Capítulo VIII - Jantar a Luz de Flash

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Notas: Oi galero, como vocês estão? Eu tava pensando esses dias... Tenho duas one postadas no ss há anos atrás e talvez eu queira reescrever e postar aqui. Vai dar muito trampo, porque perdi minha senha e email de lá, então teria que digitar de novo, mas acho que seria legal. O que vocês acham? Querem?
Outra coisa antes da leitura: preciso deixar claro que sou muito eclética, então não estranhem se eu trazer músicas aleatórias pra cá. Mas saibam que sempre tem alguma ligação com o momento da história e são sempre boas, pois uma das poucas coisas que me orgulho é do meu gosto musical.
Enfim, a roupa da Dinah na foto do cap, porque amo essa fotinha. No próximo trago a da Mani também. Boa leitura galera, espero que gostem!
Música: Vê Se Não Demora - Agnes Nunes e ResenhaDaBlakk


* * *

Inevitavelmente, eu acordei muito animada naquela manhã de sábado, o dia do meu encontro com Dinah. Tinha planejado cada minuto da nossa noite minuciosamente e com antecedência, feito reserva no melhor restaurante dessa cidade, o que não era pouco considerando que estávamos em L.A, conseguido os ingressos, que apesar de não serem no camarote como eu queria ainda eram em ótimos assentos, e já sabia qual roupa usaria para a deixar de queixo caído. Tudo seria perfeito.

Me levantei cedo e fui logo fazer uma corrida matinal pela praia para já começar bem aquele dia. Enquanto corria, lembrei do meu momento com a loira maldita naquele mesmo lugar e do nosso beijo no carro no mesmo dia. De forma estranha meu peito apertou em saudade, sendo que eu raramente sentia falta de alguém que não fossem meus amigos próximos e família. Na realidade, me negava a sentir qualquer coisa que não fosse por esse grupo bem restrito de pessoas, pois a única vez que o fiz me fodi. Não que eu não tivesse me relacionado com outras pessoas depois de Zendaya, mas nada que se tornasse um namoro ou que desse vontade de me render a monogamia. Com Dinah parecia que simplesmente não havia escolha, ela chegou escancarando as portas da minha vida e me encantando desde o primeiro segundo em que ouvi sua voz.

Entre esses pensamentos, eu conclui que merecia coisas boas e merecia ela, então faria de tudo para aproveitar a oportunidade de a ter. Ainda me protegeria e cuidaria, mas dela não iria fugir ou tentar impedir meus sentimentos. Deixaria apenas as coisas acontecerem e ver onde parariam.
Depois da corrida decidi ir até a casa de Ally, que não ficava tão longe, e levar café da manhã para tomarmos juntas, assim, aproveitaríamos para conversar e colocar a fofoca em dia. Eu poderia também contar a alguém sobre o meu encontro.

- Ei Allz, bom dia! - a cumprimentei invadindo seu apartamento quando me atendeu vestindo apenas um blusão e coçando os olhinhos. Saber que eu tinha interrompido seu sono melhorava ainda mais meu humor.

- Bom dia - bocejou me olhando ir para cozinha acoplada a sala e colocar nosso café em cima da bancada. - O que está fazendo aqui?

Eu amava a decoração daquele lugar, as paredes em tijolinhos combinavam com as janelas de madeira que iam do teto ao chão, enquanto as plantas espalhadas faziam contraste perfeito com os objetos amarelos presentes por todo lugar. A casa de Ally era fofa e aconchegante, assim como ela.

- Ally? - antes que pudesse responder, um homem completamente nu apareceu saindo do corredor onde ficavam os quartos, em busca da baixinha.

- Ei!! - minha amiga correu até ele, o qual tinha o dobro de seu tamanho, tentando inutilmente o empurrar de volta para onde veio, enquanto eu ria maliciosamente da cena.

- Chamou uma amiga para nos fazer companhia? - me olhou com um sorriso sujo no rosto. Eca.

- Ah querido, o que você tem aí no meio das suas penas eu desprezo e da fruta que tu gosta já chupei até o caroço - sorri cinicamente antes de ver os dois voltarem para o quarto.

Everlasting Love - NorminahOnde histórias criam vida. Descubra agora