❝ᴜᴍ ʀᴏᴍᴀɴᴄᴇ ᴇɴᴛʀᴇ ᴏᴘᴏsᴛᴏs ᴘᴇʀғᴇɪᴛᴏs. ᴀ ᴠᴇʀᴅᴀᴅᴇ ᴇsᴄʀɪᴛᴀ ɴᴏ ᴍᴇɪᴏ ᴅᴀs ᴍᴇɴᴛɪʀᴀs❞
Lili Reinhart é uma jovem de vinte e dois anos, com uma vida 'perfeita'.
Com o seu futuro traçado pela mãe, desde as roupas que veste, até a faculdade que cursa, ela não pr...
AVISO IMPORTANTE: Os capítulos anteriores se encontram na conta: BaabyziinhaaSH. Que é a minha antiga conta, a qual perdi e não tenho mais acesso. Por isso essa fanfic e todas as outras inacabadas serão atualizadas aqui nessa conta, minha atual no caso. E é isso, aproveitem a leitura.
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ᴄ ᴏ ʟ ᴇ s ᴘ ʀ ᴏ ᴜ s ᴇ ᴘ ᴏ ᴠ 's -
O curso é sensacional. Aprendi várias técnicas novas em duas semanas, ou seja, quatro aulas. Conheci algumas pessoas novas. Mas os únicos com quem me dei bem mesmo, foram Drew e Maggie. A mina além de ser gata, curte tatuagens. Drew é gente boa e adora motos.
Madelaine e eu trocamos algumas mensagens nesse meio tempo. Mas estou fazendo o máximo que posso para que ela não leve as coisas para o lado errado. Zoé continua grudenta. Me manda mensagens vinte e quatro horas por dia e adora me pedir carona. Sobre a guangue, bem, está tudo como antes. Calmo e tranquilo.
Sobre Lili... decidi que iria dar um tempo a ela. Não a vi muito esses dias, após a recaída que ela teve. Se mostrando alguém vulnerável também. Então, a deixei em paz nesses dezesseis dias.
...
Encarei meu pai, ele estava na cozinha, apoiado no balcão e pegando alguns guardanapos. Franzi o cenho para o desespero e alvoroço dele ao tentar pegar o papel. Assim que conseguiu, ele passou no... rosto? Sim, ele passou no nariz, não estou ficando louco.
Me aproximei dele e vi o papel sujo de sangue, o seu nariz estava manchado pelo mesmo também. Arregalei meus olhos e olhei para o meu pai.
ㅡ Pai, o seu nariz... -Me perdi no meio das palavras.
ㅡ Está tudo bem. Isso é normal... -A voz dele está rouca e ele parece exausto.
ㅡ Normal?! Nunca vi isso acontecer com você antes -Exclamei, vendo ele jogar o guardanapo no lixo.
ㅡ É a idade, Cole. Se preocupe com sua faculdade, eu sei me cuidar -Exasperou, logo depois me deu as costas e subiu as escadas, quase se arrastando. De repente senti minhas pernas e mãos trêmulas. Medo. Pela primeira vez em anos eu estava com medo. Posso ter minhas desavenças com ele, mas é o meu pai, eu o amo acima de tudo.
Suspirei e peguei a chave da minha moto. Ignorei as ligações e mensagens que estavam me mandando. Preciso de um tempo sozinho. Dirigi por cantos de Nova Iorque que eu nem imaginei que existiam. Quando parei em um parque, estacionei e caminhei pela grama, até ver uma árvore frondosa, em um lugar um pouco mais silencioso e afastado.
Fui até lá e me sentei, encostando minhas costas no tronco. Eu estava me sentindo sufocado. Sabe aquela sensação de arrependimento, medo? Quando você sente que vai se afogar a qualquer momento, mas não sabe o que fazer? Estou me sentindo assim, e é a primeira vez. O que torna tudo mais assustador para mim.
