Capítulo 27

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RAFAELLA

Levantei naquela manhã sem animo nenhum, Bia havia desmarcado todos os meus compromissos naquela sexta-feira.. Fui até o banheiro, tomei um banho gelado, me ajeitei e desci pra comer.. Meus pais e meu irmão estavam na cozinha tomando café, meu irmão se levantou, se despediu e foi para o seu trabalho..

- Bom dia !

- Bom dia filha! dormiu bem? A velha pergunta do meu pai

- Dormi paizinho.

- Filha, a Gi ta sumida.. Que tal chamar ela pra vim jantar conosco hoje? Minha mãe perguntou quase me fazendo engasgar

- Gizelly ta viajando, mãezinha. Assim que ela chegar, marcamos esse jantar.. Agora preciso ir.. Beijo, beijo..

Sái dali correndo antes que minha mãe resolvesse perguntar coisas que me fizesse tocar naquele assunto que eu não estava nem um pouco afim.. Encontro Bianca no portão de casa.

- Oi Bichinha, como você está?

- Indo né, Bia.. Digo triste 

- Vim até aqui pra dizer que a sessão de hoje foi remarcada para amanhã..

- Mas amanhã não é o catálogo.... Digo e Bianca me corta

- Sim, de manhã. O de ontem foi remarcado para à tarde. Só o tempo da gente almoçar e ir para o estúdio. Então por favor Rafa, durma hoje e bem.. Precisamos de você 100% amanhã.. 

 - Tá mas e a Gi ? Viu ela hoje ? 

- Hoje não, vi ontem.. Ela não quis tocar no assunto, veio com um papo de que vocês estão separadas e que você seguiu sua vida..

- Eu não segui vida nenhuma, Bia.. Você sabe que eu não tive nada haver com a presença dele lá..

- Pois é eu tentei falar com ela, mas ela não quis ouvir..

- Será que devo ir até la ? 

- Não custa nada tentar!  Tô indo ta? só vim aqui te atualizar das agendas mesmo..

- Oxee, por que não me ligou ou me mandou mensagem ?

- Queria saber como você ta. Tô indo!

- Obrigada Bia.. 

Peguei meu carro e fui até o ap da Gi, o porteiro me deixou subir direto pois já me conhecia.. Meu estômago se revirou todo dentro daquele elevador, tive medo, vontade de desistir e voltar pra casa, vontade de jogar tudo para o alto, vontade de seguir em frente e esquecer essa situação.. Quando a porta se abre e eu fico de frente para aquele corredor.. Saí daquela caixa fria de metal e fui em direção a porta com o número 305, "Aquele corredor parecia acabar nunca". Quanto mais eu andava, mas ele se esticava e o nervoso só aumentava.. Até que parei diante da porta.. Minha mão subiu tocou a campainha.. 

Depois daquele dia ! (GIRAFA) Onde histórias criam vida. Descubra agora