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— COMO ASSIM, ADORA?

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— COMO ASSIM, ADORA?

O grito que Rosalie deu foi ouvido basicamente em todo canto da faculdade, o que fez a loira rir.

Ela segurava nas mãos a caixinha de veludo preto, onde um par de alianças personalizadas jaziam no acolchoado.

— Gente, não acredito que você mandou fazer alianças com as asas do Fúria da Noite e da Fúria da Luz — Logan suspirou. Se fosse num desenho animado, certamente daria pra ver coraçõezinhos em volta da sua cabeça.

— Eu aceitaria só pela aliança — Serena comentou, depois viu que todos a olhavam. — O quê, gente? As alianças são lindas.

— Quem vai usar a preta? — Emily perguntou, olhando fascinada pras jóias.

— Bom, eu — Adora coçou a nuca. — O número é maior. O dedo da Catra é bem mais fino que o meu.

— Ai, também queria ter uma futura namorada rica privilegiada que me desse uma aliança personalizada assim — Glimmer murmurou.

— Você é rica privilegiada, Rosalie — Penelope riu. — Eu achei as alianças lindas, Adora. Tenho certeza que Catherine vai adorar.

— Quando vai ser o pedido? — Serena tombou a cabeça.

— Hoje, no bar — Adora sorriu radiante. — Depois que ela se apresentar. Eu não avisei que ia ver ela, hoje.

— Isso é tão lindo e romântico — os olhos de Logan definitivamente brilhavam. — Vai ser de surpresa.

A loira riu com os amigos, logo guardando a caixinha com as alianças dentro do casaco. Não podia correr o risco de Catra descobrir sua surpresa, sem chances.

Estavam juntas, num relacionamento sem nomenclatura há quase dois meses e meio, e Adora já tinha perdido a paciência.

Ela queria oficializar o compromisso que tinham. Queria colocar aquela aliança no seu dedo, e poder dizer que era sua namorada. Queria que todos vissem como eram felizes.

Tudo o que mais quis na vida, foi Catra ao seu lado. E se agora a tinha, deveria mantê-la.

[...]

Adora entrou no bar sem que ninguém reparasse em si, o que já era um bom começo.

Ela e Catra não se viam ou se falavam desde o almoço, e a morena parecia meio cabisbaixa e incomodada, o que deixou a loira com certo peso na consciência por evitá-la nos últimos dias.

Correu pra se sentar em uma mesa vazia, assim que a viu subir no palco com o violão. Seu sorriso estava meio apagado, mas ainda assim era lindo.

Shine bright like a diamond
Shine bright like a diamond

A voz acompanhada do violão a fez estremecer.

Catra tinha lhe cantado essa música no último domingo depois que fizeram “amor”, e estavam deitadas no chão do quarto dela, olhando as estrelas pela janela aberta. 

↬ʟᴜᴄᴋʏ sᴛʀɪᴋᴇ • ᶜᵃᵗʳᵃᵈᵒʳᵃOnde histórias criam vida. Descubra agora