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Lili Reinhart Pov's•

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Lili Reinhart Pov's•

Levantei da cama e vesti minha roupa.
Já são oito horas da noite.
Cole abriu seus olhos devagar ao perceber minha movimentação.

ㅡ Ué. Fica mais um pouco -Pediu.

ㅡ Eu adoraria, Cole. Mas tenho que ir para casa. São oito da noite -Ele arregalou os olhos.

ㅡ Caralho. O tempo passou rápido -Ele murmurou desanimado.
Sorri suavemente e me aproximei da sua cama.
Agachei ao seu lado e beijei seus lábios.
Distribuindo selinhos pelo seu rosto e depois cheirando seu pescoço.
Merda. Eu... amo esse garoto.
Merda!
Eu amo o Cole.

ㅡ Eu vou voltar para você -Sussurrei submersa em pensamentos.

ㅡ Por que está falando dessa forma, linda? -Prendi minha respiração.
Não sei se entro em um colapso por ele ter me chamado de linda, de uma forma encantadora e carinhosa.
Ou se entro em desespero pelo que falei e pela sua pergunta aberta.

ㅡ Ah, eu... quis dizer que vou voltar para você. Amanhã, depois, e depois, e depois, e sempre! -Afirmei, sorrindo.
Ele sorriu também, mas eu pude ver a faísca de confusão nos seus olhos dilatados.

ㅡ Eu realmente quero muito isso -Cole respondeu.
O beijei mais uma vez antes de levantar e abotoar minha calça jeans.

ㅡ Já vou indo. Te mando mensagem, ok? -Ele assentiu.
Limpei seus ferimentos e depois saí de seu quarto.
Me despedi do seu pai, peguei meu carro e comecei o percurso até minha casa.
Só quero chegar no meu quarto, me jogar na cama e chorar até amanhã.
Eu preciso.
Minha garganta está doendo tanto, meus lábios tremem constantemente, meus olhos ardem e minhas mãos estão trêmulas.
Faz tempo desde a última crise de ansiedade que eu tive.
Mas minha mãe tem o poder de desencadeá-la apenas com um olhar.

Ela sempre colocou muita pressão em mim.
Me humilhou e constrangeu muito.
Se auto promovendo e me diminuindo na frente de qualquer pessoa.
Chega a ser inacreditável.

Entrei em casa e vi meu pai no sofá.
Me aproximei para cumprimentá-lo.

ㅡ Boa noite, pai -Me abaixei para abraçá-lo.

ㅡ Filha. Como o seu amigo está? -Perguntou, fechando o seu notebook.

ㅡ Bem. Graças a Deus.

ㅡ Sim.
Lil, eu... sua mãe me disse algo, e eu fiquei um pouco surpreso. Decidiu ir para a Europa com ela? -Respirei fundo.
Merda. Eu sou a pior mentirosa que pode haver.

ㅡ É... sim. Pai, eu... desculpe por não falar antes -As palavras saíram rasgando minha garganta. Eu não queria pronunciá-las.
Meu pai sorriu tristemente.
Outra parte que me dói muito, além do Cole.

ㅡ Tudo bem, querida. Eu entendo que seu sonho seja se tornar uma modelo -Não.
Não é! Isso é o sonho da Meredith!

ㅡ É... pai, eu vou subir, ok? -Ele assentiu.
Caminhei em passos apressados até as escadas.
Antes mesmo de chegar no meu quarto, o primeiro soluço escapou.

Tranquei a porta e escorreguei pela mesma, até sentar no chão.
Joguei minha cabeça para trás e abracei meus joelhos.
Querendo sumir.

[Me: Mãe, por favor, essa é a única coisa que eu te peço, me deixe ficar aqui. Por favor! Estou a implorar!] - Digitei com os dedos trêmulos. Céus! Ela tem que amolecer um pouco.

[Meredith: Para de drama! Seu pai terminou um casamento de anos comigo. Eu não morri. Estou bem aqui. Você também não vai morrer. Lili, você sabe que a vida daquele garoto não é a única em perigo, seu pai e suas amigas, as quais eu sempre odiei, podem sofrer também. Mas eu só quero que você quebre o coração dele. Apenas isso.
Tic, tac. Você tem doze horas restantes!] - Gritei por um impulso e joguei meu celular na parede.
Mas que raiva!
Eu nunca me senti tão encurralada e sufocada como agora.
Quero contar para alguém e pedir ajuda, mas... ela não brinca em serviço, e agora ela ameaçou a todos.
Por que ela quer que Cole saia machucado?
Por que essa amargura?

ㅡ Filha, você está bem? -A voz do meu pai ecoou do outro lado da porta.
Limpei minhas lágrimas rapidamente e levantei.

ㅡ Pai, está tudo bem sim. Só me assustei com... um bicho que passou aqui na janela. Mas ele já foi embora -Menti.

ㅡ Ah, ok. Tranque sua janela e qualquer coisa é só me chamar.

ㅡ Certo. Vou fazer isso -Minhas mãos estão suando frio e meu estômago está corroendo.
Respirei fundo e fui para o banheiro.
Tomei uma ducha, e quando terminei, saí e vesti um pijama.

Peguei meu celular no chão e só então percebi a merda que fiz.
Ele está todo quebrado, e simplesmente não quer ligar.
Gemi exausta e caminhei até a minha janela.
Sentei na mesma e observei a lua do lado de fora.

Já sei o que vou fazer para que Cole não me esqueça tão facilmente.

•••

ᴛʜᴇ ɢᴏᴏᴅ sɪᴅᴇ ᴏғ ᴛʜᴇ ᴄᴏɴᴛʀᴀᴅɪᴄᴛɪᴏɴ ➳ sᴘʀᴏᴜsᴇʜᴀʀᴛ (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora