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O dia passou e a noite caiu.

Anahí e Alfonso passaram esse tempo todo no limite. Seus corpos estavam em combustão, ambos estavam ansiando por mais contato mas nenhum dos dois queria dar o braço a torcer.

Os fogos estavam começando a colorir o céu estrelado de Aspen naquele 4 de julho.

A loira e o morenos se puseram a caminhar juntos até o largo alpendre aquecido do chalé, a mulher usava um short preto de courino e uma blusa negra de renda longa, que contrastavam com a calça jeans e a camisa de algodão que o outro usava.

Encostados no batente do alpendre com uma taça de champanhe mãos, o casal brindando em comemoração ao 4 de julho.

Acontece que o corpo do ser humano consegue suportar até um certo limite de tesão . passando um certo ponto, as glândulas supra-renais começam a liberar uma enorme dose de adrenalina, fazendo com que esses hormônios estimulem o mais primitivo que há na pessoa.

Assim que brindaram, com fogos coloridos sendo lançados de balsas no lago quase congelado próximo ao chalé, Anahí se encontrou completamente hipnotizada com olhar de Alfonso, a pele da loira que antes era pálida agora se encontrava rosada, como se estivesse prestes a correr uma maratona, sentiu sua boca secar e o meio de suas pernas se contrair quase dolorosamente, podia sentir o suor brotar por todo seu corpo, mesmo com a temperatura negativa de Aspen.

O moreno não conseguia tirar os olhos da mulher a sua frente, ela parecia ter sido feita por anjos, e esculpida com mérito, a pele lisa como uma porcelana e rosada tamanho o prazer que ela ansiava, os olhos azuis esbugalhados e a boca rosadinha perfeitamente delineada estava entre aberta, o pescoço fino e a clavícula bem desenhada, o peito no tamanho ideal para caber em sua boca, viu a respiração acelerada da loira e desceu um pouco mais o olhar, mesmo por baixo da roupa ele conseguia visualizar a cintura fininha e as coxas durinha, ela era tão pequena perto dele, e ela estava tão pronta.

Ver o olhar de Alfonso, como de um leão prestes a comer uma zebra era mais combustível para a sensação de explosão que Anahí sentia dentro de si, ele tinha braços tão fortes que poderiam ser facilmente confundidos com toras de madeira, a barriga trincada e meticulosamente malhada, à deixava a ponto da loucura. Ele era tão alta, tão forte e tão viril, era a própria definição de um macho alfa, ele exalava testosterona e tesão, a mente de Anahí estava nublada, a loira só conseguia imaginar lá fazendo o que quisesse com ele, lambendo cada parte daquele homem todo.

Chega um ponto que até o mais bravo dos guerreiros precisa se render ao inimigo, e talvez esse momento tenha de fato chegado.

Nenhum dos dois queria ser o primeiro a baixar a guarda, entregar os pontos no jogo em que jogavam, mas não conseguiam mais resistir, então com fogos coloridos explodindo por todo o céu, resolveram se entregar ao desejo mais primitivo que tinham dentro de si.

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-Foda-se essa merda- foi o que Alfonso falou  rugiu antes de puxar Anahí pela cintura como violência e necessidade.

-Porra- Anahí gemeu quando sentir o seu corpo se chocar com o do moreno a sua frente.

As bocas se devoravam com violência, línguas travavam uma verdadeira batalha, as mãos grandes do homem apertavam realizavam toda parte do corpo da outra, que por sua vez apertava e arranhava as costas dele com urgência.

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