chapter forty-three

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     Passar despercebidos pelo resto de pessoas no salão não foi uma tarefa difícil já que a maioria estava com um teor alcoólico bem avançado, o difícil foi ter que esconder o quanto eles queriam se beijar e se tocar quando entraram no elevador cheio de gente. E especialmente para Chris, que teve que se controlar pra não ter uma ereção logo ali quando Eva encostou todo seu corpo ao dele - pelo elevador estar cheio -  e presionando conscientemente ou não, sua bunda contra ele.
     Eles ainda deviam manter a postura ao sair da caixa metálica pois havia pessoas importantes por ali, ele a seguiu, tranquilamente calado tentando pensar em outras coisas. Quando Eva girou a maçaneta e entrou em seu quarto, Chris se assegurou no lado de fora de quem ninguém o veria entrar e não esperou nem por um segundo ao ver que a barra estava limpa. Ao entrar, fechou a porta atrás de si e retirou a câmera que estava passada por seu corpo, a colocando delicadamente no chão longe da porta.

— Acho que ninguém nos v— Ele foi calado por Eva quando a mesma beijou seus lábios e ele não teve muito tempo para agir ou pensar quando foi tomado por um desejo enorme de foder. Agarrou nas grossas pernas cobertas pelo vestido quando a ruiva pulou em seu colo e com passos ágeis a deitou na enorme cama.

   — Você tem certeza que quer isso? — Ele consegue sussurrar assim que seus lábios descolam dos dela. Ela abre os olhos e o encara, um pouco confusa com a pergunta.

  — Você quer isso? — Ela devolve a pergunta franzindo a testa. Ela sente o coração de Chris bater rápido e sua respiração cortada.

— Você está me perguntando se eu quero fazer sexo com você? — Ele solta uma risada irônica e Eva sorri.

— Você que perguntou primero. — Ela sente seu corpo aquecido e pode sentir o mesmo vindo dele. Ela não sabe por que ele está tão hesitante se já fizeram isso antes.

— Sabe... Eu... Eu quero fazer as coisas certas desta vez. — Ele passa o dedo por sua bochecha, em nenhum momento seus olhares se desencontraram. Ela pôde sentir uma verdade vindo daquelas palavras e esse foi mais um dos motivos de ela estar certa que queria fazer aquilo. Ela moveu seu quadril contra o dele podendo sentir que ele estava tão pronto quanto ela pra fazer aquilo acontecer. E ele aparentemente entendeu o recado quando deslizou a mão pelo seu corpo e foi de encontro à pele por debaixo do vestido, e selou seus lábios, mas diferentemente dos beijos anteriores, esse em especial, foi um beijo lento daquele de sentir o frio da barriga subir, aquele que você passa a mão por cada músculo sentindo cada variação do corpo até se apressar em tirar as peças de roupa. A primeira a ir pelos ares foi a gravita preta fosca que já estava larga ao redor de seu pescoço, em seguida o paletó e depois todo o resto.

     — Eu juro, que se você me deixar pela manhã, nunca mais olho na sua cara. — Eva finalmente quebrou o silêncio que durou quase vinte minutos após os dois chegarem em seu ápice de prazer. Ela apoiou o braço sobre a barriga de Chris e depois de apoiar o queixo em sua mão, olhou fixamente para Chris. Ele desceu o olhar até o da ruiva e esboçou um sorriso e em seguida, levou uma das mãos até as costas branca de Eva e carinhosamente passou os dedos por ali.

   — Eu não pretendo ir embora, a menos que me expulse. — Ela levantou o rosto e como em comum acordo, os dois foram ao encontro um do outro para um selinho demorado.

— Vou tomar um banho. — Ela disse assim que os lábios se afastaram, deu um selinho rápido e saiu da cama. Chris não conseguia desviar os olhos de seu corpo enquanto ela caminhava até o banheiro, tudo parecia ter sido feito perfeitamente calculado e esculpido. Ela para no batente da porta e vira a cabeça o suficiente para encará-lo. — Na verdade, isso foi um convite. Mas tudo bem se não estiver a fim. — Ela entra e Chris esboça um sorriso largo, sentindo-se provocado, ele joga o lençol de lado e vai em direção ao banheiro.

The Contest - Chris e EvaOnde histórias criam vida. Descubra agora