XXXII (Poliana)

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Poliana

Mais um mês se passou e minha vida virou de ponta cabeça, um dia depois de ter feito aquilo com Patrick as coisas desandaram, comecei a fumar maconha, beber e aprender a mexer em armas, posso falar que o bagulho é doido sacou? Mano, tô aprendendo a falar nas gírias e tá todo mundo observando minhas atitudes.

Tô vivendo na luxúria, Patrick me bancando é maravilhoso de mais, mas também né meus amores, quem não gosta de ser bancada pelo seu macho? Aprendem comigo.

A mesquinha da Lorenna parece que se deu bem com o Christopher, mudaram de casa, ele saiu da vida que tinha e foram morar em um condomínio luxuoso e levaram minha mãe, olha só, me deixaram aqui e levaram tudo. Mas eu estou bem, estou sendo a mulher que meu dono quer, e nisso eu posso ter minhas vantagens.

A duas semanas não ligo mais para a minha mãe, e também ela não faz questão como também não me liga, meu mundo agora é Patrick e o morro.

Mas...confesso que me doeu muito quando perdi meu bebê, sim eu perdi um bebê, tinha acabado de descobrir sobre ele e quando Patrick me flagrou fazendo o teste ele acabou com tudo, me lembro até hoje desse dia.

Flashback

Meu Deus, não acredito nisso, olho para Agatha em minha frente que sorri abertamente e bate palmas. Eu não sabia quais eram os sintomas e quando minha amiga me disse e eu realmente estava passando por todos eles eu resolvi fazer o teste, queria saber se havia um bebê em meu ventre, e realmente há, eu vou ser mamãe.

- É uma notícia maravilhosa amiga, mas...como vai contar isso ao Patrick?

- Contar o que? – Ele entra no banheiro flagrando o nosso ato e me assusto quando pega o teste de minha mãográvida? Que poha é essa?

- Poliana está grávida Patrick

- Eu não perguntei a você, saia da minha casa! – Ele fala rude com Agatha e ela se despede

Quando ela sai do quarto ele avança em mim e puxa meu cabelo, me tirando do banheiro a força, eu grito de dor mas ele não para, me joga na cama e sobe em cima de mim.

- QUE PORRA PENSA EM FAZER? ME RESPONDE SUA VAGABUNDA

- Como assim Patrick? Vamos ter um filho! – Digo e ele bate em minha cara.

- Nunca mais repita isso sua miserável – Diz apertando minha boca – Eu nunca, NUNCA VOU TER UM FILHO COM VOCÊ, NUNCA! – e ali ele começa a me bater.

 Dono Do Morro | Concluída |Onde histórias criam vida. Descubra agora