"Roxanne
Você não tem que colocar essa luz vermelha
Caminhar pelas ruas por dinheiro
Você não se importa se isso é errado ou se é certo"
Eles dançavam compenetrados, a única luz era proveniente da lua no topo das montanhas geladas de Aspen, as respi...
Como os ensaios fotográficos iriam começar apenas amanhã, Anahí e Alfonso teriam um fim da tarde e noite livres.
Stormy Harondale estava deitada em uma espreguiçadeira de palha tomando sol na beira do mar, todos os olhares daquela praia eram direcionadas a ela, uma loira com corpo escultural, pernas compridas e finas, cintura marcada, seios pequenos e bunda mediana, um verdadeiro corpo de modelo. A pele branca quase alva destoava perante ao sol rachante da ilha na Indonésia.
Stormy usava um biquíni branco tomara-que-caia com detalhes dourado no meio e uma calcinha simples, que combinava com o sutiã. Seu corpo estava marcado e e seus fios de ouro brilhavam no sol, um óculos escuro da Prada ajudava a deixá-la ainda mais sexy e elegante.
Alfonso acabava de terminar uma reunião online, quando da grande sacada de seu quarto conseguia ver uma deusa estirada na areia.
Rapidamente desabotoou a camisa que usava e trocou sua roupa por um calção de banho preto.
Pegou o celular e o cartão de entrada do quarto e tomou elevador rumo à praia.Chegando à beira-mar teve o prazer de ver o corpo semi-nu da loira próximo ao mar.
Com passos lentos, o moreno de corpo malhado, um tesão ambulante, se aproximou da esteira onde ela estava deitada.
-Uma bela vista não?- a voz grave Herrera soou ao lado da loira.
-Qual vista exatamente?- Stormy abaixou os óculos escuros para focar o olhar no homem a sua frente. Um sorrisinho sacana desenhou no rosto delicado dela.
-As duas, mas com certeza ver você semi nua com o por do sol de fundo é mais excitante.- ele cruzou os braços e passou a mão pelo queixo.
-Devo dizer que o senhor, apesar de lindo e fodidamente gostoso, está tampando meu sol- ela apertou o olhar de maneira sexy.
-Sabe senhorita Herondale, vê-la assim deixa minha imaginação um pouco inquieta- ele deu um riso rouco- Imagino como seria a senhorita sem tanto pano cobrindo o corpo.
-Mas veja só- soltou uma gargalhada sensual- Estou quase nua senhor Herrera- colocou o óculos de volta no rosto e se deitou novamente na esteira.
-Certo- riu gostosamente- Me daria a honra de um jantar? No restaurante do hotel mesmo- falou a olhando fixamente nos olhos, apesar da barreira do óculos o verde e azul se destacavam ainda mais com o por do sol.
-Tudo bem, me busque as 20h- sorriu levemente- Agora- fez sinal com a mão para que ele saísse de frente a fonte de luz do sol.
-Até às 20h- o moreno disse andando de volta para o hotel.
Eram 19:50h, Anahí escolhia um vestido leve, verde água e esvoaçante, tinha alças finas e as costas desnudas. Uma sandália baixa com alguns pingentes nudes e os fios com ondas naturais.
Pegava sua carteira e telefone quando ouviu uma batida em sua porta.
Com passos calmos a loira que tinha os olhos delineados com rímel escuro e as bochechas rosadas pelo sol a pouco tomado, rumou até a porta branca do quarto e a abriu.
-Boa noite Sr. Herrera- cumprimentou se escorando no batente da porta com um sorrisinho de canto.
-Senhorita Herondale- o homem assentiu com a cabeça.
Alfonso usava uma calça jeans escura e uma camisa branca abotoada apenas até a metade e as mangas dobradas até o cotovelo.
-Vamos?- ele passou as mãos pelo cabelo sutilmente molhado.
-Claro- ela assentiu e fechou a porta.
Chegando no restaurante do hotel, uma música ao vivo tocava, a brisa do mar junto ao som das ondas se quebrando na cheia da maré, deixavam o ambiente aconchegante e agradável.
Alfonso puxou a cadeira para Stormy se sentar.
-Obrigada- sorriu agradecida o vendo contornar a mesa e se sentar também.
-Vamos começar com um vinho?- o moreno abriu o cardápio de bebidas.
-Não estamos em Nova York, as coisas mudam- ela levantou as sombrancelhas e deu uma piscadela- Uma garrafa de tequila por favor- ela levantou os dedos e pediu para um garçom.
-Uma garrafa de tequila- Alfonso riu e se apoiou nos cotovelos.
-Estamos só começando senhor Herrera- ela riu.
Depois de algumas garrafas de tequila, martines e xotes de alguma bebida horrivelmente alcoólica, Alfonso e Stormy estavam dançando ao som de uma música típica de Bali. Para lá da conta da bebida os dois se encostavam de maneira arriscada.
O tesão que ambos emanavam era como um fio sem capa, pronto para eletrocutar qualquer um que lhe tocasse.
Eram quase 4 da manhã, o restaurante estava fechado e só tinha Alfonso e Anahí no bar. Teriam que acordar antes da 9 da manhã mas nem ligavam, estavam embalados no som da música e na bolha de tesão que formaram.
Quando foram expulsos do bar pelo horário de fechamento, cambaleando subiram até o corredor de seus quartos.
-Você é um idiota, mas é Tao gostoso- a loira falou com a voz embolada tocando os pelos do peito desnudo dele.
-Eu tô tão duro- ele surrusou no ouvido dela a prensando na parede. A pele de Anahí instantaneamente se arrepiou.
-Você é tão- antes que ela terminasse de falar Alfonso avançou contra ela tomando sua boca em um beijo.
A língua quente com gosto de bebida do moreno se chocou com força contra a gelada e doce de Anahí.
As mãos de Alfonso tomam a cintura fina da loira, a puxando mais para si. As delicadas mãos dela tomaram os fios negros dele entre os dedos.
Os corpos de ligaram de maneira selvagem e primitiva. As mãos passavam por todo o corpo um do outro, as línguas golpeavam-se e os corpos se atraiam de maneira absurda.
Se lançavam um contra o outro e se embolavam nas paredes. Ofegantes e sem ar, passavam os beijos para o pescoço e logo voltavam para os lábios.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
