Semanas depois...
Sinto beijos pelo meu pescoço me forçando a acordar então abro os olhos vendo Eric rindo, reparo no uniforme dele e estreito o olhar.
— Você saiu sem mim?– bocejo e me sento na cama arrumando os cabelos com os dedos
— Foi uma missão rápida, achamos uma coisa que sua mãe queria...– ele explica
— Anda obedecendo muito ela.– digo nervosa e ele sopra o ar
— Agora que ela lidera o conselho temos que seguir as ordens dela de qualquer forma.– abraço meus braços e não digo nada, ele segura meu rosto me fazendo o olhar — Eu prometo, quando isso tudo acabar nós vamos embora pra longe...
— Não faça promessas que não pode cumprir Eric.– me levanto da cama e vou direto pro banheiro, ligo o chuveiro e deixo a água quente cair sobre meus músculos cansados, eles relaxam de imediato.
Alguns dias se passaram desde toda a confusão, as outras facções resolveram não se opor contra minha mãe mentirosa que diz não ter orquestrado um ataque a Abnegação. Eles foram destruídos e quem sobreviveu fugiu e não se fala mais nisso, enquanto isso Triz, Quatro , Peter e o irmão dela Caleb estão sendo procurados, são considerados fugitivos do conselho. Eu faço o possível pra sobreviver e entrei pra guarda da Audácia, sou uma das líderes junto com Eric mas minha voz quase não é ouvida nas reuniões, então eu só os sigo e faço o que consigo pra ajudar nas escondidas. Ajudei o resto do pessoal que não quis ficar a chegarem na Franqueza, e acompanho o que consigo dos planos da minha mãe pra tentar ajudar Triz e Quatro de longe, eu sinto que estou sendo uma agente dupla, mas a culpa me corrói, eu amo Eric mas não consigo conviver sendo como ele.
Saio do meu banho enrolada na toalha e abro as cortinas do quarto, fito a cidade que não tinha nada de interessante e logo sinto o corpo de Eric grudar nas minhas costas, ele já estava sem o uniforme e começa a distribuir beijos nos meus ombros.
— Não fica brava comigo.– ele pede e eu suspiro, me viro pra ficar frente a frente com ele, e sinto ele segurar minha cintura.
— Isso é impossível.– sorrio e puxo a nuca dele pra iniciar um beijo cheio de paixão, ele retribui e aperta seu corpo no meu, forço sua calça pra baixo e ele tira ela junto da cueca.
Ele retira minha toalha revelando meu corpo que clamava por ele, ele me vira de costas para ele e me empurra no vidro da janela, empino minha bunda e recebo um tapa ardido e prazeroso que me tira um gemido alto, ele entra em mim sem avisos e segura meu cabelo, ele me introduz dando leves beijos no pescoço e na nuca que me tiram arrepios bons. Ele ia rápido e fundo, e eu gemia enquanto visualizava a cidade, sinto minhas pernas tremerem com um orgasmo vindo mas Eric diminui a velocidade e solta um riso no meu ouvido.
— Ainda tá cedo amor.– filho da mãe, ele não iria me deixar gozar. Ele sai de dentro de mim e eu solto um murmúrio de reprovação tirando um sorriso dele, ele me joga na cama e coloca o rosto no meio de minhas pernas e beija minha entrada, eu levo a ponta dos dedos até meu clitóris e me estímulo na frente dele, recebo um tapa na mão e tenho a mesma presa — Você não pode fazer isso na minha frente.– ele reclama
— Eric...– gemi seu nome sentindo sua língua passeando sobre minha vagina — Eu preciso...– não conseguia terminar nenhuma frase, até que ele sobe e fica cara a cara comigo, ele segura a base de seu pênis e começa a esfregar na minha entrada, eu estava em desespero.
— Pede amor...– ele coloca a cabeça e tira, faz isso no mínimo umas três vezes — É só pedir minha gatinha...
— Me fode Eric.– digo desesperada perto do ouvido dele, saiu mais como um gemido rouco, olho pra sua iris verde e vejo suas pupilas dilatarem. Ele entra em mim com tudo e coloca minhas pernas em seu ombro indo cada vez mais fundo, eu gritava de prazer com certeza seria escutada de longe. Ele se concentra nos meus gemidos, nos meus arrepios e nas minhas pernas tremendo. — Amor eu vou...– não consigo terminar de falar e sinto meu líquido ser esmagado pelo seu pênis entrando e saindo rápido demais, ele solta minhas pernas e reprime um gemido entre meus lábios enquanto me beija ele se desfaz dentro de mim.
Mesmo saindo ele continua me beijando, ele se senta na cama e me coloca em cima dele, sem desgrudar nossos lábios, abraço seu pescoço e rebolo sobre seu membro que em segundos já está animado de novo. Ele se posiciona e eu sento com força sobre ele, ele se deita e eu começo a cavalgar recebendo tapas na bunda, ele me ajuda com os movimentos e me abraça pra ir mais fundo, estávamos suados mas nunca cansados. Beijo seus lábios enquanto sinto suas mãos passearem pelo meu corpo, depois de alguns minutos nessa posição ele goza novamente soltando um urro de prazer, juntos nós tentamos regularizar nossa respiração.
Sorrio e ele passa a mão sobre meu rosto pra tirar alguns fios de cabelo grudados pelo suor.
— Eu sou completamente apaixonado por você Mary.– ele confessa baixo e encarando meus olhos, beijo ele mais uma vez.
— Terceiro round no banho?– sugiro e ele sorri e se levanta comigo no colo dele pra levar pro banheiro.
•••
Termino de me vestir e ajeito meu cabelo com os dedos, sinto meu estomago roncar pois não comi nada desde que acordei, jogo meu cabelo para frente e para trás o arrumando com os dedos e sinto uma tontura forte, tento me segurar em algo mas acabo caindo e fazendo um grande barulho.
- Mary!- escuto a voz de Eric e logo sinto seus braços ao redor do meu corpo me levantando do chão - Está bem?
- Estou, foi só uma queda de pressão- digo passando a mão no rosto, e Eric ainda me olha preocupado - Está tudo bem, eu juro.
- Não acha melhor passarmos em um médico?- ele pergunta e eu nego
- Deve ser fome, ainda não comi nada.- sorrio e mudo o assunto.
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Flames - Eric ( A Saga Divergente)
FanfictionÉ o dia da escolha e a filha de Jeanine Matthews tem uma decisão importante a tomar.