The Contest - Chris e Eva

chapter thirty-two

— Porra, Noora! — Ela levou a mão ao peito sentindo seus batimentos irem cessando, ela realmente não esperava ver Noora deitada na sua cama, ainda mais quando ela havia acabado de sair do banho. — Você não bate? — Ela foi até o closet e puxou o cabide com o vestido e o colocou cuidadosamente ao lado da loira. A loira estava esplêndida em um vestido preto colado ao corpo, uma maquiagem levíssima cobria seu rosto, e sem dúvida o destaque dele foi o seu batom vermelho-sangue.

— Como eu disse, você deixou a porta aberta, escancarada na verdade, qualquer um poderia ter entrado aqui. Mas enfim, vim aqui para fazer sua maquiagem. — Eva olhou automaticamente, ela nunca gostou de passar nada além do básico que consiste em rimel e batom. O máximo um corretor para as olheiras pesadas. — Nem faz essa cara, Eva, é um evento muito importante pra você passar simplesmente com rimel e batom. — Era um fato e não poderia fingir que não. Ela sentou na cama.

— Eu poderia estar pelada, sabia?- Ela abriu os olhos e viu Noora rir. — Eu não me importo, já vi mulheres peladas. — As duas riram com a sinceridade da resposta.

    Noora conseguiu entregar uma maquiagem perfeita em um tempo recorde, faltavam exatos quarenta minutos para o evento começar e a loira conseguiu produzir uma maquiagem excepcional em trinta.

— Ai meu Deus. Essa sou eu? — Eva se olhou no espelho e ela estava deslumbrante só pelo olhar. Havia nos olhos um esfumado marrom, e preto perto dos cílios, e pela primeira vez na vida usou um curvador para deixar os cílios ainda mais longos o que achou muito estranho ao abrir os olhos. A pele estava perfeita, nas bochecha havia uma singela coloração e se virasse um pouco o rosto, poderia ver a parte superior das bochechas reluzir, mostrando o iluminador caríssimo e importado. Ela pegou o vestido sobre a cama e o vestiu, cuidadosamente para não borrar a maquiagem e nem deixar que o batom manchasse, o que foi interessante porque ambos eram da mesma cor. Ela pegou uma das poucas joias que tem e a colocou, era uma combinação perfeita entre o vestido aberto nas costas e o colar longo de costas com um pingente na ponta, o que veio a calhar já que ela tinha recentemente cortado o cabelo na altura dos ombros. Ela se admirou no espelho, seu olhar passou pelo seu próprio corpo e ela se sentiu feliz, gostosa e confiante pra cacete

   As amigas saíram porta à fora com uma prancheta debaixo do braço. A equipe de Eva ficara encarregada dos convidados e de se certificar que ninguém fora da lista entraria. Então as duas equipes que agora eram apenas uma, resolveram fazer um rodízio e Eva seria a primeira da vez. Todos estavam no salão principal que estava deslumbrante à propósito, havia uma mistura de dourado e branco com detalhes em vermelho, as pilastras esculpidas como antigamente estavam envoltas com uma larga extensão de tecido de seda, também havia um palco enorme com banda e um DJ ao fundo, Eva sentiu nessa hora seu coração aquecer de orgulho pelo trabalho que Vilde realizou, a decoração estava impecável. Quando um barulho alto veio do microfone, todos olharam. Carol estava sobre seus saltos dourado e um vestido branco, seu longo cabelo negro estava preso em um rabo de cavalo baixo.

— Boa noite a todos, gostaria de parabenizar-los por tudo que têm feito... — E após um longo discurso da morena, todos estavam prontos e determinados para exercer suas funções.
    Ela estava extremamente nervosa quando chegou para assumir seu posto. Passou dias gravando o nome e rosto de cada convidado. Ela não teria que fazer muito além de verificar os nomes na lista e guiá-los se preciso fosse, para um check-in rápido. Os primeiros convidados chegaram após dez minutos de o evento oficialmente começar e a ruiva até se saiu bem, tentou controlar a tremedeira de suas mãos assim que viu o dono da Volgue entrar pelas portas de vidro, mas ela tem certeza que não escondeu muito bem isso, porque ele parecia estar se divertindo com o seu nervosismo quando deu uma risada abafada. Certeza que ele estava tentando evitar uma gargalhada pela sua falta de habilidade em virar as folhas da prancheta.