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Cole Sprouse Pov's•

Entrei na cafeteria e de cara vi Lili atrás do balcão.
Assim que percebeu minha presença, sorriu e caminhou até a minha mesa.
São cinco e meia, daqui a pouco ela será liberada.

ㅡ Uau. Mas que garçonete gata -Brinquei, ela riu e revirou os olhos.

ㅡ Babaca.

ㅡ Ninguém fora mim fez esses tipos de comentários à você, certo?

ㅡ Claro. Não deixaria ninguém ter essa ousadia -Ela afirmou.

ㅡ Só eu posso? -Perguntei sorrindo.

ㅡ Estou pensando.

ㅡ Bem... meu pedido é apenas um cappuccino -Ela anotou no bloquinho.

ㅡ Ok. Depois eu quero conversar com você -Lili disse.

ㅡ Certo. Faltam apenas trinta minutos para você ser liberada mesmo -Falei. Ela assentiu e voltou para o balcão.
Após alguns minutos a loira trouxe meu cappuccino e eu fiquei sentado naquela mesa até ela ser liberada.
A garota do caixa não parava de me encarar, em uma espécie de paquera.
Evitei olhar na direção dela.
...

ㅡ O que houve? -Indaguei, apoiando-me na minha moto.

ㅡ Ah. Nada demais. Meu pai se desculpou comigo. Disse que se eu quisesse ele voltaria a pagar minha faculdade. Mas eu neguei -Ergui minhas sobrancelhas, surpreso.
Mas não contive o sorriso.
Orgulhoso.
Eu estou orgulhoso dela.

ㅡ Assim que se faz -Falei, puxando a loira pela cintura.
Ela sorriu e colou nossos lábios.
Chupei sua língua e apertei seu quadril.
Quando Lili se entregou a mim, eu achei que estava no céu.
Sentir ela de forma mais íntima só me deixou mais submisso e entregue a ela.
E não tenho vergonha de dizer isso.
Lili me tem na palma da mão.

ㅡ Como está o seu pai?

ㅡ Você pergunta sobre meu pai logo agora? -Ela riu.

ㅡ Vamos, responda! -Mandou.

ㅡ Ele está bem.

ㅡ Fazendo a dieta e tomando o remédio direitinho?

ㅡ Sim. Ele gostou muito de você, á propósito.

ㅡ Hum... isso é bom -Ela murmurou- Ok. Eu preciso ir. Meu pai quer jantar comigo hoje. Ele está empenhado nesse projeto de "desculpas".

ㅡ Só desejo que ele seja sincero com você -Admiti, colocando uma mecha do seu cabelo atrás da sua orelha.

ㅡ Ele está sendo. Meu pai não tem a mesma índole cruel e amaldiçoada da minha mãe -Respondeu, beijando meu queixo.

ㅡ Ainda bem -Sussurrei.
Nos despedimos após longos amassos.
Parece difícil me afastar dela agora.
É como se uma parte de mim, fosse junto dela.
Eu nunca me senti assim antes, com relação à uma garota.
A única vez, foi quando minha mãe morreu.
Ela levou metade do meu coração.
E agora a outra metade, está se doando para a Lili.

Lili Reinhart Pov's•

Depois de jantar com o meu pai, eu fui para o meu quarto bem mais leve em relação à ele.
Conversamos sobre o curso que quero fazer agora.
Psicologia.
Ele me apoiou e contou um pouco sobre o seu trabalho também.
Foi um diálogo suave e agradável. Como antes.
E isso me deixou aliviada.

[...]

Acordei com o meu celular tocando sem parar.
Olhei para o visor e um número desconhecido brilhava na tela.
Franzi o cenho e aproximei o aparelho para o meu ouvido.

ᴛʜᴇ ɢᴏᴏᴅ sɪᴅᴇ ᴏғ ᴛʜᴇ ᴄᴏɴᴛʀᴀᴅɪᴄᴛɪᴏɴ ➳ sᴘʀᴏᴜsᴇʜᴀʀᴛ (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora