Capítulo XVI - Bem Vinda a Família, Dinah

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Notas: E aí, galera? Minha amiga tá criando diversas teorias sobre o que vai acontecer nessa fanfic, está cheia de desconfianças, e eu me divertir muito lendo cada uma. Então, queria saber: alguém mais tem algum palpite? Me contem aqui, por favoor.
Espero que gostem! :)

Música: Mine - Beyoncé feat.Drake

* * *

No dia seguinte, tudo parecia um pouco turvo. Acordei enviando mensagem a Normani, como todos os dias, e tentei seguir minha rotina normalmente, entretanto, ainda sentia que algo estava errado e fora do lugar, como se uma tempestade estivesse prestes a me alcançar e eu não poderia fazer nada a respeito.

Primeiro imaginei que fosse só meu medo em Siope dizer ou fazer algo e, por isso, passei a manhã atenta em busca do garoto, mas o encontrei apenas no horário de almoço, assim que adentrei o refeitório. Ele estava no seu estilo de sempre com calça larga e blusa de time, parecia irritado enquanto pegava seu almoço e mal respondia o amigo que tagarelava ao seu lado.

- Acham que eu deveria ir falar com ele? – perguntei a Camila e Lauren que caminhavam juntos a mim em direção a uma mesa.

- Melhor não DJ, pode só piorar as coisas. Mani disse que cuidaria disso, certo?

- Eu não sei muito bem o que ela pode fazer, Mila. Desde ontem que ela não me responde também, já estou ficando preocupada.

- Camz, fica aqui com a Dinah, vou pegar almoço para nós três. Não deixe Siope chegar perto dela – Lauren disse ao chegarmos em uma mesa no canto e logo saiu.

- Como assim ela não te responde? – Camila perguntou enquanto nos sentávamos.

- É exatamente isso – dei de ombros e desviei o olhos de Siope, já que eu ainda o observava, me concentrando na conversa. – Ela sempre fala comigo antes de dormir, me liga e manda mensagem pela amanhã. A última vez que nos falamos foi ontem quando eu ainda estava no serviço. Acha que eu deveria tentar falar com os amigos dela?

- Dá um tempo, as vezes ela só está ocupada. Se até você sair do trabalho hoje ela não aparecer, fazemos algo – apenas assenti e peguei meu celular com esperança de algo, mas ela nem recebia minhas mensagens.

O resto do almoço foi uma droga, eu me sentia péssima e a sensação de algo estar errado não ia embora. Foi assim por toda aquela terça. Apesar de não estar tão dispersar como no dia anterior, eu estava perceptivelmente para baixo e desanimada, o que afetava meu trabalho.

Agora que Siope sabia sobre tudo, me sentia em risco 100% do tempo, como se tivéssemos começado uma corrida para ver quem contaria aos meus pais primeiro, o que estava me deixando muito tensionada. É óbvio que eu não queria que fosse desse modo, queria continuar me preparando e sondando até me assumir em uma conversa calma e controlada, queria que conhecessem Normani pela forma como eu estava conhecendo e tivessem a chance de também se apaixonarem por ela. Contudo, agora isso parecia fora do meu controle e só estava esperando a tempestade cair, enquanto me perguntava se deveria ir lá e derrubar tudo de uma vez. Talvez se eu contasse toda a verdade primeiro seria mais fácil do que se eles ouvirem pela boca de outra pessoa, mas o medo me paralisava. Me sentia em uma encruzilhada sem saber se seguia ou se esperava para ver se as coisas apenas ficassem bens e Siope de boca fechada.

Everlasting Love - NorminahOnde histórias criam vida. Descubra agora