XXXIII (Patrick)

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Patrick

Depois do que aconteceu com Eliza e eu não a procurei mais, sua buceta é deliciosa e apertada, mas o que me chama mais atenção é minha Poliana, eu confesso que quando a batia eu não pensava em nada, estava drogado a maioria das vezes e ela era frágil e sensível.

Hoje ela é forte e é a melhor na cama, minha mulher é sensacional e isso me chama muita atenção nela, está mudando e dando um rumo a vida, a um tempo eu venho oferecendo drogas e ela vem aceitando, nada mais do que satisfazer seu homem fazendo o que ele manda.

Estou ensinando também a atirar, vai ter com certeza ocasiões onde vou ter que leva-la e ela precisa se defender sozinha, eu posso morrer em uma dessas e vai ser pior se forem se vingar pegando ela de isca.

Por falar nisso, é exatamente isso que esta prestes a acontecer, estou com dívidas absurdas com agiota e estou muito encrencado com isso, eu só quero que Poliana se defenda para dar tudo certo no final.

Fiz uma dívida de 50 milhões de reais e estou com muito sufoco para devolver isso tudo. Eu, um dono de um morro, traficante da porra toda está endividado até o cu frouxo devendo para uma agiota.

Já me ligaram várias e várias vezes, me ameaçando e ameaçando minha família, que porra de família, Christopher está bem de vida, me deixou no prejuízo e depois foi dar uma de rico. Já pedi dinheiro a ele, mas o cretino ja deixou claro que não vai me ajudar em nada.

Burro, burro burro. Eu sou um merda. Meu telefone começa a tocar pela milésima vez no dia e atendo já perdendo a paciência.

- Você fica tirando uma com a nossa cara Patrick, fique você sabendo que agente não é trouxa, eu sei o nome da sua mulher, eu sei tudo sobre ela, e eu vou diretamente nela se você não me dar meu dinheiro logo!

- Eu já sei cara, eu já disse que preciso de mais tempo!

- Você não precisava de tempo quando veio até mim pedir essa merda de dinheiro, você tem menos de 12 horas para depositar meu dinheiro em minha mesa, ou você já sabe o que te espera e ainda por cima sua mulher! – Ele desliga e eu jogo o celular longe.

Droga, droga e droga, os aluguéis estão atrasados, o tráfico esta ficando cada vez mais fraco, essas pohas não estão mais usando droga? Eu não posso simplesmente pegar o dinheiro deles, estão comigo a muito tempo, desde a época do meu pai, e roubar eles assim não seria digno.

Nada do que eu faço é digno, mas é o que eu tenho, Christopher abandonou isso mas eu não posso fazer o mesmo, e mesmo se quisesse como iria pagar o caralho do dinheiro? PORRA.

Menos de 12 horas para isso, eu não vou conseguir, não vou poder e roubar meus fiéis não, não vou fazer isso nem pagando os 50 milhões para mim.

Fico o dia em meu escritório pensando em algo e nada vem em mente, esse será meu fim meu Deus? Será o fim da minha selvagem? Eu que tirei do seu conforto, tirei da sua fama, tirei até seu pai para hoje ela perder a vida que lhe sobrou.

Eu preciso esconder ela em algum lugar, podem me matar mas não vão tocar na minha mulher, vão ter que deixar ela em paz. Pego meu telefone e ligo para Christopher, no terceiro toque ele atende e nisso o tempo passava.

- fala!

- Preciso da sua ajuda!

- Eu já disse que não vou dar dinheiro nenhum para você!

 Dono Do Morro | Concluída |Onde histórias criam vida. Descubra agora