Flames - Eric ( A Saga Divergente)

Minha única certeza era você.

Hot.

E perdemos.

Quatro tinha grandes guerreiros em seu time, e uma brutamonte do nosso time perdeu pra Triz na torre, Eric ficou chateado parece que ele odeia quando Quatro ganha. O pessoal decidiu ficar na cidade pra curtir um pouco, eu observo Eric indo até os trilhos quando o trem está prestes a passar e sigo ele, corro até o trem e me jogo dentro dele, atraindo o olhar do Eric. Me sento cansada e ele se senta ao meu lado.

— Não vai curtir com seus amigos?– ele pergunta

— Não estou no clima de festa.– respondo rápido

— E então resolveu me chatear?– sorrio

— É meu melhor passatempo até agora.– zombo e ele ri, era a primeira vez que via um sorriso sincero saindo de seus lábios.

— Tudo bem, então vou te levar em um lugar.– assinto ansiosa pela interação com Eric.

O trem demora um pouco até chegarmos de novo na audácia, ele me guia até um prédio alto, no topo dele tinha algo parecido com uma cabana, dava pra ver o céu estrelado lá de cima e a brisa batia de leve. No local tinha várias coisas de moleque, como bola de futebol e brinquedos, me sento no parapeito do prédio e visualizo a cidade lá de cima.

— A quanto tempo tem essa vista?– pergunto

— Hum, desde criança eu acho. Sempre fugi pra cá quando minha mãe arrumava confusão e ficava aqui a tarde toda.– ele estava se abrindo comigo, acho que coisas como essa não aconteciam muito.

— Aqui é realmente lindo.– olho ao redor e vejo ele encarar meu rosto — Trás todas as novatas aqui?– ele gargalha e joga a cabeça pra tras.

— Só as mais especiais.– ele zomba e recebe um tapa leve da minha mão — Nunca trouxe ninguém aqui, só achei que você estaria entediada. – uma ideia maldosa surge na minha mente.

— Estou entediada agora.– ele apoia os braços atrás do corpo e eu me sento no seu colo de frente pra ele — Mas você está empenhado em mudar isso, não e?– ele encara minha boca, e eu olho no fundo de seus olhos, desta vez ele se movimenta e puxa meu rosto contra o dele para que nossos lábios se encontrem, damos um beijo inicialmente calmo, nos concentrando um no outro e nas sensações que estávamos sentindo no momento. O beijo começou a esquentar, eu não estava mais aguentando minha jaqueta no meu corpo, as mãos fortes dele me apertavam e eu não conseguia solta-lo.

— Se eu te chamar pra conhecer meu quarto vai ser muito pretensioso?– ele pergunta quebrando o beijo e tirando um sorriso meu.

— Claro que não.– eu respondo mas o caminho de volta a base e até entrarmos no quarto dele, meu estômago não parava de revirar, e meu corpo indicava o porque, seria a minha primeira vez com um homem e eu tinha medo de não saber o que fazer, mas eu queria e tanto, tinha que ser com Eric, eu não sabia explicar tudo o que estava sentindo no momento.

Mas os beijos me acalmaram, suas mãos tirando minha roupa e explorando cada parte do meu corpo, eu estava quente.

— Como você é linda.– ele sussurra no meu ouvido e beija meu pescoço, sinto um arrepio esquisito e solto um gemido fraco. Estávamos sem roupa e sentindo um ao outro, conhecendo um ao outro como queríamos. — Você quer mesmo continuar?

— Eu preciso. Não posso sair daqui sem ter você.– confesso e vejo suas pupilas dilatarem, ele me beija com ardor e se posiciona na minha entrada, ele se movimenta pra dentro e dói, por um minuto eu queria que ele saísse mas ele para e espera eu me acostumar com a sensação. — Continua. – peço e ele volta a se movimentar, aos poucos e dor vai dando lugar ao prazer e eu começo a soltar gemidos fracos, cravo minhas unhas em suas costas quando ele vai fundo e forte, ele me beija pra abafar os meus gemidos e vai lentamente pra não terminarmos cedo demais. Seguro seu rosto com uma de minhas mãos e o faço encostar sua testa na minha, senti seu suor tocar meu rosto e ele não parava de se movimentar dentro de mim, era tão bom o sentir. Antes de chegar ao ápice ele olha dentro dos meus olhos e eu faço o mesmo, soltamos juntos um último gemido e sinto seu líquido dentro de mim, ele sai exausto e se deita ao meu lado tentando regular a respiração, eu me concentro nos últimos espasmos que sinto e sorrio com a sensação.

— Devia ter avisado que era virgem.– sua voz me assusta me tirando do transe

— Se eu dissesse não iria fazer isso?– pergunto e me deito em seu peito, tendo seus olhos verdes em cima de mim.

— Porque você me desafia tanto?– ele pergunta intrigado e eu dou de ombros — Isso me irrita. – ele confessa

— O que? O fato de eu te irritar ou você não conseguir revidar?– pergunto rindo e ele se põe em cima de mim novamente.

— Mas eu acabei de revidar Mary.– ele sussurra no meu ouvido e tudo volta, a exitaçao de ouvir meu nome saindo da sua boca como se ele estivesse me saboreando de novo. Puxo sua nuca pra outro beijo ardoroso que ele retribui na mesma intensidade mas o quebra rapidamente. — Temos que ir com calma, você acabou de perder a virgindade. – ele diz e se levanta da cama me deixando frustrada. — Se veste ai, tá rolando uma festa no foço.

Reviro os olhos e vou até o banheiro dele pra tomar um banho, termino e me visto rápido vou até o quarto e o vejo pronto pra sair. Ele me guia até o foço sem medo de nós sermos vistos juntos, e ao chegar lá ele sai de perto de mim e vai até uma rodinha de pessoas, amigos dele talvez.

— Mary. – escuto a voz de Quatro me chamando e caminho até ele — Sinto muito por ter perdido hoje, eu sei o quanto significa pra você a classificação. – solto um estalo com a língua e assinto.

— Tá de boa, acho que hoje eu não perdi tanto assim.– levo meu olhar até Eric que me analisava de longe — Mas parabéns pela vitória, foi justa.– termino a conversa e ia me afastar mas ele segura meu braço.

— Me desculpa por aquele dia, eu fui evasivo demais.– ele estava se referindo ao dia que tentou coletar informações sobre a minha mãe. — Você apoia sua mãe?

— Não sei como essa conversa pode te ajudar.– estreito os olhos — Mas não, não conheço os planos dela mas sei que não são bons. Minha parte ambiciosa vem da minha mãe e eu sei que ela vai tirar quem for da frente dela pra conseguir algo, seja lá o que for. É o que eu faria. – explico e ele assente — Preciso ir beber algo agora.

— Vai fundo.– ele diz e eu saio finalmente de perto dele, essa conversa me fez refletir, minha mãe não era de visitar outras facções pra resolver assuntos, isso não era função dela, então o que ela estaria fazendo na audácia aquele dia?

Alguma coisa vai acontecer.