Capítulo XXVIII - Primeira Vez

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Notas: Gente, eu esperei muito por esse capítulo e tenho certeza que vocês também, mas antes quero dizer uma coisa: vou começar a demorar mais pra att a fanfic. Comecei a escrever no começo da pandemia quando algumas coisas pararam e fiquei sem nada pra fazer, mas agora voltei a trabalhar e estudar, então não tenho tido tempo. Vou continuar att, só vai demorar mais, então tenham paciência comigo, ok? ♡
Agora aqui está um pouco de momentos boiolinhas de volta, espero que gostem! :)

Música: B&W - Gabrielle Current

(eu tava doida pra colocar essa música aqui, porque sou viciada demais e esse capítulo foi escrito baseado nela e amo esse cap tbm aff)

* * *

P.O.V NARRADOR

- Ai meu Deus! - Dinah, ainda com as emoções afloradas, gritou ao ver que saíam pela entrada do seu bairro. - Eu praticamente fugi de casa?

- O que? - Normani se assustou e a encarou rapidamente, tentando dividir atenção entre ela e a estrada. - Não! Quer dizer, não sei se fugiu é a palavra certa.

- Normani, tem noção do que acabou de acontecer? Você apareceu e eu... Meu Deus!

- Você está me culpando?

- Não! Você apareceu, Normani, e isso... Isso... Isso é... Jesus! - não conseguiu terminar a frase ao ter um choro forte e repentino subindo por sua garganta e assustando ambas.

- Dinah, por favor, não chore - suplicou a vendo se encolher contra a janela. - Babe, olhe pra mim. Dinah!

O choro foi se tornando cada segundo mais sôfrego e forte. Ela não sabia bem se chorava por Normani, pela sua família, por todos os acontecimentos do último mês, por toda dor que passou, ou simplesmente pelos últimos minutos, mas simplesmente não conseguia parar. Havia se despertado da atonia e, como imaginou que seria, não conseguia se controlar.

Normani tentava se dividir entre ela e a direção, enquanto esticou um dos braços para segurar sua mão, mas, ao ver que só piorava e a ouvir engasgar com soluços, parou o carro no acostamento e a puxou para seus braços. Dinah se aninhou como um bebê no abraço que tanto sentiu falta e chorou ao ponto de molhar o moletom da mais velha.

- Me desculpa, Mani! Por tudo, tudo.

- Está tudo bem.

- Não está! Olha tudo que está acontecendo, não tem nada bem. Ainda fiz o favor de te mandar embora e eu...

- Babe - segurou o rosto da adolescente entre as mãos para conectar seus olhos e interromper o desespero. - Estou aqui agora, vai ficar tudo bem.

- Por favor, não me deixe.

- Não vou a lugar nenhum, prometo. Vou cuidar de você, ok? - Dinah assentiu.

- Me tira daqui, por favor, quero ir para o mais longe possível.

- Tudo bem, mas se acalme primeiro. Chore o quanto quiser, tem motivos de sobra pra isso, mas se lembre respire fundo também. Tudo bem?

Everlasting Love - NorminahOnde histórias criam vida. Descubra agora