pelas lapelas de veludo e puxou-o para um beijo ardente.

Ele caiu de joelhos e seus braços a envolveram, puxando-a para si, enquanto o xale dela e o chicote dele caíram de suas mãos.

Ele estava respirando pesadamente quando ela interrompeu o beijo.

Mas ela não lhe deu tempo de dizer nada, empurrou a poltrona para trás e saltou com um movimento ágil.

— Vai sonhando, milorde — disse ela, e correu para longe dele, acenando. — Vai sonhando!

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