chapter eleven

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      Tudo que está a nossa volta está diretamente ou indiretamente influenciando nós, seja apenas uma música que influencia os movimentos do seu corpo até as notícias carregadas de experiências pessoais que na maioria das vezes se transformam em verdades absolutas para as pessoas de mente fechada. Felizmente, sempre teremos uma luz no fim do túnel, em qualquer ponto da vida, em qualquer circunstância. E as pessoas certas sempre estarão no momento certo, claro que há aquelas pessoas erradas que chegam em momentos certos, mas nesse caso, devemos deixar as pessoas erradas de lado e focar no que é o certo...

Mas é meio difícil quando pessoas erradas são como o Christopher.

E Eva sabe, ela sabe muito bem que seu futuro depende exclusivamente dela, que ela deveria eliminar todas as coisas "erradas" ou as que a atrapalha de concentrar e focar no objetivo, mas pra ela estava sendo impossível, todas as vezes que se quer pensava só na expressão de Chris, subia pela coluna um arrepio fazendo a ruiva desejar ter mais uma vez o rapaz entre suas pernas.

Ela se arrumava para parabenizar uma outra equipe que ficasse no lugar dela ou até mesmo para comemorar seu sucesso, e ela estava tão orgulhosa do seu trabalho que estava certa que poderia passar para a próxima etapa.

— O que você acha de eu usar um salto?— Eva pergunta em voz alta ao telefone enquanto analisa a combinação de salto preto mais a roupa que escolheu.

— Salto? Eva, você não será eliminada, acho que você está se preparando demais para apenas uma simples eliminação que não será a sua.— Diz Sana ao viva-voz do telefone jogado sob a cama de Eva.

— OK, pensar positivo então, é que eu estou muito nervosa, Sana! Não consigo dormir de nerviosismo e estou lendo pela segunda vez o mesmo livro, e já estou na metade.— Ela enfatizou a última fala lentamente e começou a vestir a roupa que estava jogada na cama.

— Uau, então eu sugiro duas coisas: Um corretivo de cobertura alta e comprar um novo livro.— Eva solta uma gargalhada e tenta experimentar o salto, mas seu tornozelo a recorda de que ainda não é hora de se aventurar em coisas que não sejam tênis e botas com o mínimo de salto.

— OK, seguirei a última dica já que eu detesto maquiagem.— Eva disse abotoando a camisa de estampa e passou a mão pela legging de couro, colocou uma sapatilha preta e se encarou no espelho novamente.

— Só para lembrar, esse final de semana vamos beber, não é?— Eva mordeu o lábio, iria dizer que não já que sabe que terá mais trabalho, mas ela também precisava distrair-se.

— Claro que sim, mas podemos ir em outro lugar? Sinto que vou encontrar com certa pessoa novamente se formos no mesmo bar de sempre.— Ela diz ao pegar o telefone e senta na cama.

— Hm... É, acho que tudo bem, você se importa se eu chamar a Vilde? Gostei muito dela.— Eva abre um sorriso, apesar de quase não ver Vilde direito, ela mesma faria o convite.

— Pode deixar, falo com ela... Hm, você acha que seria uma má ideia eu chamar a Noora?— Eva pergunta apreensiva. É raro Sana se dar bem com alguém logo de cara.

— Ah, se eu não gostar dela simplesmente não vou puxar assunto.— Sana diz e a amiga dá uma risada.

Depois de algumas conversas paralelas e aleatórias, as amigas se despediram com um encontro marcado no fim de semana para beber. É o programa preferido de Eva e com certeza ela precisa disso independente do resultado de hoje.

Ela respirou fundo e estava esperando o elevador quando sentiu o aroma conhecido, virou um pouco o rosto e viu Chris ao lado da mesma, estava muito bem arrumado, calça caqui, uma camisa social azul marinho, cabelo molhado e sem pastas no braço dessa vez, ele não havia percebido a presença de Eva ali porque estava concentrado em alguma coisa através da tela do celular, com a visão rápida que a ruiva teve dele, pôde perceber que era alguma coisa que o estava incomodando, as sobrancelhas franzidas deixava isso nítido.

The Contest - Chris e EvaOnde histórias criam vida. Descubra agora