"Roxanne
Você não tem que colocar essa luz vermelha
Caminhar pelas ruas por dinheiro
Você não se importa se isso é errado ou se é certo"
Eles dançavam compenetrados, a única luz era proveniente da lua no topo das montanhas geladas de Aspen, as respi...
-Certo. Quer me levar para seu chalé, digo mansão, em Aspen- a loira falou rodando a taça de vinho tinto e levantando as sombrancelhas.
-Exatamente. Sei que gosta de jogos Stormy, então vamos jogar- ergueu a taça como gesto de brinde.
-Dia 3 sim?- Anahí mordeu a bochecha por dentro.
-Assim que sair da empresa- ele concordou com a cabeça.
-Certo. Não quero voar no seu jatinho novamente. Dessa vez será no meu.- ela piscou.
Alfonso decidiu durante seu tormento particular, que no feriado de 4 de julho, que se aproximava, levaria Stormy para sua propriedade em Aspen. Sua casa estaria vazia de empregados, com vários quartos e muito espaço para fazerem o que quiserem. Desde seus joguinhos até o veredito de quem domina quem.
Depois do almoço, Anahí voltou para sua casa e Alfonso para a empresa. Era quarta dia 1 de julho, sexta viajariam. Anahí dirigia até o shopping principal de Manhattan, queria comprar algumas coisas para a viagem. Não era boba, sabia qual era o intuito do moreno com o convite inusitado, e ela não deixaria nada barato. Como ele mesmo disse iriam jogar, e ela iria ganhar.
-Boa tarde senhorita. Não esperava vê-la tão cedo- uma vendedora com cabelos mel curtos no ombro veio receber a loira.
-Janessa, fala sério- Anahí riu indo abraçar a vendedora.
Anahí subiu até o terceiro piso do shopping caro, foi a uma de suas lojas preferidas, com isso quero dizer que é a mais frequentada por ela. Um sexy shop diferenciado, além de uma das melhores lojas de langerie de Manhattan.
-Deixe adivinhar, quer um chicote novo Stormy?- a mulher pergunta.
- Dessa vez não. Já ouviu falar da tática da Terra devastada Nessa?- Anahí perguntou enquanto olhavam algumas calcinhas.
-Não me é estranho o nome, mas o que te a ver?- a moça falou pegando alguns sutians bonitos para mostrar.
-Quando Napoleão ameaçou invadir o território do antigo império russo, o regente atual, ordenou uma política, onde os próprios soldados russos destruir um vilas e aldeias russas, fazendo com que assim que o exército de Napoleão chegasse perto, não tivessem o que comer nem onde ficar, morreriam de frio e fome, não eram acostumados ao inverno Russo. - falou colocando algumas peças em uma cesta- Ou seja, os russos fizeram com que os franceses acreditassem que teriam de tudo para vencer, mas chegando lá se enforcaram na própria corda.
-Ok, Não entendi merda nenhuma que você disse Stormy, mas seja o que for, sei que o coitado não deveria ter mexido com você, nos anos em que te conheço a, nunca tive por baixo de uma situação- falou alheia ao segundo trabalho de Anahí, acreditando apenas que era uma modelo que se divertia.
-Ah sim, ele não devia ter me atiçado. Mas não foi falta de aviso, eu avisei a ele várias vezes que eu não perco. Mas ele ainda assim quis jogar- levantou as sobrancelhas para a mulher que estava levemente a margem do assunto- Então vamos ver até onde ele aguenta.
Anahí comprou algumas coisas, desde lingeries novas e provocantes até mesmo alguns aparelhos de bdsm, mais surpreendentemente, nenhum deles era para uma dominatrix, e sim para uma submissa.
Até onde Anahí iria para provar a si mesma e a quem quer que fosse que ela sempre me mandaria e sempre estaria por cima, ao que ela se sujeitaria para finalmente poder, como uma cobra peçonhenta dar um bote e no citado e render suas vítimas ao seu veneno? Será que a loira realmente era uma sereia, que afogava os homens que arriscavam se envolver com ela?
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