"Roxanne
Você não tem que colocar essa luz vermelha
Caminhar pelas ruas por dinheiro
Você não se importa se isso é errado ou se é certo"
Eles dançavam compenetrados, a única luz era proveniente da lua no topo das montanhas geladas de Aspen, as respi...
Uma semana passou. Pareceu um século de tão mal aproveitada que foi, Anahí e Alfonso estavam em constante inquietação, ambos prdidos e pensamentos e agonizando em seus próprios desejo.
Orgulho. De acordo com dicíonarios informais é um sentimento que impede a pessoa que o possui de seguir seus instintos por uma noção própria de superioridade e vaidade.
Orgulho. Uma boa palavra para descrever o momento pelo qual a loira e o moreno passavam.
A mente de Any estava nublada com imagens dos momentos que passaram juntos, principalmente em Aspen, quando provavelmente explodiu a primeira faísca de paixão entre eles. Queria ir atrás dele, ir conversar e explicar tudo o que acontecia na vida dela e acima de tudo pedir perdão, sim perdão, em sua cabeça ela era culpada por tudo, se sentia uma pessoa horrível, queria dizer que o ama e estava disposta a ter algo com ele, que deixaria seu senso de dominadora para lá caso fosse necessário, que tudo o que ela queria era ele.
Mas o orgulho, a merda do orgulho a impedia disso, não a deixava ir atrás do seu amor.
Nessa semana interminável, ela não foi trabalhar como acompanhante em nenhum dia, ela dispensou todos seus antigos clientes e deixou claro para os futuros possíveis clientes que não estava mais no mercado. Depois de uma longa conversa com Luke ela optou por isso, mesmo que sem Poncho em sua vida ela não queria mais isso; de um tempo para cá foi perdendo a graça e o sentido para ela.
Alfonso tinha tido suas 7 piores noites de toda a vida. Não conseguia fechar os olhos sem ver o olhar azul e vivo dela, sem ver as bochechas rosadas de desejo dela estirada em sua cama, sem lembrar do corpo dela se encaixando ao dele. Se fizesse um minimo esforço era capaz de sentir o pequeno corpo da modelo se moldando ao dele, podia sentir o toque quente dela em sua pele, ela mesmo sem saber tinha descongelado o seu coração de pedra.
Tudo o que ele mais queria era te-la em seus braços, abraça-la e beija-la com todo o amor e paixão que o consumia. Mas não. Não daria o braço a torcer para ir atrás, mesmo que isso significasse sofrer em silêncio por dias a fio.
Como ambos estavam vivendo em modo avião, foram quase que automáticamente ao Coutnes, o restaurante italiano mais conceituado de Manhattan. Era o preferido de ambos, a pesar de nunca terem ido juntos até ele.
Stormy Harondale ficou em uma mesa do terraço, amava sentir a brisa fria do inverno que se aproximava, era um bom calmante. Alfonso Herrera foi alocado em uma das 3 mesas exclusivas. No terraço.
Assim que pisou no piso de madeira cara, Alfonso deu de cara com a loira que tanto atormentava seus pensamentos. Instantâneamente travou a mandíbula e cerrou os punhos até ter os nós dos dedos brancos.
Anahí virou o rosto para tirar o cabelo de sua vista quando seus olhos azuis encontraram um par de olhos verdes nublados.
A terceira mesa ainda não tinha sido ocupada, estavam apenas Poncho e Any. O único som audível era o de suas respirações descompensadas e do choque do vendo gelado.
-Pocho- ela sussurou mais para sí mesma do que para ele.
Ele não respondeu, ela não sabia, assim como ele, como reagir. Na quele momento todo seu orgulho e ego foram embora, ela sabia qe hora ou outra teria que enfrentar a situação, não podia viver assim.
Alfonso se mantinha estagnado, não pensava em nada, apenas sentia seu coração bater quase para fora de seu peito, tinha certaza que ela ouviria a qualquer momento.
A loira então se aproximou dele. Com passos lentos e elegantes, movia seus Loubutains até o moreno engravatado Era agora ou nunca.
-Sei que agora você deve estar me odiando, mas por favor, por tudo que vivemos ateé aqui me ouça- o homem se manteu em silêncio, o olhar frio e indiferente não foi acompanhado por nenhuma palavra. Any então considerou seu silêncio como um passe para prosseguir, e assim o fez- Eu vou te contar tudo, tudo e se no fim não quiser mais saber de mim tudo bem; vou te respeitar. Sei que o que fiz foi errado, você não faz idéia de como estou arrependia, mas mais do que a culpa, a suadade me corroi.
-Quando eu tinha 16 anos foi morar com Luke, você sabe dessa história, o que você não sabe é que eu me chamo Anahí. Tudo que lhe contei aquele dia é verdade, acotece que com o tempo começaram a surgir oportunidades para mim como acompanhante, não tinha nada a prder, nunca tive nada ao que me apegar ou me preoculpar com a opnião. Até agora, até você aparecer na minha vida e como nenhum hoemem antes conseguir me mudar, conseguir me hipnotizar. Semana passada, quando tudo aconteceu eu senti o chão me engolir, aquelo foi necessário para eu entender o que eu estava sentindo, o que estava acontecendo comigo.- ela suspirou e sem tirar os olhos azuis e verdes de batalha continuou a falar- Eu te amo. Porra, como eu te amo, você faz idéia de como isso é complicado? Eu, logo eu estou de joelhos por alguém. Eu saí do programa de acompanhantes, abandonei esse meio e agora estou aqui te pedindo desculpa por tudo, pela mentira e pela indiferança. Eu estou na sua frente implorando por uma chance de ser feliz, de te fazer feliz, porque me dei conta de que só vou ser feliz se estiver ao seu lado, seno sua. Só sua. Porque eu te amo, amo como nunca pensei ser possível. Eu quero outra chance, por favor- ela suplica olhando no fundo os olhos dele, como se pudesse ver sua alma mesmo com as lágrimas nublando sua visão.
Ficaram se olhando por minutos a fio, apenas ouvindo seus corações e respirações. Os olhares em nenhum momento se desencontraram, Alfonso se manteve em silêncio. Com o tempo calado, Anahí tomou como uma rejeição.
Com a cabeça erguida pegou sua bolsa na musa e rumou para a escada que dava acesso a saida do terraço.
Antes que pudesse por o pé no primeiro degrau, sentiu a grande mão de Poncho envolver seus ombros e a puxar para sí. Ele tomou sua boca com tamanha paixão e devoção, enrrolou a mão dos fios longos dela enquanto a outra acariciava com amor a cintura fina. Ela o abraçou com força, como se não quisesse o deixar sair nunca mais de seus braços.
-Eu quero Anahí- o moreno falou abrindo os olhos lentamente. Tinham as testas encostadas uma na outra e os corpos quase fundidos em um só, ele testou o nome dela, o real nome dela em seus lábios e gostou da sensação- Eu te amo e porra, quero tentar quero fazer dar certo, eu te quero por inteiro e quero ser seu por inteiro. Porque eu te amo.
Os olhos antes tristes estavam agoras cheiro de amor e felicidade. Se envolveram em outro beijo apaixonado. O amor, ele é capaz de tudo.
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E AQUI CHEGAMOS AO FIM DE MAIS UMA HISTÓRIA, AINDA POSTAREI O EPÍLOGO MAS DESDE JÁ QUERO AGRADECER A CADA UM DE VOCÊS POR ESTAREM COMIGO ATÉ AQUI,VOCÊS NA NOSSA PRÓXIMA HISTÓRIA, "DEIXE-ME IR".🥰